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Uma breve olhada na queimada de largada da Haas: o que as cores indicam na equipe?

A Haas retornou as cores originais, utilizadas desde a sua primeira temporada na Fórmula em 2016, naquela época o time investiu nas cores utilizadas na Nascar.

Durante a temporada de 2017, o cinza ganhou força, mas em 2018 eles retornaram para o “tradicional” branco e em 2019 por conta do patrocínio da Rich Energy, o bólido lembrava a pintura da Lotus, causando nostalgia em alguns e aversão em outros.

A temporada de 2019 foi um completo desastre para a Haas que terminou o campeonato na nona posição com apenas 28 pontos, um a menos do que o ano de sua estreia, onde ela foi a oitava colocada nos construtores, disputando espaço com outras 10 equipes. 

Compare as pinturas já utilizadas pelo time norte-americano:

Certamente o baque da temporada passada foi mais pesado, principalmente por conta do resultado de 2018, um quinto lugar com 93 pontos. Apesar das reclamações que o modelo VF18 tinha, foi um ano com bons resultados, mas em 2019 o caminho tortuoso fez a Haas utilizar especificações que eram do começo da temporada no final.

A equipe ainda passou pela novela do patrocinador, a Rich Energy quebrou o contrato alegando o mau desempenho da Haas, se tornando mais uma distração para a equipe que tentava se acertar de alguma forma.

O 2020 da Haas pode ser um pouco melhor, mas basicamente todas as equipes estão trabalhando nas mesmas condições para colocar os seus carros na pista em Barcelona, o modelo desta temporada é uma evolução do utilizado em 2019, já que o regulamento não mudou muito. Os times analisaram os pontos fracos do outro ano, para ter um melhor desempenho, pode ser bem interessante pois disputas mais acirradas tomaram conta do grid.

A Haas precisa trazer resultados até para justificar a permanência de Gene Haas , a Fórmula 1 exige um alto investimento e ficar na lanterna do campeonato, não traz retorno financeiro para a temporada seguinte. O VF20 precisa de um desempenho melhor nas pistas este ano, manter uma linearidade com mais alto nível.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.
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