A Williams passou por mais um fim de semana desafiador na Áustria, Carlos Sainz não conseguiu largar, enquanto Alexander Albon foi forçado a abandonar a corrida após o primeiro pit-stop.
Para Albon, isso implica no terceiro abandono consecutivo, desde que a Williams não apresentou um ritmo forte na Espanha, em um traçado que já foi usado para testes da categoria e costuma revelar a posição real das equipes no Mundial.
O time britânico vinha de uma sequência de bons resultados, pontuando constantemente, dessa forma estão na 5ª posição do Mundial de Construtores com 55 pontos.
Na Áustria, Carlos Sainz relatou problemas nos freios e um dano no assoalho, ainda no Q1. O espanhol não conseguiu avançar na classificação, enquanto Albon foi até o Q2, mas ficou apenas com o 12° lugar para a largada.
No domingo da corrida, Sainz alinhou no grid, mas não conseguiu participar da volta de apresentação, relatando que o carro estava com a primeira marcha presa. Enquanto os outros competidores completavam um giro pelo circuito, a equipe de pista ajudava Carlos, tentando recolher o carro ao pit-lane, depois de muito esforço, o piloto conseguiu fazer o equipamento funcionar e completou um giro no Red Bull Ring.
Ao diminuir a velocidade para entrar nos boxes, os freios traseiros do carro iniciaram um incêndio, acabando ali as chances de Sainz participar do evento.
Questionado sobre o que aconteceu com o seu carro, o piloto disse: “Sim, obviamente fiquei muito decepcionado por vir para a Áustria e não poder correr, depois de tantos problemas ontem na classificação e do problema de hoje”.
“[Estamos] passando por uma fase ruim, com muitos problemas como equipe, então, em um curto período antes do nosso Grande Prêmio em casa, precisamos nos reordenar e ver o que podemos fazer melhor.”
“É corrida, faz parte do esporte. Além disso, como atleta, você sempre passa por momentos de sorte, momentos de azar, momentos melhores e momentos difíceis. O esporte me ensinou que isso pode mudar muito rápido. Só preciso continuar trabalhando duro, manter a cabeça baixa e as coisas vão mudar. Mas, como equipe, com certeza precisamos analisar muitas coisas, nos reagrupar e ver como podemos parar de tentar tantos problemas”, seguiu Sainz.
Albon fez uma boa largada e conseguiu fugir da batida entre Andrea Kimi Antonelli e Max Verstappen. Da décima segunda posição, o tailandês saltou para o sétimo lugar na primeira volta. Apesar de um duelo com Pierre Gasly, a Williams tinha tudo para brigar por mais alguns pontos. No entanto, logo após a primeira troca de pneus, ele foi forçado a abandonar.
A Williams precisa ainda investigar as causas do novo abandono de Albon, mas, inicialmente, acredita que seja pelo mesmo motivo do Canadá. O calor atrapalhou a equipe neste fim de semana na Áustria.
“Dentro do cockpit, parecia um pouco com o Canadá”, explicou Albon. “Precisamos rever, parece que estamos com um pouco de dificuldade com… Não sei se é devido à temperatura, mas tivemos alguns abandonos seguidos, então é um pouco irritante, especialmente quando estamos na briga por pontos.”
Albon resumiu o fim de semana e o novo abandono como: “Frustrante, honestamente, é frustrante. Acho que nas duas últimas corridas, talvez, não estivéssemos sempre lá para pontuar, hoje claramente estávamos, então, dói um pouco mais hoje. Só precisamos garantir que vamos parar com isso, porque está atrapalhando bastante a nossa metade da temporada.”
“Tivemos três abandonos consecutivos e é o mesmo carro do início do ano, então precisamos investigar por que ele era mais confiável naquela época. É possível serem as temperaturas em que estamos correndo, mas é nas corridas que estamos sofrendo. Não podemos permitir que isso aconteça em Silverstone, pois é uma boa pista para nós”, afirmou Albon.
James Vowles que recentemente renovou o seu contrato com a Williams para permanecer como seu chefe de equipe, também fez uma avaliação do fim de semana: “Um dia muito decepcionante. Tivemos ritmo hoje para terminar confortavelmente em sexto, e mesmo assim saímos com um duplo abandono.
“Tínhamos dois problemas diferentes que precisávamos entender para garantir que os corrigiríamos no futuro. Estamos em uma boa jornada rumo à construção de um carro rápido, mas ainda não estamos completos em termos de operação e confiabilidade.”
“Temos 13 corridas pela frente nesta temporada e são corridas importantes para desenvolver essa força e essa capacidade, para garantir que, à medida que subimos no grid e ficamos cada vez mais rápidos, consigamos lutar na frente com os melhores.”
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