A McLaren deixou o Azerbaijão ocupando a quarta posição do Campeonato de Construtores, após ser ultrapassada pela Ferrari. Antes das atividades de pista começarem, esperava-se que o carro da McLaren se comportasse melhor em Baku, mas a classificação não foi tão boa, Daniel Ricciardo bateu no Q2, enquanto Lando Norris que avançou para o Q3, mas começou a prova da sexta posição, ao mesmo tempo que Charles Leclerc era o pole da prova e Carlos Sainz tinha garantido o quinto lugar para o início da corrida.
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E quanto a prova terminou, cada piloto da McLaren, ficou próximo à um dos pilotos da Ferrari, marcando o time e realizando uma ‘contenção de danos’, como disse Andreas Seidl, chefe de equipe da McLaren depois do GP do Azerbaijão.
“Se você começar em P9 e P13 e estiver depois das primeiras curvas em P12 e P13 e então terminar em P5 e P9, apenas uma posição atrás de cada uma das Ferraris, é claramente uma contenção de danos”, disse Seidl.
“No final, precisamos terminar o sábado bem e então nossos domingos serão muito mais fáceis porque acho que teremos ritmo para correr mais à frente.”
A Ferrari apresentou um bom ritmo em Mônaco (uma pista que era ideal para o seu carro), mas também conseguiu desempenhar um bom trabalho em Baku. O time italiano acredita que as próximas etapas serão mais difíceis, o que pode ajudar a McLaren. Mas em outro texto aproveitei para falar sobre os números da Ferrari e como o 4º lugar conquistado por Leclerc tem ajudado muito a equipe nesta disputa.
“Mais uma vez, tivemos um bom trabalho dos pilotos e da equipe para manter a cabeça calma em uma corrida complicada. Portanto, estamos muito felizes por termos perdido apenas quatro pontos para a Ferrari hoje, o que foi um bom resultado depois de um sábado decepcionante.”
A bandeira vermelha provocada por Max Verstappen ajudou Lando Norris, o piloto estava na sétima posição e conseguiu saltar para o quinto lugar, tendo a chance de ficar próximo de Charles Leclerc.
“Acho que se tivesse sido uma corrida normal, está claro que a Mercedes e a Red Bull teriam sumido. Mas acho que se tivesse sido uma corrida normal, poderia ter sido muito interessante ver a degradação dos pneus da Ferrari”, disse Seidl.
“É tão difícil dizer o que seria possível numa corrida normal e também difícil dizer o que teria acontecido se tivéssemos terminado a classificação onde deveríamos estar, em termos de desempenho do carro. Mas no final, isso não conta. Precisamos nos reunir no sábado e no domingo e é para isso que temos que trabalhar. Então você obtém os resultados que merece como uma equipe e esse é o nosso foco.”