Depois do GP dos Estados Unidos, ainda temos cinco etapas pela frente, mas a Mercedes está sofrendo com a confiabilidade do motor, precisando avaliar corrida após corrida a necessidade de novas trocas. Durante a sexta-feira (22) de treinos livres, a equipe alemã já realizou a troca do motor de combustão interna (ICE) usado por Valtteri Bottas.
Com a nova troca, Bottas sofrerá uma nova penalidade no grid, o finlandês perderá cinco posições no grid de largada do domingo. Se observarmos os pilotos que tem penalidade neste fim de semana, Sebastian Vettel da Aston Martin e George Russell da Williams também passaram por trocas de componentes do motor, duas equipes que também utilizam motor Mercedes.
Após os treinos livres, Toto Wolff informou que a equipe ainda não entendeu completamente onde estão os problemas com a unidade de potência, no entanto é sem dúvidas um momento crítico para a equipe que está brigando pelo campeonato de pilotos e construtores.
“Acho que você vê que estamos sofrendo com a confiabilidade este ano, vamos para o sexto motor com Valtteri, e não é algo que escolhemos fazer, mas pelo contrário, estamos tentando realmente superar os problemas que não entendemos totalmente”, disse Wolff.
A Mercedes ainda está avaliando se Hamilton passará por uma nova troca e qual seria o melhor momento para realizá-la. A questão é, eles podem não fazer a troca, mas Hamilton pode abandonar uma corrida caso o motor quebre, desta forma, na próxima corrida o piloto teria que cumprir uma punição se um novo motor for utilizado. Neste momento a Mercedes está verificando se existem chances de o inglês abandonar por conta de uma quebra.
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“O que é difícil de avaliar é se você quer se antecipar à situação e cumprir outra penalidade ou quer realmente correr e arriscar um possível DNF (abandono), e essa é uma discussão que está acontecendo enquanto falamos, e ainda não encontramos as respostas certas”, afirmou Wolff.
Fazer mais uma troca no motor de Bottas, significa colocar o finlandês mais uma vez em posições inferiores no grid, algo que também compromete a conquista de pontos da Mercedes.
“Acho que quando olhamos para o Monza, por exemplo, o Valtteri teve que partir da parte de trás e estamos perdendo pontos pelo caminho. Eu esperava menos penalidades e um uso menor de motores, mas este ano isso realmente nos atingiu. A McLaren e a Aston Martin (equipes que são clientes da Mercedes) tiveram mais sorte e, a esse respeito, temos que assumir o controle e fazer o melhor trabalho possível”, acrescentou Wolff.
A Mercedes segue como líder no Campeonato de Construtores, com 36 pontos de vantagem, mas Wolff discorda que isso seja uma margem segura.
O Circuito das Américas promete ser uma pista onde a Mercedes terá um desempenho melhor do que o da Red Bull. A equipe alemã começou a sexta-feira com um forte domínio, mas após alguns ajustes que foram realizados nos carros de Hamilton e Bottas, eles perderam um pouco de performance, algo que o time teria que avaliar, antes da classificação deste sábado ser disputada.
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