Nesta segunda-feira (31) a W Series deu início aos testes com pilotas que podem fazer parte do grid da categoria nos próximos anos. Durante cinco dias de atividade, quinze jovens pilotas que foram selecionadas vão guiar os carros de Fórmula 4 no Inde Motorsport Ranch, no Arizona, Estados Unidos.
O diretor de provas da W Series, Dave Ryan vai acompanhar os testes de perto e deixou claro quais são os objetivos desta sessão. “O teste reunirá um grupo de jovens pilotas promissoras que estamos ansiosos para observar e podemos considerar elas no campeonato da W Series nesta temporada, ou em temporadas futuras, se elas tiverem um bom desempenho.”
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Os testes serão realizados com quinze pilotas, seis carros estão disponíveis para as atividades. Cada pilota terá aproximadamente um dia e meio de atividade nos carros. As sessões não estão limitadas apenas as ações em pista, elas também vão trabalhar com os engenheiros selecionados. Belén Garcia, pilota que terminou o campeonato na décima posição também se encaminhou para o Arizona, onde acompanhará a atividade.
Para estes testes a W Series não estará utilizando os tradicionais F3 da categoria, o modelo Tatuus T-318, as pilotas vão trabalhar com os F4 com especificações dos Estados Unidos.
“Duas razões. O primeiro é logístico, pois nossos carros de corrida Tatuus F3 T-318 estão na fábrica da W Series no Reino Unido sendo preparados para a temporada de 2022. A segunda razão é esportiva. A F4 é obviamente um nível mais baixo que a F3, mas ainda é muito alto e muitas coisas correspondem, por isso é uma boa ponte entre os karts, nos quais muitas das pilotas presentes nos testes competem atualmente”, informou Ryan.
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O diretor de provas também esclareceu o que eles estão procurando nas pilotas que estão participando dessas atividades, mesmo com os testes ocorrendo nos F4.
“No carro, elas precisam ser rápidas, consistentes, compreender o que o carro está fazendo e responder ao que seus engenheiros estão pedindo que façam. Fora do carro, é uma questão de atitude. Elas realmente querem estar fazendo isso? Elas estão dispostas a dar 100% e trabalhar duro? Você quer que elas queiram muito, que entendam que é um trabalho árduo e que se apliquem. Há muitas pilotas que farão uma volta rápida, mas muitas não entendem como elas fizeram isso. Então, estamos procurando entender do que eles são capazes, se são receptivas ao aprendizado e podem aplicá-lo.”