A pandemia de Covid-19 ainda não acabou, mesmo com as pessoas sendo vacinadas, ainda temos uma parte da população que acaba se infectando e depende de um hospital para se recuperar. O Projeto Pitlane criado em 2020, formado por 7 equipes de Fórmula 1 sediadas no Reino Unido, ajudaram no desenvolvimento de dispositivos para ajudar no tratamento de pessoas que foram afetadas pelo covid-19, mas também estão tranformando a vida das equipes médicas.
O Projeto Pitlane junto com a Universidade de Leicester criou um novo dispositivo para a comunicação entre médicos e enfermeiras, já que todo o equipamento EPI que é utilizado acaba interferindo na comunicação entre eles.
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Os protótipos do novo dispositivo foram produzidos na fábrica da Alpine em Estone. Do design ao desenvolvimento do protótipo, levaram apenas seis meses, então foram produzidos nove dispositivos na Alpine. Eles trabalharam junto com o professor de medicina da Universidade de Leicester, Tim Coats para o desenvolvimento.
O ‘MedicCom’ usa o microfone que fica na garganta para amplificar o som e ajudar os pacientes a ouvirem os médios e enfermeiras, mas também melhora toda a comunicação da equipe, evitando falhas. E por meio de uma conexão Bluetooth ele se conecta a telefones e celulares, permitindo que a equipe possa conversar com parentes dos pacientes sem precisar usar as mãos para isso.
A Universidade de Leicester publicou um vídeo com Tim Coats, onde ele explica e mostra o dispositivo.
Technology honed on the #F1 circuit is being put to use in Leicester’s Hospitals with design of a new communications device for doctors and nurses wearing PPE. 👏
👉 https://t.co/cJfhxFUe19 👈#CitizensOfChange | @AlpineF1Team pic.twitter.com/zJfpMvZfQk
— University of Leicester (@uniofleicester) June 11, 2021
A união desta parceria ajudou a reduzir o tamanho do MedicCom, tornando os seus componentes mais compactos e com a produção de matérias mais leves e proporcionando um mecanismo de vedação.
O consultor estratégico da Alpine, Bob Bell disse: “O Projeto Pitlane deu continuidade ao trabalho iniciado durante o desafio do respirador, desta vez auxiliando a Universidade de Leicester a desenvolver um novo dispositivo de comunicação médica para auxiliar os médicos”.
O professor Coats disse: “Mesmo se alguém estiver ao seu lado, se você estiver da cabeça aos pés com o EPI, você tem que estar gritando para poder ouvir um ao outro. Isso não só é exaustivo, mas sabemos que pode causar erros de comunicação que podem prejudicar os pacientes. Uma boa comunicação tem um efeito profundamente positivo no atendimento ao paciente e é por isso que começamos a trabalhar em uma solução.”
“Trabalhar com os engenheiros da F1 foi brilhante. Pudemos usar sua experiência em engenharia elétrica avançada e suas instalações para prototipagem rápida para produzir em seis meses um dispositivo que normalmente levaria anos. ”