Depois do último ano da Ferrari, e alguns erros na pista durante as corridas, sempre a posição de Mattia Binotto na equipe é questionada. Maurizio Arrivabene foi substituído por Binotto no início de 2019, naquele ano a equipe italiana brigou pelo segundo lugar nos construtores, mas não teve nenhum dos seus pilotos entre os três destaques do campeonato. A campanha de 2020 não foi das melhores, rendendo um sexto lugar nos construtores para o time.
E mesmo com este desempenho, Binotto segue como chefe de equipe, a Ferrari realizou uma reorganização em outras áreas, mas não parece que vai mudar este campo. “Não há mudanças em nossos planos, não há mudanças em nosso futuro. Sei que meu tempo não é infinito, com certeza. Estou bem ciente do fato de que, como equipe, precisamos nos sair bem, e tanto eu quanto o principal, para nos sair bem nas próximas temporadas”, disse Binotto.
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A temporada 2021 será um desafio ainda maior para a Ferrari, não só por ela ter pedido espaço no grid, quando começou a ter vários problemas, mas porque outros times trabalharam a sua reestruturação e conseguiram um desempenho melhor, que agora a Ferrari precisa remar para superá-los.
“Terminar em sexto lugar nos construtores é muito ruim porque desde 1980 isso não acontecia. Mas é uma temporada em que acho que investimos muito no futuro. No geral, foi uma temporada muito intensa, densa, difícil em muitos aspectos, em que nosso desempenho foi inadequado”, afirma Binotto,
“Estamos tentando criar as bases sólidas necessárias para nos tornarmos muito competitivos e, com sorte, abrir um novo ciclo para o futuro.”
Em 2021 a Ferrari conta com Charles Leclerc e Carlos Sainz, a dupla deve tentar recuperar um pouco do espaço perdido pela Ferrari. Binotto espera que ao final do ano a equipes volte a estar entre os três primeiros colocados, mas sabe do enorme desafio que terá pela frente.
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