Foto: Ferrari
Nesta terça-feira (30), poucos dias antes do início da temporada da Fórmula 1, a Ferrari disse que está adotando “uma mudança significativa de direção em termos de desenvolvimento’’, após os dados obtidos durante os testes.
A equipe italiana realizou o anúncio, um dia após a Red Bull confirmar atualizações para o carro e a unidade de potência, já fornecidos para as duas primeiras rodadas. Desta forma a Ferrari vai utilizar na Áustria, durante a execução das duas etapas o carro dos testes de Barcelona. Os italianos optaram da mesma forma, por não atualizar a unidade de potência.
Com o novo regulamento, o congelamento do motor ficará boa parte do ano congelado, dependendo de aprovação da FIA para modificações.
“Este fim de semana o carro funcionará na mesma configuração usada no final dos testes de Barcelona”, disse o chefe da equipe da Ferrari, Mattia Binotto. “A verdade é que o resultado dos testes nos levou a optar por uma mudança significativa de direção em termos de desenvolvimento, especialmente na frente aerodinâmica. Primeiro, tínhamos que entender por que não vimos os resultados esperados.”
“Teria sido inapropriado continuar na direção que planejamos, sabendo que não atingiríamos os nossos objetivos. Por isso, decidimos criar um novo programa que olhasse para o carro como um todo, sabendo que nem tudo estaria pronto para a primeira corrida. Nosso objetivo é apresentar as atualizações na terceira corrida, em 19 de julho, na Hungria.”
A Ferrari não acompanhou o ritmo da Mercedes durante os testes de pré-temporada. Ela também foi uma das equipes muito afetada por conta da pandemia do novo coronavírus, precisando interromper a produção pois Maranello foi uma das áreas bem afetas. Com a retomada das atividades a equipe começou a trabalhar forte no projeto, mas ainda tem um caminho para percorrer.
“Além do desenvolvimento atual do carro, nas últimas semanas trabalhamos muito na análise de seu comportamento, com simulações e com a ajuda de nossos pilotos, e acho que isso provará o seu valor na Áustria”, acrescentou.”
“Na Áustria, devemos tentar aproveitar ao máximo todas as oportunidades e, na Hungria, com a nova etapa de desenvolvimento em que estamos trabalhando, poderemos ver onde realmente somos comparados com os outros, sem deixar de levar em consideração os desenvolvimentos que nossos próprios concorrentes terão trazido”.