Nesta sexta-feira (11) a Extreme E informou que está buscando destinos alternativos para realizar as últimas duas corridas da temporada, o motivo é a situação que os países da América do Sul estão enfrentando por conta da pandemia de Covid-19.
A categoria de off-road elétrica já passou pela Arábia Saudita e Senegal, a próxima etapa disputada será na Groelândia, enquanto a América do Sul estava programada para a parte final do calendário, com as provas do Brasil e da Argentina. A corrida no Pará seria disputada entre os dias 23 e 24 de outubro, enquanto a corrida da Patagônia estava marcada para 11 e 12 de dezembro.
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No entanto, a categoria decidiu adiar estas provas e elas devem ser realizadas na segunda temporada do Extreme E em 2022. As categorias seguem monitorando o andamento da pandemia e condições destas regiões em que as provas dos seus calendários foram marcadas, os cancelamentos no Extreme E não são uma exceção, tanto a Fórmula 1 quanto a Formula E já tiveram que realizar ajustes no calendário de 2021.
“Temos monitorado de perto a situação de todos os locais que vão receber a Extreme E em 2021 e decidimos tomar essa decisão preventiva sobre as corridas na América do Sul este ano. Com novos destinos sendo buscados para a temporada de abertura, nossa prioridade é entregar um calendário de cinco corridas que sejam seguras e para os nossos participantes, parceiros e equipe para que seja possível viajar e comparecer”, disse Alejandro Agag, fundador e CEO da Extreme E.
A categoria ainda está realizando uma análise dos lugares que podem receber as últimas duas etapas, já que o objetivo é realizar cinco provas nesta primeira temporada do Extreme E. A categoria está pensando em realizar uma prova na Escócia.
“Esta não foi uma decisão fácil de se tomar, no entanto, as atuais recomendações de viagens e restrições também significam que não poderemos vistorizar as áreas de corrida com antecedência para realizar as visitas de reconhecimento necessárias, que são especialmente vitais em nossas operações.”
“É claro que continuaremos apoiando nossas importantes iniciativas de reflorestamento e agrossilvicultura, que já estão bem encaminhadas na região, graças à ajuda do Dr. Francisco Olivieira e à nossa parceria com a The Nature Conservancy Brasil. Gostaríamos também de agradecer às autoridades locais do Brasil e da Argentina que apoiaram todo o processo e esperamos poder retornar em 2022″, finalzou Agag.
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Por onde o evento X Prix passa, eles têm como objetivo conscientizar sobre os problemas enfrentados em nosso planeta, além de levar soluções na busca por deixar um impacto positivo de duradouro, transformando aqueles locais que já foram prejudicados.
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