A Fórmula 1 retorna neste fim de semana para a realização do GP da Turquia, a 14ª prova do calendário de 2020. O “Istanbul Park” foi utilizado pela primeira vez em 2005 e permaneceu até a temporada de 2011, então já tem um tempo que a Fórmula 1 não utiliza o circuito.
E assim como no GP de Portugal, a Pirelli optou pela gama mais dura para o circuito, mas utilização a configuração de sete pneus macios, três médios e três duros. Normalmente a fornecedora italiana disponibiliza oito macios, três médios e dois duros. A alteração é para respeitar as características da pista, o circuito da Turquia estressa muito os compostos, além disso a tração, downforce e as força lateral são muito elevadas.
Os pneus que vocês já conhecem podem ser identificados na pista como C1 (faixa braca – duro), C2 (faixa amarela – médio) e C3 (faixa vermelha – macio). O circuito da Turquia foi asfaltado recentemente, mudando um pouco as características já eram conhecidas, como faltam dados sobre a nova superfície a Pirelli vai com a escolha mais conservadora disponível.
Devemos ficar atentos a curva 8 da Turquia que inspirou a curva3 de Sochi, ela exige muito dos pneus, mas especialmente do dianteiro direito. A pista vai estar verde e sem categorias de apoio, a Fórmula 1 pode enfrentar mais dificuldade.
Pensando na última prova, foram vistas diversas ultrapassagens e naquela época Sebastian Vettel venceu a prova com a Red Bull após realizar quatro parada nos boxes.
Nos comentários de Mario Isola sobre o retorno da Fórmula 1 para Istambul: “A Turquia é mais um novo local neste fascinante calendário de Fórmula 1 de 2020 e embora seja um lugar onde já estivemos antes, podemos considerá-lo um circuito totalmente novo para nós, especialmente porque não temos experiência neste novo asfalto.”
“Para os pneus esperamos que a Turquia seja um desafio em termos de cargas de energia, razão pela qual mudamos a disponibilidade dos compostos mais duros, assim como fizemos em Portimão, embora o novo asfalto possa ser menos severo do que esperávamos”, continuou Isola.
“Como tem acontecido frequentemente este ano, a informação recolhida nos treinos livres será absolutamente crucial, em termos de avaliação não só da degradação, mas sobretudo do desgaste num layout tão exigente. Claro, nenhuma menção ao Istanbul Park estaria completa sem falar sobre a Curva 8, que este ano provavelmente será superado pela última geração de carros de Fórmula 1 de alta resistência aerodinâmica, aumentando as cargas sobre os pneus. Não vai ser uma corrida fácil para eles, então encontrar o nível certo de gerenciamento de pneus será crítico.”