A Fórmula E segue para o Brasil, a prova será disputada no dia 16 de março no Sambódromo do Anhembi. Os preparativos para a segunda edição do e-Prix de São Paulo estão a todo vapor.
Com o encerramento do carnaval de São Paulo, o circuito já começou a ser montado neste último domingo. Os blocos de concreto estão sendo posicionados e agora a organização corre contra o tempo para deixar tudo preparado, afinal, em menos de um mês a categoria utilizará o circuito para disputar a 4ª etapa da 10ª temporada.
Na prova disputada em 2023, foi observado um bamp na reta oposta, algo que acabou gerando boas fotos, mas gerou uma adequação para a corrida deste ano. O traçado para a etapa em questão permanecerá o mesmo, a modificação da retirada do bump ocorreu na Avenida Olavo Fontoura.
“O circuito em geral é o mesmo do ano passado. Em tese, melhor, com pequenos ajustes que a FIA permitiu, mas em linhas gerais como circuito é o mesmo. No ano passado a prova foi muito quente, foi um dos dias mais quentes da história. É claro que não temos como prever que este será o mesmo cenário para o ePrix este ano, porém, sabemos que na Fórmula E quanto mais quente, mais energia será gasta pelos pilotos, principalmente em uma pista com as configurações como a nossa, com longas retas”, explicou Guilherme Birello, organizador local do E-Prix de São Paulo.
Os competidores ganharão mais um ponto de ultrapassagem ao final da segunda reta, além de terem mais um ponto para guiar em pé embaixo. No entanto, está é uma prova que os competidores e suas equipes também precisam ficar atentos ao gerenciamento de energia, principalmente em um traçado de rua de alta velocidade.
O piloto brasileiro Sergio Sette Câmara, reforçou essa necessidade de saber gerenciar a bateria ao longo de toda a prova para obter um bom desempenho no e-Prix de casa.
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“É uma pista que demanda muito mais energia. Quando a gente vê retas longas, quer dizer um grande percentual da volta é feito com o pé no fundo, ou seja, acelerando o máximo. Isso drena a bateria e é um momento da volta que você não pode fazer nada, você está andando em linha reta, pé no fundo. Cada segundo que eu passo ali naquela reta é um segundo que o meu carro está gastando mais do que outros, por não ser tão equilibrado quanto a maioria dos demais carros do grid em termos de ritmo de corrida e gerenciamento de energia. Então isso beneficia muito os carros equilibrados, principalmente os carros da Porsche e da Jaguar”, explicou Sette Câmara.
Na pista, 22 carros e 11 equipes vão participar da prova, em busca por um bom resultado e na tentativa de vencer no Brasil. Foram disputadas três etapas, o campeonato segue demonstrando que será bem acirrado mais uma vez, até o momento tivemos três vencedores diferentes.
O traçado conta com 2.93 km, composto com três grandes retas e 11 curvas, representando um grande desafio para os competidores. Na reta principal, aquela mesma via que é usada pelas escolas de samba, será realizado um trabalho especial para que os carros possam contar com aderência e não dificulte as batalhas.
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No e-Prix de 2023, a corrida foi repleta de emoção, com 11 trocas de liderança e 114 ultrapassagens. A corrida foi definida nos últimos metros, com o neozelandês Mitch Evans se defendendo dos ataques de Nick Cassidy (na época na Envision) para faturar a vitória. A Jaguar mostrou muita força ao longo de todo o campeonato, mas os erros de Sam Bird não possibilitaram o time a faturar o título da temporada.
Em breve, a Fórmula E deve anunciar a programação completa do E-Prix de São Paulo. Adquira os seus ingressos para participar do evento.