A Fórmula 1 não é formada apenas de carros, alta tecnologia e equipes de ponta. Há também aqueles emblemáticos pilotos que chegam a fazer da vida de seus adversários um tremendo maremoto, ou melhor, aquela reviravolta que basta apenas um pequeno deslize para se criar uma enorme rivalidade.
Então, caso você seja tão novo quanto eu e possua uma mente fértil, certamente irá conseguir imaginar o que foi a temporada de 79.
Retornamos ao passado Marty McFly… (Let’s Go!)
| 12 de Agosto, 1979
A temporada estava próxima do fim, restavam apenas quatro corridas para vermos o novo campeão mundial subir ao podium. Mas desde o começo todos sabiam que essa temporada estava marcada pela volta dominante da Ferrari, enquanto a grande surpresa era o crescimento da recém criada Williams.
Para vocês terem uma noção maior desta rivalidade entre os pilotos, as duas primeiras corridas que abriram a temporada foram na América Latina, e tanto na Argentina quanto no Brasil, foi o piloto francês Jacques Laffite que sorriu primeiro.
Logo em seguida, nos GP’s realizados na África do Sul e “West EUA”, foi a vez do piloto canadense Gilles Villeneuve mostrar que a equipe Ferrari não passaria batido. Já no GP da Espanha, o francês Patrick Depailler e parceiro de Jacques Laffite conseguiu mais uma vitória para a equipe Ligier.
O sul-africano Jody Scheckter, parceiro de Gilles Villeneuve pela Ferrari, conseguiu mais pontos para equipe ao vencer sucessivamente os GP’s da Bélgica e Mônaco. Até este momento, ficou realmente comprovado que esta rivalidade iria ser longa entre Ferrari e Williams.
A equipe Renault, conseguiu vencer sua única corrida no GP da França através do francês Jean-Pierre Jabouille, que naquela ocasião teve muita sorte entre os grandes favoritos.
O piloto suíço Clay Regazzoni, no GP da Inglaterra abriu a sequência de vitórias para a equipe Williams, junto ao teu parceiro Alan Jones que havia vencido também logo na corrida seguinte o GP da Alemanha, colocando as Williams na briga pelo campeonato.
| A Corrida
Osterreichring, Áustria.
Alan Jones já havia levantado o troféu no território alemão, e não havia outra alternativa além de vencer novamente e transmitir tensão para as demais equipes. Então a sorte o acompanhava e assim fazendo nesta data uma excepcional corrida.
Na primeira fila René Arnoux fazendo a pole e Alan Jones na segunda posição. Logo atrás, em terceiro lugar o piloto Jean-Pierre Jabouille, tentaria realizar uma boa larga e não ser ultrapassado logo na primeira volta por Niki Lauda, que largava na quarta posição.
Os brasileiros, Emerson Fittipaldi iniciaria a corrida na décima segunda posição e Nelson Piquet, na sétima posição.
Dado a largada, os pilotos da primeira fila não conseguem manter a posição pois Gilles Villeneuve, consegue ganhar diversas posições na sua excelente largada acompanhado por Niki Lauda.
A corrida o tempo todo foram de grandes disputas e ultrapassagens ao ponto dos nossos brasileiros não conseguirem completar a prova. Fittipaldi teve problemas no freio, na décima quinta volta. E Piquet, com problema no motor na trigésima segunda volta.
No decorrer da corrida outros carros acabaram abandonando a corrida. Lá na frente, a disputa era grande entre os três pilotos: Jones, Villeneuve e Laffite.
Surpreendido, Lauda na quadragésima quinta volta também teve problemas no motor. E, após disso apenas 10 pilotos conseguiram completar a prova.
A equipe Mclaren não estava conseguindo manter um bom rendimento e os teus dois pilotos terminaram a corrida na nona e décima posição.
Pela equipe Tyrrell, seus dois pilotos ficaram na sétima e oitavo lugar. Nessa época, a equipe vinha tentando se destacar entre os primeiros.
E os três pilotos que lutaram bravamente as 54 voltas e subiram no podium foram eles: Alan Jones que chegou a ultrapassar Gilles Villeneuve, conseguindo manter firme e forte a segunda posição, já que Jacques Laffite vinha voando baixo para tentar ultrapassá-lo.
| Curiosidades
- 324º GP
- 3ª vitória para Alan Jones
- 1ª pole position para René Arnoux
- 3ª vitória para Williams
- 123ª vitória para Ford Cosworth como construtor de motor
- 54 voltas x 5.942 km – 320.868 km
- Pole Position: René Arnoux
- Volta mais rápida: René Arnoux, 01:35.770