Hoje, primeiro de julho, o menino sorriso, Daniel Ricciardo faz 29 anos.
Eu aguardei até a corrida acabar para produzir o texto, porém hoje não foi um dia muito bom para o Australiano.
Primeiramente, vamos falar do nome de Daniel Ricciardo, sempre polêmico. O pai do australiano, Giuseppe “Joe” Ricciardo nasceu na Sicília, Itália, e se mudou para Austrália aos 7 anos de idade. A mãe de Ric é nascida na Austrália, mas tem descendência italiana. O nome dela é Grace.
Daniel Ricciardo tem uma irmã chamada Michelle Ricciardo, tentei encontrar uma foto dela mas não consegui. Aparentemente, a família de Ric se mantém longe das pistas, os pais de Daniel foram vistos pouquíssimas vezes pela mídia.
O pai de Daniel participava de corridas na Australia e Ric o viu correr algumas vezes, a memória mais antiga que ele tem é ter visto seu pai correr em Winneroo, no Barbagallo Raceway (um circuito famoso na cidade).
O Apelido de Ricciardo “Honey Badger” vem de mais um dos bichos esquisitos da Austrália. Em sua aparência, parece bem fofo, mas se torna selvagem e violento quando invadem seu território de forma agressiva ou o incomodam. Em português o chamamos de “Ratel”.
O Ricciardo piloto começou aos 9 anos de idade, em campeonatos de Kart na Austrália, correndo pelo time Tiger Kart Club e permaneceu no time até os 15 anos, quando foi convidado para a Fórmula Ford e terminou sua primeira temporada em oitavo lugar no campeonato.
No ano seguinte, Daniel foi pra Formula BMW Asiática com a Equipe Eurasia Motorsport, conseguindo duas vitórias na sua estréea e uma pole position. Ao final da temporada, foi o terceiro do campeonato
O pulo certo da carreira de Ricciardo chegaria em 2007, quando entrou para a Formula Renault na RP motorsport, no campeonato Europeu e Italiano simultaneamente, focando no campeonato Italiano, terminando em sétimo seu primeiro ano nessa competição.
Em seu segundo ano de Fórmula Renault, Ricciardo entrou no European e no Western European Championship. Onde foi segundo lugar na temporada da primeira categoria e vencedor da seguda, respectivamente.
Em 2009, Ricciardo chegou à Carlin Racing (hoje, equipe onde está o brasileiro Sérgio Sette Câmara na Fórmula 2 e o novo queridinho da Inglaterra Lando Norris), naquele ano Ricciardo tinha 64 pontos na Formula 3 britânica, enquanto o segundo colocado tinha 42 pontos. Ricciardo se tornou então o primeiro campeão australiano da Fórmula 3 britânica desde David Brabham em 1989.
No ano seguinte, Daniel Ricciardo seria companheiro de seu, hoje amigo, Brendon Hartley, na Formula Renault 3.5, onde foi segundo lugar no campeonato, chegou na ultima corrida com 2 pontos atrás do primeiro colocado e 13 a mais que o segundo.
Em 2011, Ricciardo chegou à Formula 1 pela primeira vez, como piloto de testes/reserva da STR, equipe que, em 2010, havia feito testes e se saído muito bem, liderando as baterias da academia de pilotos da Red Bull e sendo 1.3 segundos mais rápido que Sebastian Vettel.
Conforme o ciclo natural das coisas na F1, Ricciardo estreou na STR em 2012, como piloto. Em sua primeira temporada, já pontuou com a STR, em sua corrida em casa. Em 2013, Ricciardo foi o décimo terceiro colocado no campeonato de pilotos, e ganhou o tão esperado prêmio da RBR: foi para a equipe mãe para substituir o também australiano Mark Webber.
Já pela Red Bull Racing, no GP do Canadá, Daniel conquistou a primeira vitoria de sua carreira, história contada aqui:
boletimdopaddock.com.br/dia-18-de-365-dias-dos-mais-importantes-da-historia-do-automobilismo-8o-de-junho-de-2014-danielday-que-se-originou-no-gp-do-canada-de-2014/8908
Ainda em sua primeira temporada na Red Bull, Ricciardo venceu o GP da Hungria e terminou em terceiro no campeonato de pilotos.
Danil Kvyat apareceu na RBR em 2015, correndo bem com Daniel, embora já fosse época do monopólio Mercedes. Nesta temporada, Ricciardo teve dois podiums: Um terceiro lugar na Hungria e outro em Singapura. O curioso é que em 2015, Ricciardo terminou a temporada em oitavo no campeonato de pilotos, e ATRÁS DE Kvyat, porém, este resultado foi influenciado por uma série de problemas técnicos nos carros daquele ano.
Em 2016, Daniel teve uma maré de má sorte, tenho 3 quartos lugares seguidos e uma pole em Mônaco que não resultou em vitória, apenas em um segundo lugar, além de um podium conhecido pelas caras no momento da entrega de troféus.
Daniel ainda foi ao podium na Hungria e na Alemanha, onde rolou o primeiro Shoey do australiano na F1.
O shoey foi repetido na Bélgica (outro segundo lugar) e em Singapura, também em segundo. Sua primeira vitoria da temporada veio na Malásia. O ano de 2016 foi glorioso: Ricciardo terminou o campeonato de pilotos em terceiro lugar.
O ano passado foi um ano difícil na carreira de Daniel e da Red Bull no geral. Muitas quebras e abandonos, porém, o australiano ainda terminou o campeonato de pilotos em quinto lugar, com uma vitoria no Baku e 8 podiums na temporada. Até a ultima corrida, ele era o quarto no campeonato de pilotos, porém, na última corrida saiu com problemas mecânicos, perdendo o quarto lugar para Kimi Raikkonen.
E este ano?
Bem… este ano vamos ver como vai ser, mas até agora, na verdade, exceto hoje, tem sido incrivel para Daniel Ricciardo.
Feliz aniversário, menino sorriso!