George Russell acaba de vencer o GP do Canadá e está ajudando a Mercedes em sua recuperação, ainda não assinou um novo contrato com a equipe — e o próprio piloto britânico garante que isso não o preocupa. Durante a coletiva de imprensa prévia ao GP da Áustria, Russell afirmou que o foco está em manter o bom desempenho na pista, mesmo reconhecendo que “ajudaria se houvesse uma caneta no papel”.
Com contrato válido até o final de 2025, Russell vê o seu futuro sendo especulado há meses, o competidor é uma peça importante no futuro da equipe alemã, especialmente após sua vitória última vitória. Apesar do sucesso recente, ele mantém uma postura tranquila nas negociações.
“Não é algo que eu esteja pressionando muito, porque, como sempre disse, a prioridade é o desempenho, e sinto que, com o desempenho que estou apresentando no momento – alinhado a performance que tenho apresentado nos últimos anos, não tenho motivos para me preocupar. Mas, obviamente, ajudaria se houvesse caneta no papel”, comentou.
Com a chegada do próximo regulamento da Fórmula 1, é esperado que o grid sofra algumas alterações. O nome de Max Verstappen é visto como uma das chaves principais nessa movimentação e alguém que a Mercedes está de olho. Apesar do neerlandês ter um contrato de longo prazo com a equipe, ele poderia deixar o time, usando a cláusula de performance. Verstappen, assim como foi Lewis Hamilton no ano passado, pode agitar o mercado.
O chefe de equipe, Toto Wolff, já elogiou Russell várias vezes, mas o investimento para o futuro da equipe, está nas mãos de Andrea Kimi Antonelli.
Wolff, declarou após o GP do Canadá, que Russell “tem dado todos os motivos” para a renovação do contrato. Ainda assim, o dirigente afirmou que a vitória no Canadá não muda o cenário, já que “a equipe sabe do que ele é capaz”.
Russell, por sua vez, não esconde a confiança que sente dentro da estrutura da equipe. Segundo ele, a Mercedes precisa olhar para o todo: desempenho, liderança e futuro.
“Não preciso correr atrás porque sinto que estou fazendo um bom trabalho”, explicou Russell. “É uma via de mão dupla: eu preciso deles, eles precisam de mim, e é assim que funciona. A Mercedes é tão ambiciosa que quer voltar ao topo.”
“Eles precisam entender e pensar em como levar a Mercedes de volta ao topo. É preciso ter o melhor chefe de equipe, os melhores pilotos no carro e os melhores engenheiros na equipe.”
Apesar do tom positivo, o britânico reconhece que a decisão final ainda depende de reflexões internas da equipe sobre qual será a melhor dupla para o futuro.
Russell também comentou que, embora o Canadá tenha representado um ponto alto para a Mercedes em 2025, é preciso ter cautela. Segundo ele, o resultado não deve ser interpretado como uma virada definitiva no campeonato.
“Acho que o desempenho no Canadá foi definitivamente um caso isolado”, disse Russell. “Ficamos na pole position no ano passado no Canadá, provavelmente deveríamos ter vencido a corrida, e nosso carro tem um desempenho muito bom quando os pneus não estão superaquecendo, então em pistas com curvas de baixa velocidade, com asfalto liso e, de preferência, quando a temperatura está baixa.”
“Em pistas de circuito rápido onde faz calor, como Barcelona, como Imola, provavelmente aqui [na Áustria], não é tão bom.”
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