Rumores de uma união da Aston Martin com a Honda estão circulando na imprensa europeia, a parceria pode ser anunciada em breve.
A Honda tinha anunciado a sua saída da Fórmula 1, mas ela não deixou a categoria completamente. A fornecedora de motores ainda está trabalhando com a Red Bull e a AlphaTauri, oferecendo suporte técnico aos times, mas não conseguiram estender a parceria para o novo regulamento de motores. O time austríaco por sua vez, passou a desenvolver o próprio motor como Red Bull Powertrains e formou uma parceria com a Ford para a nova era da categoria.
Para o novo ciclo de unidades de potência na Fórmula 1, Mercedes, Ferrari, Alpine, Audi, Ford e Honda se comprometeram com a categoria.
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Tentando permanecer na categoria, a Honda tem buscado um novo time parceiro. A fornecedora de motores teria conversado com outras equipes do grid, mas não obteve sucesso, porém, acredita-se que Honda e Aston Martin devem estar juntas a partir de 2026 e o anúncio está próximo de acontecer. A Aston Martin atualmente utiliza os motores da Mercedes, além do câmbio e suspensão. A proximidade da AM com os alemães é grande.
A Mercedes possuí uma participação minoritária no grupo automotivo da Aston Martin Lagonda, mas eles também têm uma parceria técnica para soluções, além do fornecimento de motores.
Porém, a Aston Martin tem investido não apenas em uma fábrica bem estruturada, como na contratação de pessoas. A união com a Honda faz sentido pois a fornecedora japonesa estava em busca de uma equipe estável e com recursos.
O novo regulamento de motores para 2026 foi pensado para atrair mais fornecedoras de unidade de potência. A Honda se interessou no que foi apresentado para os próximos anos da categoria, principalmente por conta dessa base mais sustentável.
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O time britânico deu um salto para 2023, já faturou quatro pódios em cinco corridas e atualmente é a equipe que ocupa o segundo lugar no Campeonato de Construtores. A Aston Martin já demonstrou que tem grandes ambições com o esporte, assim como Lawrence Stroll.
Quando a Honda retornou à Fórmula 1, trabalhando com a McLaren entre 2015 e 2017, várias falhas aconteceram. A Honda precisou saltar para a Red Bull, trabalhando primeiro com a Toro Rosso em 2018, para preparar a unidade de potência que equiparia o carro dos austríacos no ano seguinte. Alguns problemas aconteceram, mas a Honda conseguiu se desenvolver para fornecer uma unidade de potência confiável e competitiva ao mesmo passo que a Red Bull tentava retornar ao topo.
Quanto à Fernando Alonso, obviamente muitos se perguntam sobre a possibilidade de ver o piloto espanhol guiando um carro novamente com um motor Honda, depois de todos os problemas e críticas tecidas pelo piloto. Mas Alonso talvez não esteja na categoria quando o novo regulamento de motores for iniciado. O bicampeão deve aproveitar a boa fase entre Aston Martin e Mercedes, sem se preocupar com as mudanças que estão por vir.