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Liam Lawson fala sobre saída precoce da Red Bull: “Não me deram tempo”

Após uma promoção relâmpago e um rebaixamento precoce, o neozelandês tenta provar seu valor em meio à instabilidade da Red Bull e à pressão do pelotão intermediário

Liam Lawson e seu desempenho são acompanhados de perto, o neozelandês, assim como outros pilotos da Red Bull, passou por uma promoção relâmpago e um rebaixamento em pouco tempo, pois não conseguiu atingir as expectativas da equipe principal imediatamente.

O competidor foi um dos novatos preparados pela Red Bull, com objetivo de defender o time principal e atuar como um bom segundo piloto ao lado de Max Verstappen. No entanto, ele não conseguiu corresponder às expectativas, dentro de uma equipe que estava ruindo, após as últimas tomadas de decisão.

Lawson iniciou o campeonato de 2025 como companheiro de Max Verstappen na Red Bull — uma oportunidade que parecia o ápice de sua jovem carreira. No entanto, após duas etapas sem pontuar e eliminações no Q1 na Austrália e na China, acabou sendo substituído por Yuki Tsunoda e retornou à Racing Bulls.

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“Obviamente, no início do ano, [tivemos] uma grande mudança com a troca de equipe, e depois não tivemos tempo para nos adaptar às coisas, correndo todos os fins de semana e tentando estar no nível necessário. Foi muita coisa”, comentou Lawson durante a sua participação no Festival Goodwood.

Ainda não se sabe qual o rumo da RBR, com o seu novo chefe de equipe, após a saída de Christian Horner, mas no pouco tempo que Laurent Mekies esteve liderando a Racing Bulls, ele mostrou resiliência com os novatos.

O piloto aguarda as férias de verão e a pausa efetiva da Fórmula 1, para pensar e ter uma melhor clareza de tudo o que aconteceu nos últimos meses, enquanto se prepara para o GP da Bélgica e Hungria que acontecerão antes da pausa.

Ao longo dos últimos meses, o desempenho de Lawson foi muito comparado, especialmente o antes e pós-Red Bull. Os resultados do neozelandês são comparados diretamente com Isack Hadjar, principalmente pelo francês ter pontuado mais vezes do que Lawson no ano.

“Acho que uma coisa que devo esclarecer é que entre as primeiras corridas, a troca de equipe e a ida para o Japão, mentalmente, nada mudou para mim. Está acontecendo muita especulação de que minha confiança foi afetada e coisas do tipo, o que é completamente falso… Desde o início do ano, tenho me sentido como sempre.”

Lawson atribuiu o início conturbado, especialmente por guiar em algumas pistas que não tinha andado ainda. No entanto, as performances evoluíram, especialmente em Mônaco — onde pontuou e colaborou estrategicamente com a equipe — e, sobretudo, na Áustria, onde largou e terminou em sexto, seu melhor resultado até agora na F1.

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“Acho que em duas corridas, em pistas onde nunca estive, não é o suficiente para minha confiança… talvez seis meses depois do início da temporada, se eu ainda estivesse naquele nível, se os resultados ainda fossem assim, então eu estaria sentindo algo — talvez minha confiança estivesse sendo afetada”, comentou o piloto da Racing Bulls.

“Eu sabia muito bem que aqueles resultados não eram bons o suficiente, mas estava focado em melhorar, consertar e aprender, basicamente. Eu estava com a mesma mentalidade de quando entrei na F1.”

“Acho que esse foi o maior desafio de entrar em uma equipe como aquela, em um carro como aquele… levaria um tempo para me adaptar e aprender. Sem testes adequados, os problemas nos testes, os problemas em Melbourne durante os treinos… não foi tranquilo e limpo. Eu precisava de tempo, e não me deram.”

Lawson foi escolhido para a Red Bull, depois dos resultados que apresentou ao substituir Daniel Ricciardo nas duas ocasiões. Porém, guiando pela equipe principal, ele tinha a pressão de entregar rapidamente um bom desempenho, especialmente pelo time austríaco ter dispensado Sergio Pérez, quando o piloto mexicano não conseguiu acompanhar o ritmo de Verstappen.

Combinado as trocas de pilotos, a Red Bull passa por um problema interno de gestão do carro. Curiosamente, sacar Lawson do carro e colocar Yuki Tsunoda, não trouxe os efeitos que a equipe esperava. Por fim, depois do GP da Inglaterra, o recurso para promover alguma mudança interna foi demitir Christian Horner e promover Mekies ao cargo de chefe de equipe.

“Eu realmente não falei muito sobre isso, porque acho que durante grande parte deste ano, eu simplesmente ignorei tudo o que aconteceu e me concentrei em tentar dirigir o carro – mas eu sei que muitas coisas saíram como especulações sobre como eu estava me sentindo.”

O piloto tem progredido nas últimas sessões e demonstra que está entrando no ritmo novamente. O pelotão intermediário e sua disputa, colabora para chamar a atenção para a performance dos competidores, pois os pontos obtidos são importantes para o duelo de Construtores que está se formando.

“A F1, em geral, está muito, muito acirrada agora, então isso coloca pressão sobre nós e a equipe, para, antes de tudo, trazer o melhor pacote que temos para uma corrida”, continua Lawson.

“É tão próximo que estamos apenas tentando encontrar meio décimo aqui e meio décimo ali. Acho que, para nós, o importante é ter corridas boas e mais frequentes – não corridas isoladas. É muito, muito difícil, especialmente no pelotão intermediário, onde você tenta ter uma vantagem sobre os outros ao seu redor.”

Apesar de todas as incertezas sobre seu papel em 2026, Lawson diz estar centrado no aqui e agora. “Você mal tem tempo para respirar entre uma corrida e outra.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

21 Comentários

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