O e-Prix de São Paulo foi realizado neste sábado (25) no Sambódromo de São Paulo. A prova foi bem disputada, mas a corrida também foi marcada por algumas batidas e abandonos. Stoffel Vandoorne conquistou a pole, mas por conta das brigas que foram travadas, o piloto belga começou a perder posições e só conseguiu o sexto lugar. Mitch Evans aproveitou a chance de largar da terceira posição, para entrar na disputa pela vitória e cruzou a linha de chegada na primeira posição.
Nick Cassidy assumiu a liderança em parte da prova, mas o piloto da Envision cruzou a linha de chegada na segunda posição. Cassidy pressionou Evans até o final da prova, tentando encontrar um espaço para ultrapassar o piloto da Jaguar, mas não obteve sucesso. Cassidy tentou evitar a ultrapassagem do adversário, mas quando não conseguiu mais manter a ponta, deixou com que a vitória ficasse nas mãos de Evans.
Sam Bird que conquistou sete posições depois da largada, participou da disputa pela vitória. O piloto britânico completou o pódio em São Paulo.
Entre os brasileiros, Lucas Di Grassi terminou a corrida na décima terceira posição, enquanto Sergio Sette Câmara cruzou a linha de chegada como último colocado.
Saiba como foi o e-Prix de São Paulo
O calor dominou o momento que os carros entravam em pista para que o e-Prix de São Paulo fosse iniciado. Porém, uma nuvem se aproximou do Sambódromo minutos antes de ocorrer a sinalização para o começo da corrida. O sol abandonou a reta de largada e os pilotos se posicionaram para o começo da prova.
Stoffel Vandoorne conquistou a pole e ganhou o direto para começar a corrida da primeira posição. O piloto da DS Penske dividiu a primeira fila com Antonio Félix da Costa.
How we line up for the 2023 @JuliusBaer #SaoPauloEPrix 🇧🇷
— ABB FIA Formula E World Championship (@FIAFormulaE) March 25, 2023
A largada da prova foi um tanto tumultuada, Vandoorne manteve a ponta e deixou com que Da Costa lidasse com Mitch Evans e Edoardo Mortara. Os pilotos chegaram na primeira curva muito próximos e com isso toques e erros aconteceram. Não demorou para que Mortara começasse a perder posições, pois espalhou perto da zona de Modo Ataque e caiu para o final do pelotão.
We go green in São Paulo and it's chaos into Turn 1! 🤯 @juliusbaer #SaoPauloEPrix pic.twitter.com/cSiOV4BKmV
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Pós-largada, Vergne se destacou ao ganhar sete posições. Sam Bird também teve um excelente começo de prova.
Nicely done @sambirdofficial 👌@juliusbaer #SaoPauloEPrix pic.twitter.com/eh96XmR89z
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Um toque de Sébastien Buemi em um dos carros da Maserati fez o piloto da Envision abandonar a prova.
Com dez voltas, os dez primeiros eram: Vandoorne, Evans, Cassidy, Da Costa, Vergne, Bird, Hughes, Rast, Günther e Wehrlein.
O Safety Car estava em pista, por conta de um incidente que fez Sacha Fenestraz abandonar a prova. Com o piloto argentino fora, a Nissan estava sem nenhum representante no grid, pois Norman Nato também abandonou a prova.
O Safety Car deixou a pista no início da décima segunda volta. Rapidamente Vandoorne passou a ser pressionado por Evans e Da Costa. Mortara foi para o Modo Ataque ativar a potência extra.
Por conta da proximidade do grid, passar na Curva 1 se tornou uma grande dificuldade. Günther foi punido com cinco segundos por não ter seguido as instruções dos diretores de prova.
Cassidy assumiu a liderança da prova realizando uma boa ultrapassagem, mas instantes depois o piloto da Envision ativou o Modo de Ataque, caindo para a segunda posição. Instantes depois Jake Dennis abandonou a prova na reta após a curva três.
A corrida seguiu e Cassidy atacou Vandoorne para retornar à primeira posição. O piloto da DS Penske começou a ficar vendido, o belga então passou a ser o terceiro colocado. Com o abandono de Dennis após um toque com Dan Ticktum, o Safety Car entrou na pista. Com dezesseis voltas os dez primeiros eram: Cassidy, Da Costa, Vandoorne, Evans, Vergne, Bird, Hughes, Günther, Rast e Wehrlein. Lucas Di Grassi era o décimo segundo colocado, após o brasileiro ter iniciado a corrida na décima segunda posição.
Por conta dos pedaços de carros que ficaram na pista, a permanência do Safety Car durou mais do que era esperado.
A bandeira verde liberou a pista mais uma vez na volta 18, com Cassidy controlando a ponta, mas o piloto da Envision aproveitou o momento para fazer a ativação do Modo de Ataque, caindo então para a terceira posição, enquanto Da Costa se tornou o primeiro colocado. Vandoorne caiu para o quinto lugar, atrás de Vergne.
Cassidy foi punido com cinco segundos por não ter seguido as instruções dos diretores de prova. Com a ameaça de uma nova entrada do Safety Car em pista, os quatro primeiros colocados estavam com o Modo de Ataque ativo.
Neste momento da prova Da Costa, Evans, Rast e Wehrlein estavam em investigação por ter ultrapassado em bandeira amarela.
Com 22 voltas os dez primeiros eram: Evans, Cassidy, Da Costa, Vandoorne, Wehrlein, Vergne, Bird, Rast, Hughes e Günther. Mesmo sabendo que a prova teria algum acréscimo de voltas – em razão do Safety Car, grande parte do grid estava realizando as ativações que faltavam do Modo Ataque.
Na volta 25, Da Costa cometeu um erro na curva 1, desta forma o português que era o terceiro colocado retornou à pista ocupando a sétima posição. Müller, Mortara, Dennis, Fenestraz e Nato eram os competidores que abandonaram a prova.
Foram adicionadas 4 voltas, desta forma a corrida foi para 35 giros. Da Costa realizou uma ultrapassagem na volta 29, para ocupar o sexto lugar.
Com 30 voltas os dez primeiros eram: Cassidy, Evans, Bird, Vandoorne, Vergne, Da Costa, Wehrlein, Hughes, Rast e Buemi.
Cassidy precisou lidar com as investidas de Evans, tentando não perder a primeira posição. No giro seguinte Evans assumiu a ponta, enquanto Bird atacava o piloto da Envision. Um pouco atrás, Da Costa segurava Vergne e Vandoorne.
Na última volta, Evans foi se segurando na liderança, enquanto Cassidy tentava encontrar um espaço no traçado para atacar o piloto da Jaguar. Bird também pressionou, mas terminou a prova na terceira posição, enquanto Evans recebeu a bandeira quadriculada no primeiro lugar.
Ao final da prova, a direção de prova informou que nenhuma ação seria tomada após investigar Da Costa e Evans.