Um novo GP da Hungria será disputado neste fim de semana, celebrando o 40° aniversário desta corrida.
A prova é disputada no Circuito de Hungaroring, a Pirelli fornecerá novamente a gama macia de pneus, formada pelos compostos: C3 (duro – faixa branca), C4 (médio – faixa amarela) e C5 (macio – faixa vermelha). Nos últimos anos essa é a seleção escolhida para o circuito, pois o asfalto não é tão abrasivo.
A Pirelli ainda poderia contar com o pneu C6, mas sua escolha seria extrema para o circuito, por conta das outras características da pista. Por ser um traçado sinuoso, os pneus são muito exigidos – também é necessário levar em consideração as altas temperaturas nesta época do ano, gerando a famosa degradação térmica, algo que é agravado pelo asfalto ser escuro. Na corrida de 2024, foi registrada a maior temperatura de pista da temporada, com 58,6 °C.
No entanto, neste ano a chuva pode atingir o circuito no domingo. A previsão do tempo também prevê a possibilidade de temperaturas mais amenas para o evento.
O traçado da Hungria é bem sinuoso, contando com 14 curvas e apenas a reta dos boxes. A pista tem extensão de 4.381 km, tornando uma das pistas mais curtas do calendário.
Os pilotos não têm uma folga muito grande ao longo das 70 voltas disputadas, por conta das curvas que são encontradas uma após a outra. No entanto, a pista conta com a abertura do DRS em dois pontos do traçado, mas com apenas uma zona de detecção.
O Hungaroring tem passado por uma grande obra de modernização. Primeiro, a área dos boxes foi reformada e neste ano, as principais mudanças aconteceram na reta principal e na área dos boxes – incluindo o pit-lane e a arquibancada principal.
A área do grid e do pit-lane foram recapeadas com 860 toneladas de uma mistura especial desenvolvida, utilizando betume com ponto de fusão mais alto. O novo asfalto foi aplicado com o objetivo de minimizar ondulações e fornecer uma superfície mais consistente. A nova pavimentação já foi avaliada durante corridas de GT realizadas no início de julho e será analisada nos próximos dias para determinar os níveis de aderência.
Mesmo antes das reformas, o Hungaroring já apresentava uma grande evolução da pista ao longo das sessões – conforme os pneus vão emborrachando o asfalto.
Ao longo do fim de semana pode ocorrer a aparição de granulação, principalmente no contato inicial com o circuito, mas a condição vai melhorando conforme o evento avança.
2024
No GP da Bélgica de 2024, a maioria dos pilotos apostou em uma estratégia de duas paradas, explorando diferentes combinações entre os compostos C3 (médio) e C4 (macio).
O pneu médio foi o mais eficiente em ritmo de corrida, sendo a escolha de 13 pilotos na largada. Entre os demais, quatro optaram pelo composto macio e três largaram com o Duro.
Yuki Tsunoda, da Racing Bulls, foi o único a cruzar a linha de chegada fazendo apenas uma parada. Alguns competidores, por outro lado, arriscaram três paradas, aproveitando o composto macio em um stint final mais agressivo.
A Aston Martin seguiu um plano próprio: Fernando Alonso e Lance Stroll utilizaram todos os três compostos disponíveis ao longo da prova. Stroll, inclusive, registrou o stint mais longo com o pneu Macio – 14 voltas no total – após um trabalho cuidadoso de avaliação durante os treinos livres.
Pós-prova de 2025
O circuito de Hungaroring não marcará apenas o encerramento da Fórmula 1 antes das férias de verão, mas também será cenário para testes importantes que definirão o futuro da categoria. Após o GP da Hungria, que neste fim de semana comemora sua 40ª edição, a pista seguirá movimentada na terça (5) e quarta-feira (6) de agosto com os testes de desenvolvimento da Pirelli para os pneus de 2026.
As sessões contarão com a participação de Ferrari, McLaren e Racing Bulls, que estarão presentes em apenas um dos dias. Já a Alpine marcará presença nas duas datas. O foco será a avaliação da nova construção dos pneus visando a próxima temporada, respeitando o prazo de homologação técnica até 1º de setembro, conforme o regulamento da Fórmula 1.
Além disso, a Pirelli utilizará o tempo de pista para testar compostos protótipos, que precisam ser homologados até o dia 15 de dezembro. Depois de Hungaroring, a fornecedora ainda realizará mais três sessões duplas de testes: em Monza, Mugello e no Autódromo Hermanos Rodríguez, no México.
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