A Fórmula E acelera neste fim de semana em Tóquio. Depois de passar por Mônaco, a categoria elétrica enfrentará uma nova rodada dupla.
Oliver Rowland segue líder do campeonato, o piloto venceu a primeira corrida do fim de semana em Mônaco e participou do pódio da segunda corrida. O britânico amplia a sua vantagem para 115 pontos, contra 67 de Antonio Felix da Costa e 66 de Pascal Wehrlein.
O britânico que defende o time da casa, a Nissan, chega neste evento com a necessidade de repetir o bom desempenho até aqui, para fazer bonito diante da torcida.
Nas últimas sete etapas, Rowland obteve com a Nissan três vitórias e mais dois pódios – o piloto só não pontuou na etapa de abertura do campeonato em São Paulo. O seu segundo pior resultado foi a corrida em Miami, onde ficou apenas com a 10ª posição. Nessas duas corridas em questão o competidor foi punido por uso excessivo de potência e falha em usar o Modo Ataque, respectivamente.
Ao longo da era Gen 3 Evo, Rowland tem acumulado pontos em diferentes circuitos e estilos de traçado.
Corridas em casa, embora essa seja a do time, sempre existe muita pressão por resultados. No caso de Rowland, é esperado que o competidor ande mais uma vez entre os primeiros colocados. Durante a prova do ano passado, Rowland faturou a pole e liderou parte da prova, mas ficou apenas com a segunda posição.
Para a Nissan as coisas divergem, enquanto Rowland está no topo da tabela, Norman Nato é apenas o 19° colocado. O sexto lugar em Miami rendeu ao frances 11 pontos.
O Circuito de Tóquio
A estreia do e-Prix de Tóquio aconteceu no ano passado, com uma corrida de rua eletrizante. Os pilotos ficaram satisfeitos ao correr neste circuito e estão ansiosos para retornar.
“A pista é fenomenal”, comentou Max Günther após vencer a corrida do ano passado. “É super técnico e super desafiador para nós e as equipes configurarem tudo corretamente.”

Para obter os melhores tempos e a melhor performance, os competidores precisam andar próximo dos muros, além disso, também é preciso ter confiança no equipamento que está guiando.
“Uma verdadeira pista de Fórmula E. Ondulações, curvas rápidas, no limite e você realmente precisa atacar na classificação. Achei a pista fantástica”, comentou Nick Cassidy.
O circuito de Tóquio conta com 18 curvas e 2.582 KM, passa pelo Centro Internacional de Exposições de Tóquio. A pista é desafiadora e muito técnica com curvas fechas e combinações de alta velocidade, além de contar com três retas importantes.
Para este evento, os pilotos vão lidar novamente com o pit-boost, que consiste na parada obrigatória realizada ao longo da prova. Esse recarregamento rápido possibilita aos carros um aumento de 10% na energia (3,85 kWh) por meio de um aumento de 600 kW durante 30 segundos de parada nos boxes. Esse recurso sempre será usado quando a categoria contar com duas corridas no mesmo fim de semana.
Todos os 22 pilotos precisam realizar a parada obrigatória, para obter a energia extra. Porém, cada uma das equipes pode receber apenas um piloto por vez para fazer o recarregamento, desta forma os times precisam se programar estrategicamente.
Para a prova em Tóquio, o Pit-Boost deve ser usado abaixo de 60% e acima de 40%. As equipes estão livres para traçar as suas estratégias e cumprir com a parada obrigatória, dentro dessa indicação.

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