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Raio-X do GP da Rússia: Um pódio, a 100ª vitória de Hamilton e outras questões em Sochi

O GP da Rússia foi a 15ª etapa do calendário 2021, mais uma prova que gerou expectativas e elevou o desafio do Campeonato. Para a prova que foi disputada em Sochi, existia um desafio, as fortes chuvas tomaram conta da região, existia expectativa de chuva para o fim de semana. Na sexta-feira quando os pilotos fizeram os treinos livres, as sessões foram perfeitas, mas no sábado a programação foi um verdadeiro caos.

A chuva acabou prejudicando o sábado, mas como ‘magia’, a tempestade deu uma trégua no momento em que a Fórmula 1 entraria em pista para disputar a classificação e a sessão foi disputada.

A classificação foi disputada na chuva, o que ajudou algumas equipes. Grande parte das voltas da corrida, a pista seca se fez presente, mas a tempestade desabou nas voltas finais e gerou uma alteração na liderança da corrida.

Lewis Hamilton conquistou a 100ª vitória da carreira, apenas o inglês tem esse número na categoria, além disso, a Mercedes permanece como a única equipe a ter vitórias em Sochi.

Todas as 100 vitórias de Lewis Hamilton – Foto: reprodução F1

Vamos a alguns detalhes sobre o desempenho dos times no final de semana do GP da Rússia, seguindo então a ordem do Campeonato de Construtores.

Mercedes

Lewis Hamilton venceu a corrida mesmo após uma largada complicada – Foto: reprodução Mercedes/Daimler

397.5 pontos

A dupla da Mercedes pontuou mais do que os pilotos da Red Bull, desta forma após o GP da Rússia a diferença entre os dois times foi ampliada para 33 pontos.

A equipe começou bem o fim de semana, lideraram os dois treinos livres, mostrando muito potencial na pista. Na Rússia a Mercedes é a favorita, levando em consideração as características do seu carro.

O sábado deveria reservar um desempenho semelhante, mas o Q3 não foi generoso com a equipe. Lewis Hamilton que liderava, bateu na entrada dos boxes quando foi fazer a troca para abandonar os pneus intermediários e instalar os compostos de pista seca. Desta forma Mercedes precisou realizar a troca do bico do carro do inglês.

Hamilton foi devolvido a pista, mas perdeu o carro e ainda bateu a traseira – ainda que não tenha danificado o carro. O inglês não teve como disputar a pole na fase final e foi surpreendido por Lando Norris, Carlos Sainz e George Russell. Hamilton foi empurrado para a 4ª posição.

Valtteri Bottas que tinha liderado os treinos livres até alí, ficou apenas com a 7ª posição. Para o domingo, a Mercedes que tinha conhecimento da troca de motor da Red Bull, optou por trocar alguns elementos do motor de Bottas e fazer o finlandês largar do final do pelotão para marcar Verstappen. Sim, foi uma tática do time alemão! Bottas começou da 16ª posição, conquistou algumas posições com ultrapassagem, mas não segurou Verstappen.

Aliás, se não fosse a chuva que mudou radicalmente o grid, Bottas estava fazendo uma corrida patética, ocupando apenas a 14ª posição e foi graças a reação da Mercedes na hora que a chuva começou, que o piloto terminou a corrida em 5º lugar.

Durante a prova que rendeu a 100ª vitória à Hamilton, o piloto que não largou bem, fez uma corrida marcada pela cautela, buscando o melhor resultado. Quando a chuva caiu e Lando Norris era o líder, a Mercedes conseguiu convencer Hamilton a parar, a troca funcionou e o piloto da Mercedes teve condições para vencer a corrida. A chuva certamente ajudou o inglês, pois em pista seca o embate entre ele e Norris poderia ter rendido apenas um segundo lugar, dada a dificuldade para ultrapassar, mesmo fazendo o uso do DRS.

Red Bull

Mesmo começando a corrida da última posição, Verstappen cruzou a linha de chegada do segundo lugar – Foto: reprodução Red Bull

364.5 pontos

O GP da Rússia para a Red Bull foi encarado como uma pista de contenção de danos, onde a equipe deveria conquistar a maior quantidade de pontos possível. Com a punição recebida por Max Verstappen em Monza – pós acidente com Lewis Hamilton – a equipe optou pela troca do motor, jogando o piloto para o final do grid.

Durante os treinos livres Verstappen fez o trabalho de verificar os pneus e preparar o carro para a prova. Como não teve o TL3 e, a classificação não alteraria a sua posição de largada, o piloto nem se arriscou na pista molhada, confiou que no domingo eles teriam pista seca então não precisaria de acerto para chuva.

A corrida do holandês foi de recuperação, antes da chuva ele era o sétimo colocado, depois de ser ultrapassado por Fernando Alonso, mas por ter instalado os pneus para chuva na volta 48, ganhou posições e conseguiu o segundo lugar. Se Norris tivesse permanecido na liderança ou segunda posição, o holandês ainda estaria no pódio. Então sua prova foi positiva no final. Bottas não ofereceu resistência e com um carro em configuração melhor, conseguiu realizar boas ultrapassagens.

Por outro lado, Sergio Pérez viveu dois momentos, a sua classificação não foi boa, o piloto obteve a 9ª posição para a largada, mas começou de 8º depois da punição de Bottas. O mexicano fez uma corrida de recuperação, mas encontrou competidores que eram mais complicados para ultrapassar.

Antes das paradas provocadas pela chuva, Pérez ocupava a terceira posição, mas depois de instalar os pneus intermediários, o mexicano perdeu terreno e não pode auxiliar o time em uma conquista maior por pontos, desta forma ele caiu para a nona posição. O resultado foi completamente oposto para os dois pilotos da equipe.

Depois do GP da Rússia, Verstappen foi superado por Hamilton, mas os pilotos estão separados por apenas 2 pontos. O inglês conta com 246,5 contra 244,5 obtidos pelo holandês.

McLaren

Lando Norris esteve bem perto de obter a sua primeira vitória na Rússia, mas da mesma forma como a chuva ajudou no sábado, o piloto foi prejudicado no domingo – Foto: reprodução McLaren

234 pontos

O saldo da McLaren na Rússia foi positivo, ainda que ao terminar a prova, o time tivesse potencial de ter um resultado ainda melhor. A classificação que foi realizada após encontrarem uma janela climática foi bem movimentada, principalmente o final quando o circuito já estava mais seco e possibilitava a instalação dos pneus macios. Lando Norris se aproveitou das imprevisibilidades que a Mercedes precisou lidar, deu uma volta voadora no circuito com os pneus macios instalados e cravou a pole.

Durante a corrida Norris teve muita consistência, mesmo sendo desafiado por Carlos Sainz no início da corrida. O inglês ainda mencionou problema nos pneus, mas após a parada de Sainz, ele mostrou ainda mais ritmo, permanecendo mais algumas voltas na pista antes de fazer a sua parada. Norris também precisou se defender durante a provam não só dos atraques de Sainz, mas também das investidas de Lewis Hamilton.

O jovem só perdeu a vitória que era praticamente certa, por ter permanecido na pista quando a chuva começou a piorar. Norris fez uma escolha, poderia ter saído como herói da etapa, mas como a chuva piorou, o erro de ter ido contra a decisão da equipe ficou evidente. De qualquer forma serviu de lição para o crescimento daquele piloto que está se aperfeiçoando cada vez mais e teve um salto de desenvolvimento no campeonato atual.

Norris também protagonizou aquela escapada na entrada do pit-lane, cortando a linha, mas escapou de uma punição, ficando apenas com uma reprimenda dos diretores de prova.

Coube à Daniel Ricciardo representar a McLaren na quarta posição, ajudando o time na conquista por pontos e na manutenção da 3ª posição no Campeonato de Contrutores. O australiano mostrou um fim de semana com desempenho forte, mesmo em uma pista tão diferente de Monza. Ele se classificou na quinta posição e terminou a corrida no 4º lugar, ainda que tenha transitado em algumas áreas do grid com o decorrer da prova, ganhando ou perdendo espaço. A reação quando a chuva começou foi a chave para o sucesso e a conquista da posição final.

Ferrari

Carlos Sainz quase perdeu o pódio do GP da Rússia, mas a chuva deu uma força ao espanhol – Foto: reprodução

216,5 pontos

Para o GP da Rússia a Ferrari trouxe uma atualização do motor que foi implementada e testada no carro de Charles Leclerc. Como foi a quarta unidade de potência implementada na temporada 2021, o monegasco foi punido, precisando largar do final do pelotão. A atualização fornecerá uma potência extra para a Ferrari no restante da temporada, além de ajudar nos dados para a próxima temporada.

Desta forma, a equipe se voltou para a coleta de dados, tanto nos treinos livres (de sexta-feira), como durante uma parte da classificação, onde Leclerc andou na pista molhada mesmo sabendo que começaria a corrida do fim do grid.

Para Leclerc a corrida foi bem frustrante, o piloto teve um salto na largada e estava no oitavo lugar antes da chuva, mas com a pista molhada e as decisões tomadas depois – como o monegasco permaneceu na pista, acabou perdendo diversas posições. Em um momento parecia que ele abandonaria a corrida, mas ainda conseguiu levar o SF21 até os boxes, instalar os pneus intermediários e concluir a prova. Leclerc foi apenas o 15º colocado.

Carlos Sainz ainda não recebeu a nova especificação do motor e aguarda a sua vez. No entanto, o piloto teve a oportunidade de desempenhar um bom trabalho, ainda com a antiga unidade de potência. O espanhol segue entregando com a Ferrari, quase obteve a pole neste sábado, mas representou o time na 2ª posição quando o companheiro de equipe estava no final do pelotão. O P2, em um circuito como Sochi que também exige muito dos motores, comprovou o bom trabalho do piloto.

Na corrida, Sainz conseguiu manter a segunda posição, atacou Norris e teve a oportunidade de liderar doze voltas da prova, antes de perder a ponta para o piloto da Mclaren. No entanto, a granulação dos compostos forçou a parada antecipada de Sainz e custou o seu pódio. Antes da chuva, Sainz estava brigando apenas por uma 4ª ou 5ª posição, mas depois da chuva conseguiu recuperar o pódio e terminou a prova em P3.

A equipe precisa analisar os seus dados, em reta a Ferrari ainda perde muito para os motores Mercedes. Algo que o time deseja resolver e aperfeiçoar para a próxima temporada.

Alpine

A Alpine vivenciou o sentimento de estar perto de um bom resultado, mas perder uma oportunidade ainda melhor na Rússia – Foto: reprodução Alpine

103 pontos

E nesta batalha pela quinta posição do Campeonato de Construtores, a Alpine vai se beneficiando dos infortúnios enfrentados pelas equipes rivais para conservar a posição. O time também segue demonstrando competitividade, sendo o desafio para as concorrentes.

Fernando Alonso esteve perto de obter um pódio na corrida, o piloto teve uma boa prova, fez uma ótima ultrapassagem em Max Verstappen quando a prova estava se aproximando do final, mas a reação para a troca dos pneus não foi tão boa e o piloto terminou a corrida no sexto lugar, a mesma posição de largada.

Por outro lado, Esteban Ocon até avançou para o Q3, conseguindo colocar o carro da Alpine na décima posição para a largada, começou a prova do P9, mas terminou apenas no 14º lugar. O francês informou que teve dificuldade para encontrar ritmo durante todo o fim de semana, mas também tomaram a decisão errada de fazer o pit-stop na hora da chuva, algo que custou pontos.

A Alpine busca essas oportunidades para conquistar mais pontos e para estar mais à frente depende dessas adversidades. Eles foram bem, mas encerraram o fim de semana com aquele pensamento que poderia ser melhor, o mesmo sentimento experimentado pela McLaren.

AlphaTauri

Por escolhas ruins a AlphaTauri terminou o GP da Rússia em pontos – Foto: reprodução AlphaTauri

84 pontos

A AlphaTauri encerrou o fim de semana na Rússia de forma frustrante. Durante os treinos livres eles mostraram força, aparentavam ritmo, mas na classificação, o máximo que a dupla conseguiu foi um Q2. Para Yuki Tsunoda, avançar para o Q2 foi bom, tento em vista as últimas classificações realizadas, mas para Pierre Gasly foi frustrante, principalmente por conta da crescente que o francês vem apresentando na temporada, mas já tinha sofrido um golpe em Monza.

E por perderem oportunidades que apareceram na Rússia, o resultado não foi bom. Quando a chuva começou Tsunoda tinha partido para os boxes e instalou um conjunto de pneus macios novos, mas foi forçado a parar na volta seguinte pois as condições pioraram, forçado a instalar os pneus intermediários e por conta da distância, ficou habitando o final do pelotão.

Na tentativa de obter pontos, a AlphaTauri apostou em uma estratégia diferenciada entre os seus pilotos, mas as duas não funcionaram. E o que levou o time a cometer um erro durante o momento que a chuva começou, é que eles não acreditavam que ela pioraria até o final da corrida. Está é a segunda prova seguida sem pontos.

Aston Martin

Dos dois carros na zona de pontuação antes da chuva, para terminar mais uma prova zerados – Foto: reprodução Aston Martin

59 pontos

A Aston Martin também deixou Sochi zerada! O time tinha potencial para buscar alguns pontos, principalmente por usar o motor Mercedes e estar lidando melhor com as questões que enfrentaram no início da temporada. Mas a classificação foi um tanto complicada, Sebastian Vettel precisou lidar com o tráfego e foi atrapalhado no Q2, a diferença que fez ele ficar preso na segunda parte da classificação foi bem pequena. Enquanto Lance Stroll teve uma classificação melhor, avançou para o Q3 e conquistou um 8º lugar.

A prova parecia promissora, pois Vettel conseguiu começar a prova do 10º lugar, se beneficiando com a penalização recebida por Bottas depois da troca do motor. Vettel não teve uma largada tão boa, mas persistiu e até estava entre os dez primeiros antes da chuva, aliás, os dois pilotos da Aston Martin estavam, mas com a chuva os companheiros de equipe se encontraram e ainda tocaram roda com roda.

Lance Stroll também merece destaque, principalmente pela reação que teve na largada, o piloto assumiu o quarto lugar e permaneceu lá até a décima primeira volta, quando precisou realizar a troca de pneus. Foi uma pena não ter conquistados pontos. 

Um pouco de falta de sorte e uma aposta ruim fez com que a Aston Martin ficasse fora da zona de pontuação, abrindo espaço mais uma vez para a Alpine pontuar sozinha.

Williams

Russell se classificou na terceira posição. E depois da chuva, Russell conseguiu retornar aos pontos – Foto: reprodução Williams

23 pontos

A cada nova corrida descobrimos um novo potencial da Williams, parece que o time precisava apenas dos primeiros pontos para desbloquear o modo de ‘aproveitamento de circunstâncias’ para conquistar outros pontos.

A chuva no sábado aumentou a possibilidade da dupla da Williams mostrar o bom desempenho, mas Nicholas Latifi já sabia da punição que teria que cumprir, pois também foi outro piloto que realizou a troca do motor, portanto ficou preso no Q2, mas usou o Q1 para coletar alguns dados para a equipe. Se não fosse a punição, provavelmente o canadense também teria avançado para o Q3. Enquanto George Russell levou o carro da Williams mais uma vez para o Q3, e ainda conseguiu uma terceira posição para a largada.

Falando ainda sobre Russell, o inglês teve uma boa largada, conseguiu manter a terceira posição e desfrutou da barreira que Lance Stroll criou atrás dele, podendo conservar a posição por algumas voltas, mesmo ficando cada vez mais distante de Norris e Sainz. Russell estava fora da zona de pontuação depois que as paradas foram realizadas, pois seria realmente complicado se manter pontuando diante dos outros competidores, mas a chuva ele terminar a prova em décimo, conquistando mais um ponto para o time.

Latifi teve uma corrida desafiadora pela frente por conta da demanda de pilotos que estava realizando uma prova de recuperação. O canadense não conseguiu uma boa performance e quando começou a chover, Latifi cometeu um erro, por estar com os pneus slick e bateu, desta forma não completou a corrida pois precisou abandonar antes.

Alfa Romeo

Após um longo período de seca, a Alfa Romeo volta a conquistar pontos. Raikkonen guiou nesta prova e obteve o P8 – Foto: reprodução Alfa Romeo

7 pontos

A Alfa Romeo não tinha muitas chances na Rússia, então foi uma surpresa Kimi Raikkonen terminar a corrida na 8ª posição. Durante os treinos livres eles estiveram apagados, não esboçavam um bom desempenho e para completar, no TL2 Antonio Giovinazzi bateu a traseira do carro na curva 11, danificando a asa traseira.

No sábado, durante a classificação eles não tinham ritmo, Giovinazzi ainda teve problemas, principalmente com os pneus que acabaram travando algumas vezes. No domingo, a corrida do italiano foi marcada pelo cumprimento de uma punição por troca do câmbio. Giovinazzi largou bem mais foi atingido na curva 2, perdendo espaço. O piloto ainda fez uma corrida sem rádio, pois perdeu a comunicação com o time após a primeira volta. O italiano também esteve as cegas quando a chuva caiu, não sabendo quando ou se deveria entrar nos boxes, ficando completamente vendido na corrida.

Raikkonen teve mais oportunidades no domingo, o finlandês fez uma boa largada, ficou entre os dez primeiros, perdeu espaço e pouco depois ficou fora da zona de pontuação, mas disputou espaço, principalmente com Esteban Ocon. Depois da chuva foi chamado rapidamente, com a reação do time, ele conseguiu pontos.

Haas

A Haas foi beneficiada com as punições que ocorreram, mas perderam espaço no grid com o decorrer da corrida – Foto: reprodução Haas

0 pontos

Nem as condições adversas na pista foram suficientes para ajudar a Haas a obter pontos. No entanto, eles tiveram um fim de semana curioso Nikita Mazepin e Mick Schumacher foram beneficiado com as punições que ocorreram, o russo largou da 13ª posição, enquanto o alemão foi o 14º.

Na largada Mazepin ainda se sustentou por duas voltas na 13ª posição, mas com as paradas e a continuidade da corrida, terminou a corrida na 18ª posição. Schumacher abandonou a corrida por um problema hidráulico, mas também não encontrou ritmo durante a corrida.

Como estava a corrida antes e depois da chuva! 

Tabela de como estava e como ficou a corrida depois da chuva – Foto: reprodução F1

 

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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