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O Legado do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos

17 de Julho – O Legado do melhor piloto de Fórmula 1 de todos os tempos - Dia 57 dos 365 dias dos mais importantes da história do Automobilismo

Nacionalidade: Argentino

Nascimento: 24 de junho de 1911, em Balcarce na Argentina.

Faleceu aos 84 anos em 17 de julho de 1995, em Buenos Aires, Argentina.

Títulos: 5 (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957), possui o maior percentual de títulos: 62,5%;

Primeiro GP: GP da Grã-Bretanha de 1950;

Primeira vitória: GP de Mônaco de 1950;

Última vitória: GP da Alemanha de 1957;

Último GP: GP da França de 1958;

08 – Temporadas (1950-1951 e 1953-1958);

51 – Grandes Prémios;

04 – Equipes (Alfa Romeo, Maserati, Mercedes e Ferrari);

04 – Motores (Alfa Romeo, Maserati, Mercedes e Ferrari);

07 – Modelos de Carros (Alfa Romeo 158 em 1950, Alfa Romeo 159 em 1951, Maserati A6GCM em 1952 e 1953, Maserati 250F em 1954 a 1958. Mercedes W196 e o W196s em 1954 e 1955 e Ferrari D50 em 1956);

24 – Vitórias, é o campeão com o maior percentual de vitórias: 47,06%;

46 – Classificações na primeira fila e assim possui o maior percentual de largadas na primeira fila: 94,1%;

29 – Poles Possui o maior percentual de poles: 56.86 %;

23 – Melhores Voltas (45.10 %);

35 – Podiuns e possui o maior percentual de pódios: 68.63 %;

14 – Abandonos (27.45 %);

277.64 – Pontos;

Média de 5.44 pontos por GP;

Média de 34.70 pontos por Temporada;

Total de 1.347 voltas na liderança;

Total de 9.316 kms voltas na liderança;

Total de 3.037 voltas percorridas;

Total de 20 486 kms percorridos;

42 – GPs fora da Fórmula 1 (16 Vitórias e 21 Podiuns);

Alfa Romeo 159 em 1951. Fonte: statsf1.com

Juan Manuel Fangio, durante as oito temporadas que participou ganhou cinco títulos mundiais em (51, 54, 55, 56 e 57) e foi vice-campeão em dois 50 e 53). Correu em 51 Grandes Prêmios, venceu em 24 etapas e foi pole em 28.

Foi o único piloto na história da Formula 1 a ser campeão em 4 equipas diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.

Mercedes W196s em 1954. Fonte: statsf1.com

Considerado por muitos o melhor piloto que a Formula 1 já teve.

Sofreu um acidente em Monza em 1952, batendo o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do seu carro, acabou se ferindo gravemente no pescoço e passou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados, algumas pessoas chegaram a afirmar que sua carreira tinha havia acabado, porém no ano seguinte já estava competindo.

Conquistou o segundo título em 1954, depois de vencer duas corridas com uma Maserati e quatro com uma Mercedes. No ano seguinte, levou seu terceiro título mundial, já em 1956, ele passou a correr pela Ferrari e voltou a conquistar mais um campeonato.

Eu estava em Reims (1958), a treinar para o Grande Prêmio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei ao box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me: – Trocamos os amortecedores! – Mas porquê?, perguntei. – Porque estes nos pagam! – Assim, naquele momento, tomei a decisão de encerrar a carreira. E não me arrependo disso!

Disputando em 1957 novamente pela Maserati, venceu na Argentina, Mônaco, França e Alemanha, onde confirmou seu quinto campeonato mundial, disputando ainda algumas corridas na temporada de 1958, mas decidiu se aposentar no auge da carreira.

Maserati 250F 1957. Fonte: statsf1.com

Dos pilotos que o sucederam de 1958 em diante apenas dois o qual ele abertamente falou que admirava que foram o britânico Jim Clark e brasileiro Ayrton Senna.

Aos 84 anos no dia 17 de Julho de 1995 morreu de insuficiência renal, deixando um legado de vitórias, títulos e inspiração para as futuras gerações.

Este post é uma livre adaptação do post da Débora quando do aniversário do Fangio!

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Erik Araújo

Escreve* também lá no Medium. Torce pro MCFC e SEP. Joga palpites sobre #F1. E, está sempre no #Twitter.
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