Uma semana depois eu estou aqui para contar sobre o Grande Prêmio da Hungria de 2005. No texto da segunda-feira passada (24) eu falei sobre a vitória de Fernando Alonso na Alemanha com o texto intitulado 24 de Julho de 2005, Uma Mãe Para Fernando Alonso. Sete dias depois naquele ano, os carros voltavam para a pista, para mais uma competição e se Raikkonen teve um baita de um azar na corrida anterior, desta vez o finlandês terminava a prova mais aliviado com um primeiro lugar e Alonso fora da zona de pontuação.
A surpresa da pole ficava por conta de Michael Schumacher que acabou levantando suspeitas quanto ao uso de uma gasolina especial para a classificação, além disso o alemão colocava quase um segundo em cima de Juan Pablo Montoya, o segundo colocado para grid de largada no domingo. Na segunda fila vinha Jarno Trulli da Toyota e Kimi Raikkonen da McLaren, seguidos por Ralf Schumacher e Dom Fernando das Astúrias.
Alonso não voltaria a cometer erros até o final da temporada, mas a Hungria até aquele momento parecia destinar a competição para outro rumo. Na largada o espanhol acabou se tocando com Ralf Schumacher e foi parar no Fim do Grid®, com a asa dianteira danificada, já Raikkonen largava muito bem e conseguia assumir a segunda posição. O espanhol era visto se arrastando até os boxes, tendo que fazer uma volta inteira para realizar a troca do bico, com a asa se esfarelando pela pista.
Os pedaços do carro de Alonso fizeram David Coulthard abandonar a prova, já que o piloto não viu a peça e passou por cima dela, danificando a suspensão traseira da sua Red Bull. Na terceira volta, Raikkonen e Michael Schumacher travavam um duelo na pista, que durou até a décima primeira volta, quando o finlandês acabou por ir aos boxes fazer o reabastecimento e tentar fazer a ultrapassagem em outro momento.
O alemão parou quatro voltas depois e Montoya assumia a liderança, mas ainda não havia parado. Schumacher voltou na frente de Raikkonen, mas o finlandês já vinha colado nele e apenas seis segundos separavam os dois.
Kimi ganhou a posição de Michael na volta 35, quando o alemão fez a sua segunda parada. O finlandês se manteve na pista, abriu vantagem e quando foi para os boxes, conseguiu ser mais rápido e voltar na frente de Schumacher, mas Montoya retomava a liderança da prova até a volta 41, quando teve problemas no semi-heixo do carro (transmissão) e era visto abandonando.
Raikkonen abriu vantagem sobre o alemão da Ferrari e Ralf Schumacher se aproximou do seu irmão, mas não conseguiu efetuar a ultrapassagem, ficando com o terceiro lugar no pódio.
O final de semana ainda não havia terminado pós corrida e quem chamava atenção era o brasileiro Rubens Barrichello, quando um burburinho sobre a sua saída da Ferrari para a equipe BAR se iniciou. A sua saída abria vaga para outro brasileiro, Felipe Massa. Barrichello teve mais uma corrida apagada na Hungria, bateu na primeira volta com Trulli, quebrou o bico e caiu para décimo quarto e ao final da prova estava em décimo.
l Fora da Pista
No dia 31 de julho de 1965, nascia na Inglaterra a mulher que viria a ser a maior escritora de fantasia do mundo, Joanne Rowling ou mais conhecida como J.K Rowling. Ela escreveu a série de livros Harry Potter que já foi traduzida para mais de 60 idiomas. Sobre o pseudônimo de Robert Galbraith publicou O Chamado do Cuco (2013), O Bicho da Seda (2014) e Vocação Para o Mal (2015).
Harry Potter foi o grande responsável por reerguer Rowling, financeiramente e não deixar ela desistir da vida, já que enfrentou diversos problemas quando era mais nova. Hoje é a mulher mais influente da Grã-Bretanha e pela Forbes aparece na lista como 197ª pessoa mais rica do Reino Unido.
Os livros da série Harry Potter, mais especificamente a Pedra Filosofal, é o livro que eu guardo no meu coração com um carinho mais que especial, foi o primeiro livro ”grande” que eu li, sem ajuda de adultos e pouco depois de ser alfabetizada pela minha mãe Silvânia.