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Raio-X do GP de Mônaco – Após início caótico, Pérez supera Ferrari e conquista vitória

O GP de Mônaco foi marcado pela chuva e algumas reviravoltas. Charles Leclerc conquistou a pole, mas terminou na quarta posição. A vitória ficou com Sergio Pérez, o piloto da Red Bull estava apresentando uma performance muito forte desde o começo do fim de semana.

O resultado colocou Pérez mais próximo de Charles Leclerc no campeonato e contribuiu para a Red Bull conquistar 235 pontos no Campeonato de Construtores. A chuva era tudo o que o time austríaco desejava, principalmente para ter alguma chance contra a Ferrari que fechou a primeira fila na classificação.

Sobre as atualizações: alguns times estão um pouco mais cautelosos com as suas mudanças, o teto orçamentário está afetando todas as equipes. Como depois de Mônaco (circuito de rua), a Fórmula 1 segue para o Azerbaijão, as mudanças realizadas nos carros foram voltadas para realizar uma melhor refrigeração do carro. Entretanto, Alfa Romeo, Aston Martin e Ferrari optaram por não levar alterações para esse circuito.

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Foi um desafio correr em Mônaco com os carros ainda maiores neste ano, ultrapassar era praticamente impossível, além disso, ao longo do fim de semana os pilotos reclamaram basta dos bumps que foram mais sentidos com essa geração de carros, o asfalto em Mônaco é bem acidentado e ao pegar alguns trechos, os carros eram catapultados para o lado oposto, ‘chamando’ mais acidentes.

A prova encerrou por limite de tempo, por conta da chuva que atrasou todos os procedimentos do início da prova.

Confira como ficou o Campeonato de Construtores e como foi o fim de semana das equipes em Mônaco.

Red Bull

Após a ordem de equipe na Espanha, Sergio Pérez renova o espírito com uma vitória em Mônaco – Foto: reprodução Red Bull

A Red Bull está fazendo uma campanha muito forte! A performance de Sergio Pérez merece ser ressaltada. Mônaco é um circuito que vários dos pilotos do grid conhecem muito bem, mas o mexicano estava muito confortável na pista desde o primeiro treino livre realizado na sexta-feira. Pérez era o principal desafiante de Charles Leclerc neste traçado.

Depois de inverter a posição com Max Verstappen na Espanha, certamente o piloto estava ainda mais motivado para fazer um bom trabalho no traçado de rua. Pérez conquistou a terceira posição para a largada, ficando logo atrás de Charles Leclerc e Carlos Sainz.

O mexicano venceu a corrida depois que a Ferrari errou a estratégia, Pérez realizou a sua parada na volta 16, mudando para os pneus intermediários sentindo uma pista mais seca. A Ferrari respondeu com Leclerc na volta 18, enquanto Max acompanhou o monegasco para os pits. Leclerc fora devolvido para a pista atrás do mexicano, perdendo muito tempo na sua troca. Instantes depois, quando Sainz parou na volta 21, a Ferrari optou por trocar os pneus de Leclerc mais uma vez, desta forma o dono da casa perdeu a posição também para Verstappen.

Mesmo sofrendo a pressão por parte de Sainz até o último giro, Pérez conseguiu bloquear as investidas do espanhol, principalmente após a prova ser retomada depois da bandeira vermelha. O fato de ter um carro da Ferrari entre Pérez e Verstappen também contribuiu para a sua vitória. O mexicano venceu pela primeira vez em Mônaco.

Max Verstappen se viu frustrado, o piloto holandês lutou o fim de semana todo com o carro, em alguns momentos perdia a traseira do RB18, em outros momento o problema era com a dianteira do carro.

Como a diferença para a Ferrari era grande, a Red Bull tentou mais uma porção de ajustes para o sábado, algo que mudou a performance do time austríaco. Verstappen teve a sua volta final da classificação prejudicada, o piloto não tinha chances de obter a pole, mas esperava superar Pérez. O mexicano bateu e fechou a passagem do túnel. O holandês acusou o companheiro de equipe de ‘bater taticamente’.

No domingo estava tudo resolvido. A Red Bull substituiu o câmbio usado por Pérez e outros componentes. As temperaturas amenas ajudaram a performance da Red Bull. O resultado da equipe foi forte, além disso, Verstappen terminou à frente do adversário que luta diretamente com ele pela busca do título.

Ferrari

Carlos Sainz conseguiu um P2, enquanto Charles Leclerc terminou a prova fora da zona de pontuação – Foto: reprodução Ferrari

Outro fim de semana que a Ferrari acerta na sexta e no sábado, mas é insuficiente no domingo. Correndo em casa, Charles Leclerc exibia uma performance forte, o piloto liderou os treinos de sexta-feira e cravou a pole no sábado, logo com o primeiro tempo aferido no Q3. Algo que chamou a atenção em Mônaco, é que os times conseguiam as suas melhores voltas permanecendo mais tempo na pista. Portanto foi um trabalho árduo durante a classificação.

Zerando o azar, Leclerc tinha tudo para vencer em casa, mas a parada dupla, enquanto Carlos Sainz substituía os seus compostos, prejudicou ainda mais a corrida do monegasco. De líder, para a terceira posição e depois para o quarto lugar. O saldo mais positivo foi a equipe ter terminado a prova com os dois carros na zona de pontuação e Leclerc vencer a ‘maldição’ de não terminar provas em Mônaco. A parte ruim é que ele ficou atrás do seu adversário direto pelo título.

Leclerc esbravejou frustrado depois da prova. Depois de um início excepcional, a Ferrari falha mais uma vez e já dá o tom do restante da temporada: não será capaz de manter atualizações constantes para o F1-75. Obviamente fica cada vez mais difícil para Leclerc correr atrás do prejuízo e obter o seu primeiro título com o time alemão.

Carlos Sainz comentou no rádio, quando ele fosse fazer a sua parada, queria abandonar os pneus de chuva e ir direto para os compostos de pista seca. A Ferrari então parou Leclerc, mas logo percebeu que a pista tinha um trilho seco e seria difícil manter uma boa performance com os intermediários. O time italiano então apostou por uma parada dupla, que infelizmente jogou o pole para a quarta posição.

“Sem palavras, a temporada é longa, mas não podemos fazer isso.” Depois do abandono na Espanha, Leclerc não pode se dar o luxo de continuar perdendo pontos tão preciosos. Acho que em Mônaco mostrou um pouco mais da dependência de Leclerc pelas decisões da equipe, enquanto Sainz mostrou claramente que estava seguro da sua decisão, mesmo assumindo alguns riscos.

Para Sainz foi mais um pódio em Mônaco, o piloto foi incisivo na sua escolha. Teve pneus para brigar com Pérez no final da prova e tentou buscar uma ultrapassagem. O espanhol queria ser um pouco mais agressivo, mas ficou com medo de tirar o mexicano da prova. O resultado para Sainz foi positivo, principalmente após as últimas provas que realizou depois de renovar o contrato com a Ferrari. Mesmo com o pódio Pérez segue ocupando a quinta posição do campeonato de pilotos.

Ainda vale dizer que na classificação Sainz bateu em Pérez, a Ferrari aproveitou para substituir o câmbio do seu carro, dando condições melhores para o piloto fazer uma boa prova em Mônaco. Sainz terminou a corrida da mesma posição que largou.

Mercedes

Em Mônaco Russell superou Norris para ficar mais uma vez dentro do Top-5 – Foto: reprodução

Com os novos carros, os bumps em Mônaco ficaram mais evidentes. Os pilotos reclamaram dos solavancos. A dupla da Mercedes tinha diversas reclamações com os pulos dados pelo carro (não por conta do porpoising, mas em decorrência das características do circuito). Ainda na sexta-feira o time realizou algumas mudanças nas configurações, tentando melhorar a performance dos carros. Lewis Hamilton tentou obter um resultado melhor, mas o carro da Mercedes ainda precisa ser trabalhado para circuitos com tantas curvas de baixa e média velocidade.

Na classificação George Russell conseguiu um P6, enquanto Lewis Hamilton foi o P8. A dupla assumiu riscos para chegar o mais próximo do tempo esperado, os dois pilotos reclamaram bastante do carro e da dificuldade para guiá-lo.

Os pilotos tentaram obter um bom resultado na pista, George Russell ganhou a posição de Lando Norris com estratégia, mas Lewis Hamilton ficou preso entre os dois carros da Alpine. O inglês tentou ganhar a posição de Fernando Alonso, mas sem muito espaço na pista para ultrapassar, ficou limitado. Esteban Ocon ainda tocou em Hamilton, mas o piloto da Alpine foi penalizado.

Mônaco serviu para a equipe como uma forma de aprendizado e um campo para compreender um pouco melhor a performance do carro da Mercedes nesse tipo de circuito, mas foi um fim de semana extremamente complicado e o caos não contribuiu para o resultado em pista.

McLaren

Lando Norris conseguiu obter um bom ritmo com a McLaren e pontou mais uma vez. O piloto ainda está se recuperando da amidalite – Foto: reprodução McLaren

A performance no TL1 da McLaren chamou a atenção, Lando Norris e Daniel Ricciardo estavam dentro do Top-10, algo positivo para o início das atividades em Mônaco. No TL1 os pilotos não estavam indo muito além, verificaram os seus compostos, mas ainda não estavam andando tão perto dos muros.

No TL2 a McLaren tentou uma configuração mais agressiva e Daniel Ricciardo perdeu a traseira do carro, o australiano bateu no muro de contenção e o seu carro precisou ser reconstruído. Para o australiano que ainda está buscando uma forma de se encontrar no carro, ficar uma atividade sem ter contato com o carro prejudicou ainda mais a sua performance e confiança. Parecia que estávamos vendo o mesmo Ricciardo do ano passado em Mônaco, distante de Lando Norris, sem conseguir tirar o fino do carro.

Ricciardo se classificou na décima quarta posição, mas não evoluiu durante a prova, conseguindo apenas o décimo terceiro lugar. Como em Mônaco obter um bom tempo no sábado pode determinar se o piloto terá ou não uma boa corrida, o resultado no qualy não contribuiu com o australiano. O seu assento está cada vez mais ameaçado e é extremamente cobiçado, principalmente com as últimas declarações de Zak Brown e a performance dos outros pilotos que fazem parte da equipe. Na Indy 500 mesmo, os pilotos da McLaren foram bem, Pato O’ Ward brigou pela vitória e teve o seu contrato renovado até 2025.

Para Lando Norris foi um novo fim de semana de superação, o piloto ainda estava se recuperando de uma amidalite. Quase Lando não correu neste fim de semana, mas desde que entrou na pista a primeira vez, tentou acompanhar o ritmo dos adversários se superando cada vez mais. O britânico começou a corrida do quinto lugar, foi superado pela estratégia de paradas da Mercedes, mas conseguiu manter o sexto lugar. A McLaren conquistou mais uma vez pontos na temporada.

Após duas provas seguidas sem retornar para casa, agora a McLaren quer analisar os dados que obteve nestas provas e preparar o carro para o Azerbaijão.

Alfa Romeo

Mesmo com novos problemas a Alfa Romeo pontuou mais uma vez – Foto: reprodução Alfa Romeo

Parece que não é a Alfa Romeo se o fim de semana não começar com problemas. Valtteri Bottas não participou do TL1, pois a equipe identificou um problema no MGU-K, o piloto perdeu toda a sessão. O mesmo aconteceu no carro de Mick Schumacher. Guanyu Zhou ficou responsável pela coleta de dados do começo da sexta-feira.

Existia muita expectativa com a Alfa Romeo, alguns acreditavam que a equipe até mesmo pegaria um pódio, mas o que vimos em Mônaco foi uma aparição mais discreta do time. Ao longo do fim de semana os pilotos tentaram obter posições melhores, mas na classificação Zhou ficou apenas com o 20º lugar, enquanto Valtteri Bottas não chegou ao Q3.

Com os resultados comprometidos, o objetivo do domingo era terminar a prova sem danificar os carros. A Alfa Romeo foi para uma estratégia um pouco mais agressiva para conseguir ganhar algum terreno. Valtteri Bottas que largou de P12 terminou na nona posição, enquanto Zhou que começou do vigésimo lugar, conseguiu um P16, mas no início da prova figurou até mesmo em décimo terceiro. O piloto chinês teve um duelo com Mick Schumacher se defendendo muito bem das investidas do piloto da Haas.

Alpine

Fernando Alonso terminou a prova em Mônaco dentro dos pontos, enquanto Esteban Ocon foi penalizado pelo toque com Hamilton – Foto: reprodução Alpine

A Alpine começou o fim de semana de forma mais fraca, um pouco mais apagados, mas o time foi reagindo e brigou pelo top-10 na classificação. Dos times do meio do pelotão, a Alpine que era uma dúvida no início da temporada, é que a está se saindo melhor, mesmo com Fernando Alonso ficando algumas vezes fora da zona de pontuação.

Com Fernando Alonso largando da sétima posição e Esteban Ocon do décimo lugar, tínhamos a perspectiva que a equipe fecharia o domingo com pontos, pois parte do plano era realmente levar os carros para o Q3.

Durante a prova vimos que Alonso não conseguia acompanhar o ritmo dos outros competidores, mas o espanhol fez mais uma vez o seu carro virar uma muralha. Por conta da pista úmida em decorrência da chuva que caiu no início da prova, Lewis Hamilton tentou atacar o adversário várias vezes, mas não conseguiu realizar uma ultrapassagem. Alonso terminou a prova na sua posição de origem, mesmo lidando com pilotos que estavam mais rápidos atrás dele.

Esteban Ocon queria colocar pressão para cima do seu companheiro de equipe, pedindo para Alonso ter um ritmo melhor, mas o francês nada pode fazer preso atrás de Hamilton e Alonso. Ocon ainda foi ousado tentando uma ultrapassagem para cima de Hamilton, o piloto tocou no britânico e recebeu uma punição de cinco segundos – como os competidores estavam bem próximos no final da prova, Ocon até recebeu a bandeirada em nono, mas caiu para a décima segunda posição.

Como Alonso pontuou, qualquer perda de foco guiando pelas ruas de Mônaco pode se transformar em uma batida. O espanhol bateu no final da classificação, mas conseguiu correr normalmente no sábado. Com a pista úmida, o piloto redobrou a atenção para levar mais alguns pontos para casa.

A Alpine segue atrás da Alfa Romeo no campeonato, mas agora separados por apenas um ponto do time suíço.

AlphaTauri

A AlphaTauri não conseguiu reverter a boa performance dos treinos livres para obter uma boa classificação e por consequência terminar dentro da zona de pontuação – Foto: reprodução AlphaTauri

Com a performance dos treinos livres, acreditava-se que a AlphaTauri realizaria uma boa classificação e por consequência levaria alguns pontos para casa, mas a realidade do time foi bem diferente.

Ainda no sábado pela manhã, o ritmo de Pierre Gasly era forte na pista. Na classificação o piloto buscava o Q2, mas Yuki Tsunoda bateu na barreira e imediatamente os bandeirinhas instauraram o regime de bandeira vermelha. A volta do francês foi prejudicada. Na segunda saída, Tsunoda que só precisou substituir as rodas avançou para o Q2, Gasly ficou preso no Q1.

Tsunoda esteve perto de largar entre os dez, mas conseguiu apenas o décimo primeiro lugar. Ao longo da prova a AlphaTauri apostou em uma estratégia muito confusa para Tsunoda, o piloto caiu, terminando a prova na décima sétima posição. Por outro lado, a estratégia trabalhada para Gasly quase colocou o francês dentro do top-10, com a punição de Ocon, ele terminou a prova na décima primeira posição.

O momento de abandonar os pneus de chuva extrema e colocar os intermediários ajudou Gasly a conquistar algumas posições. Foi apenas um fim de semana prejudicado pela classificação e dificuldade de realizar ultrapassagens, pois o ritmo da AlphaTauri era bem forte no circuito.

Haas

A Haas não conseguiu completar o GP de Mônaco e Mick Schumacher ainda foi de encontro com o muro de contenção – Foto: reprodução Haas

A preocupação com a utilização dos motores e a necessidade de implementar uma quarta unidade de potência até o final da temporada, não é algo que aflige apenas as equipes maiores do grid. Desde a pré-temporada Haas e Alfa Romeo estão enfrentando várias questões, perdendo treinos livres e muitas vezes tento o seu desempenho comprometido por falhas na unidade de potência.

Mick Schumacher não teve um fim de semana fácil em Mônaco, o piloto perdeu o TL1 por conta de uma falha no MGU-K, que inicialmente a Haas acreditava que era algo com o câmbio. O alemão provocou uma bandeira vermelha quando estava retornando aos boxes.

A dupla da Haas sabia que seria um desafio correr em Mônaco, especialmente com esses carros tão grandes, fora os solavancos que eles acabaram tornando a guiada ainda mais complicada.

Os carros do time americano não avançaram para o Q3, Kevin Magnussen conseguiu o décimo terceiro lugar, enquanto Schumacher era o décimo quinto colocado. Ainda vale dizer que o dinamarquês lidou com um problema no painel, algo que o deixou sem telemetria e ele não sabia quanto deveria forçar o carro para obter um bom tempo.

O domingo não foi nada animador, Schumacher bateu mais uma vez forte, estampando a mesma barreira que Ricciardo pegou no TL2. Outro carro destruído da Haas, em um ano onde os times já estão sentindo o peso do teto orçamentário.

Magnussen tinha um bom ritmo e a Haas apostava que pontuaria, pois estavam atentos para ganhar a posição de Bottas com as paradas. O dinamarquês foi forçado a abandonar mais uma vez, o seu VF-22 apresentou um novo problema na unidade de potência, por conta de um vazamento de água no sistema ERS.

Aston Martin

Após corrida caótica, Vettel se aproveita de punição de Ocon para salvar um ponto para a Aston Martin – Foto: reprodução Aston Martin

O time da Aston Martin ainda está lidando com o novo carro, a perspectiva é que em algum momento da temporada eles possam incomodar os carros da Mercedes, mas agora eles estão passando por uma fase onde tudo ainda é muito novo.

Sebastian Vettel estava um pouco mais confortável no carro, foi P9 nos dois treinos de sexta-feira e P13 no TL3. O alemão conseguiu levar o seu AMR22 até o Q3, tentando fugir de erros. A corrida no piso molhado fez Vettel perder um pouco de terreno, mas com a punição de Esteban Ocon, ele salvou um ponto para a equipe.

Lance Stroll teve uma batida no TL3, onde prontamente os mecânicos da equipe trataram de resolver os problemas. Na largada o piloto completou a primeira volta com um furo, portanto foi necessário realizar uma parada imediatamente e substituir os compostos de chuva. Com tráfego forte não foi possível salvar a corrida do canadense, mas ele batalhou com Schumacher até conseguir a ultrapassagem.

Williams

Um novo fim de semana difícil para a Williams. A pintura da equipe mudou mais uma vez e agora temos mais uma área preta no carro, para reduzir o peso da pintura – Foto: reprodução Williams

Na Williams a tenção também tem aumentado principalmente por conta do desempenho de Nicolas Latifi, nos treinos livres já era possível perceber que as coisas não estavam indo bem para o canadense.

O time tentou configurações diferentes para Latifi na pista, mas isso significou que ele testou ‘carros diferentes’ em todas as sessões, portanto foi mais difícil na classificação, onde ele apenas superou Guanyu Zhou. O piloto mais uma vez sabe que precisa superar esses problemas com o carro, se quiser andar mais próximo de Albon. Latifi descobriu mais uma vez que a situação com o piso molhado era traiçoeira e bateu mais uma vez na temporada, precisando seguir para os boxes após a primeira volta atrás do Safety Car.

Alexander Albon conseguiu ver alguma luz com o carro da Williams, mas até mesmo para um piloto que está se dando melhor com o equipamento não foi muito fácil. O tailandês abandonou a corrida, não completando o GP de Mônaco, mesmo figurando na décima terceira posição no início da prova.

 

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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