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GP de Portugal – Os pneus e estratégias na terceira etapa da Fórmula 1

A Mercedes conquistou mais uma vitória na temporada, Lewis Hamilton superou Valtteri Bottas (o pole da prova) para conquistar a 97ª vitória da carreira. Assim como no ano passado, o líder da prova optou por apenas uma parada, enquanto Max Verstappen e Bottas optaram por uma segunda parada, mas apenas para tentar conquistar o ponto pela volta rápida da corrida.

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Circuito de difícil acerto para os times, também teve os limites de pista estabelecidos, onde várias voltas foram deletadas, inclusive a volta rápida registrada pelo holandês na último giro da corrida, fazendo com que Bottas ficasse com o ponto extra.

Os pneus da rodada

As estratégias e os pneus no GP de Portugal – Foto: reprodução Pirelli

Duro – C1 – Faixa branca: marcou a reta final da prova, assim como no ano passado – mesmo com as reclamações de uma pista muito escorregadia e até dificuldade para aquecer os pneus, muitas equipes deram preferência por ele, por conta do desgaste.

Foi o composto que definiu a estratégia da Red Bull e devolver Max Verstappen uma volta antes da parada de Valtteri Borras à pista. O holandês teve tempo para aquecer os compostos e realizar a ultrapassagem no piloto que ainda estava com os pneus frios, pouco depois ampliou a diferença entre eles. Também se mostrou um composto mais resistente que os médios e macios.

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Médio – C2 Faixa Amarela: usado principalmente pelos pilotos que apostaram no composto para realizar a segunda fase da sessão classificatória. Hamilton, Verstappen, Bottas e Pérez largaram com este pneu. Foi importante para a corrida de Fernando Alonso e Daniel Ricciardo, que conseguiram permanecer mais tempo na pista, antes de realizar as suas paradas.

Pérez permaneceu 51 voltas com o composto, antes de partir para os macios.

A Mercedes tentou enviar os pilotos com estes pneus para a pista ao final do Q3, mas a dupla não conseguiu melhorar os seus tempo – geralmente a volta rápida estava aparecendo na quarta volta deste composto, os ventos também prejudicaram os últimos minutos da atividade.

Macios – C3 Faixa Vermelha: alguns pilotos apostaram nele para a largada, pois acaba gerando mais aderência e aquecendo mais rápido. Lance Stroll que fez o possível para ganhar posições, após uma classificação ruim, completou 39 voltas com os compostos. Os pilotos que tentaram buscar voltas rápidas ao final da corrida, estavam com este comporto. 

Está configuração de pneus também será utilizada no GP da Espanha, que será realizado neste final de semana.

Melhores voltas com cada pneus e pilotos que permaneceram por mais tempos com cada um dos compostos na corrida:
Quantas voltas foram completadas com os compostos e as suas melhores voltas – Foto: reprodução Pirelli
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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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