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Sebastian Vettel fala sobre possível volta à Red Bull e destaca condição chave

Vettel admite interesse no cargo na Red Bull, mas exige clareza sobre as responsabilidades da função

Nas últimas semanas foi muito abordada a possibilidade de Sebastian Vettel retornar para a Fórmula 1. O ex-piloto é escalado para o cargo de consultor da Red Bull, para substituir a função de Helmut Marko. No entanto, o alemão revelou que precisa de algumas informações antes de concordar com esse retorno.

Logo depois do GP da Inglaterra, Christian Horner foi demitido do posto de chefe de equipe. Além disso, o time ganhou um novo “comandante”, Laurent Mekies recebeu uma promoção depois de comandar a Racing Bulls desde 2024.

Com todas essas reviravoltas, esse retorno de Vettel é visto com bons olhos. O alemão já tinha indicado que algumas conversas com Marko foram realizadas, mas ele ainda não estava comprometido para assumir o papel.

“Conheço Helmut muito bem e também mantemos contato”, disse Vettel à Auto Motor und Sport.

“Antes que isso se concretizasse, primeiro eu teria que ter consciência do tipo de tarefa que preciso realizar, e a decisão dependeria muito disso. Certamente, possuo certa competência devido à minha experiência e ao meu perfil.”

Vettel tem pensado na área de gerenciamento de carreira de jovens pilotos, como seu ex-companheiro de equipe, Mark Webber. Como mentor, o australiano acompanhou de perto Oscar Piastri e conseguiu auxiliar o competidor para correr pela McLaren por estar acompanhando o mercado de pilotos.

“Como um jovem talento, pode ser extremamente valioso ter alguém por perto que possa ajudá-lo, mas não no sentido de dizer onde você deve frear, virar ou como atacar a zebra. O piloto tem que ser capaz de fazer isso sozinho, mas o importante é o aconselhamento mental.”

Ao longo do tempo de Marko na Fórmula 1 com a Red Bull, ele desempenhou esse papel de auxiliar a equipe na definição dos jovens pilotos. O time austríaco, embora tenha “queimado” alguns talentos nos últimos anos, ainda importou vários competidores para o grid, que foram contratados por outros times.

“Os quatro pilotos que estão no topo da Fórmula 1 podem se tornar campeões mundiais. No final, porém, será apenas um, e isso também tem sua razão para acontecer. Não se pode mudar as pessoas, só se pode expandir seus pontos fortes e trabalhar seus pontos fracos.”

“Você também não deve tentar moldar um piloto para ele se tornar o próximo [Lewis] Hamilton ou [Michael] Schumacher a partir de um piloto, isso não funciona. É mais uma questão de perceber a pessoa, em vez de aconselhá-la a abandonar uma característica e adotar outra.”

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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