Novamente uma decisão durante o andamento da classificação deixa brechas para questionamentos. Na Hungria tivemos o regime de bandeira vermelha instaurado em dois momentos da sessão, o primeiro incidente ocorreu no Q1, quando Sergio Pérez perdeu o controle do carro, enquanto a segunda transcorreu próximo do final do Q3 quando Yuki Tsunoda também lidou com uma batida.
Ao encerramento da sessão, Fernando Alonso demonstrou uma grande insatisfação com a atitude da direção de prova, assim como dos fiscais.
“A verdade é que a FIA às vezes acerta e às vezes comete erros grosseiros, hoje eles cometeram um. Eles acionaram a bandeira vermelha quando eu estava na última curva, o que é surpreendente. Houve um acidente na curva oito [foi na cinco]. Normalmente eles esperam os carros completarem a volta. É a ‘regra falada’”, comentou Alonso.
A bandeira vermelha surgiu quando restavam cerca de 2 minutos para o término da sessão. Acreditava-se que a classificação talvez não fosse restabelecida, pois começou a garoar outra vez no circuito e as chances de ninguém melhorar a volta eram altas.
O acidente de Tsunoda provocou a interrupção da sessão, ocorrendo no momento que os pilotos buscavam a segunda volta rápida no circuito da Hungria. Por ser uma pista que o desgaste dos pneus estava acentuado, basicamente o pneu macio estava operando em uma janela de apenas uma volta rápida, combinado a garoa fina que estava indo e voltando em algumas partes do circuito.
Porém, tivemos outro agravante, que foi o que realmente fez Alonso ficar bravo e o motivo real para o piloto estar tão nervoso no momento que participava da pesagem depois da classificação.
Alonso was very angry yesterday afyer Red Flag pic.twitter.com/Axr18Kx5Ek
— Sergio Rodríguez ✍️ (@sergiorf97) July 21, 2024
A equipe do filme “Fórmula 1” estrelado por Brad Pitt continua usando algumas provas neste ano para a capitação de imagens.
Como a ideia é os atores “presenciarem” alguns momentos da categoria e serem inseridos no ambiente, alguns ajustes são realizados para que a capitação das imagens seja o mais real possível. Brad Pitt e Damson Idris tem participado da cerimônia pré-largada, andam no pit-lane e paddock como os pilotos da F1, criaram um box fake para as atividades da equipe, além dos atores participarem do cercadinho para “dar entrevistas sobre a prova”, sempre mantendo uma interação com os competidores reais.
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Na Hungria a categoria permitiu que os carros da APXGP (11ª equipe criada para o filme), participassem do parque fechado, deste momento pós-classificação e os carros são verificados e selados pela FIA.
O problema é que os carros de Fernando Alonso e Lance Stroll foram direcionados para o mesmo espaço, com os fiscais oficiais da FIA indicando que a sessão não seria reestabelecida. No entanto, os outros carros que estavam no Q3, foram direcionados para os boxes e suas equipes se prepararam para uma nova saída, quando a direção de prova optou por retomar a sessão, mesmo correndo o risco de ninguém melhorar o tempo por conta das condições da pista.
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Alonso explicou a situação: Ao entrar no pit-lane, Lance e eu fomos colocados no parque fechado. Eles fecharam o pit-lane. E nos colocaram em parque fechado, saímos do carro, então nos disseram que o Q3 seria retomado. Voltamos para o carro, eles apertaram os nossos cintos de segurança e voltamos para os boxes. Eu não tinha mais pneus, então não saí mais”, afirmou Alonso.
Os carros ficaram alguns minutos parados no pit-lane aguardando a liberação do traçado, enquanto os pneus esfriavam.
Será que no filme que carrega o mesmo nome da categoria vão mostrar algumas das lambanças que acontecem?
O espanhol se sentiu prejudicado, primeiro pelo momento que a bandeira vermelha foi ativada, depois do erro de encaminhar os carros para o parque fechado, quando a sessão tinha o risco de ser restabelecida.
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