© Foto de capa: Beto Fotografias
A Stock Car é conhecida como a categoria de alto nível, contando com ótimos pilotos e sendo destaque pela quantidade de disputas que ocorrem durante as etapas. O sistema de pontuação é algo que favorece muito os pilotos, principalmente aqueles que traçam a estratégia para conquistar pontos nas duas corridas e foi pensado para ter está dinâmica. Do primeiro ao vigésimo colocado, todos pontuam, o piloto que vence a corrida primeira corrida, recebe 30 pontos e o vencedor da segunda, sai com 24.
Foi exatamente um sistema assim que proporcionou uma final com seis pilotos disputando o título, mas o que chamou realmente a atenção, foi o fato de Daniel Serra com apenas uma vitória ser o líder do campeonato. O piloto da Eurofarma foi marcado pela constante de bons resultados (um abandono e dois resultados abaixo do top-10), melhor que a dos seus rivais nas rodas duplas e às oito vezes em que foi para o pódio.
Mais próximo de Serra, tivemos Thiago Camilo, piloto da Ipiranga com seis vitórias, seis poles e seis pódios, o verdadeiro leão das voltas rápidas. Camilo tem uma carreira marcada pela disputa de títulos, como em 2009, 2013 e 2017. Era notável o quanto de desempenho e esforço ele tinha na pista para obter bons resultados, no entanto a primeira e a segunda corrida disputadas eram bem diferentes, principalmente por conta do desgaste que o equipamento sofria, impossibilitando uma boa segunda corrida.
Ricardo Maurício passou a ser o companheiro de Daniel Serra e se tornou um rival nesta disputa do título até para o companheiro de equipe. Ele teve uma temporada arrojada com grandes disputas, mas quando falamos que a Stock Car não pode ser resumida a vitórias, pois é justamente a constante que determina o líder do campeonato, voltamos aos resultados de Maurício, foram três vitórias, mas por trás existiam cinco resultados abaixo do top-10.
O ano começa sempre com um piloto favorito e não é atoa que Rubens Barrichello é sempre um grande destaque, mas quando as provas começaram a ocorrer, o piloto da Full Time tinha os seus maiores destaques na segunda corrida, o que se mostrava um grande problema. Barrichello passou a ficar mais tempo na pista, seguindo para os boxes apenas no final da janela de pit-stops, tentando tirar a diferença para retornar em uma melhor posição, mas este não era o ideal.
Felipe Fraga e Julio Campos foram outros dois pilotos marcados pela regularidade, o piloto da Cimed foi marcado por um crescimento na segunda metade da temporada, conquistando três vitórias, já o piloto da Prati-Donaduzzi terminou todas as corridas.
De fato, é a numeralha que toma conta da competição e é por isso que os incidentes são sempre investigados com muito cuidado, precisam de grande atenção, pois qualquer coisa pode mudar a tabela com o resultado dos pilotos e interferir no fechamento do campeonato. São cerca de 30 carros na pista, disputando espaço e lutando com o diferencial determinado nas configurações e tocada de cada competidor, resumindo o alto nível é o foco.
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