Nesta terça-feira (27) os pilotos e equipes da Fórmula 1 completaram o segundo dia de testes de pré-temporada. Pela manhã, Lewis Hamilton registrou o melhor tempo, mas foi Carlos Sainz que fechou o dia na liderança.
O dia foi marcado mais uma vez pelas baixas temperaturas e além do vento, a chuva também se fez presente. Na coleta de dados realizada pela manhã, a chuva também marcou presença e atrapalhou um pouco as equipes, que precisaram ficar por cerca de 40 minutos reclusas nos boxes.
Como mencionado antes dos testes, cada uma das equipes pode escolher os jogos de pneus e optar se queria contar com alguns compostos de pista molhada, mas não era uma obrigação. Os times se concentraram em solicitar mais compostos da gama dura C1-C2 e principalmente o C3, pois são compostos que já são trabalhados em provas da categoria no Bahrein. Apenas Esteban Ocon completou alguns giros usando um conjunto de pneus intermediários.
Levando em consideração a região que os testes estão sendo realizados, as equipes foram pegas de surpresa com temperaturas baixas e com a chuva. Depois do choque inicial, a sessão evoluiu e mesmo com uma garoa fina aparecendo em diversos momentos do dia, os pilotos seguiram os seus cronogramas.
Carlos Sainz (Williams) e Liam Lawson (Red Bull) foram escalados para fazer um dia completo de atividade com os seus respectivos times. O espanhol completou 127 voltas ao longo do dia e ainda foi o competidor a registrar o melhor tempo, com a marca de 1m29s348, superando a marca que era de Lewis Hamilton (1m29s379) obtida pela manhã.
Após um primeiro dia marcado por vários testes aerodinâmicos, as equipes aparentavam estar ainda mais focados na simulação de corrida, mas em um cronograma que permitisse os seus competidores serem mais ousados. Na sessão vespertina os competidores atacavam mais as zebras e pareciam tentar extrair mais ritmo dos carros.
A quilometragem esteve mais uma vez em foco, assim como a realização de stints mais longos, trabalhados principalmente com os pneus duros e médios.
Sainz completou a sua participação nos testes de pré-temporada, já que a sexta-feira ficou reservada para a coleta de dados realizada por Alexander Albon. Quem acompanhava a sessão, até ficou esperando Sainz ser liberado para o traçado com um jogo de pneus macios – C5 ou C6 – para executar voltas em modo de simulação de classificação, mas não aconteceu.
Liam Lawson, que testava pela Red Bull, até foi liberado no final do dia com um jogo novo de pneus médios, mas como o controle de corrida resolveu mais uma vez testar as sinalizações de pista – se planejava um giro rápido com os pneus novos, não aconteceu.
Sobre os testes do neozelandês, desde o primeiro dia, os pilotos da RBR têm se mostrado confortáveis com o desempenho do carro. O RB21 buscou levar para a pista soluções de problemas enfrentados com o modelo de 2024, para que seja possível trabalhar melhor com as configurações escolhidas.
No entanto, Lawson perdeu algum tempo valioso dos testes, além da chuva, surgiu um problema de “perda de pressão da água do motor”, que fez com que o carro ficasse um bom tempo parado nos boxes.
Em termos de pneus, como já citado no texto, os pneus do tipo C3, foram os mais usados: as equipes juntas completaram 767 voltas, apenas com este composto.
Neste segundo dia de testes, as equipes fizeram um total de 1258 voltas.
Além do pneu intermediário que surgiu ao longo da sessão, o C4 também apareceu na atividade, somando 30 voltas, com a utilização por Nico Hülkenberg, Carlos Sainz e Charles Leclerc.
Os outros pneus mais usados, foram o C2 (238 voltas) e o C2 (210 giros), sendo a escolha mais comum no circuito, pelas características do traçado. Yuki Tsunoda fez 25 voltas com um conjunto de pneus C1.
A McLaren poderia tranquilamente estar no topo da tabela nesta quinta-feira, mas novamente Lando Norris repetiu alto que tem se tornado comum para a equipe de Woking: testes de setores independentes, abortando a volta rápida na sequência.
O britânico fez várias saídas, próximo ao final do dia, mas retornava aos boxes, antes de completar o giro passando pela linha de largada. A McLaren inicialmente aparentava alguns problemas, pois tanto Oscar Piastri, como Lando Norris, levaram tempo para iniciar a coleta de dados e registrar uma volta cronometrada. No entanto, a equipe, aparentemente, tinha algumas coisas para esconder nessa pré-temporada.
No final do dia, vários companheiros de equipe ficaram próximos na tabela de tempos, chamando a atenção para desempenhos semelhantes com o mesmo composto.
O terceiro dia e último promete ter um teste de classificação, provavelmente mais executado no fim do dia, quando a pista estiver mais emborrachada.
Voltas completadas no segundo dia de testes
- Mercedes – 158
- Racing Bulls – 140
- Sauber – 136
- Haas – 135
- Ferrari – 128
- Williams – 127
- McLaren – 121
- Alpine – 120
- Aston Martin – 102
- Red Bull – 91
Volta completadas somando os dois dias de pré-temporada no Bahrein
- Mercedes – 306
- Haas – 295
- Racing Bulls – 294
- Ferrari – 269
- Alpine – 260
- Williams – 258
- Sauber – 250
- McLaren – 239
- Red Bull – 223
- Aston Martin – 190
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