O GP da Holanda marca o retorno da Fórmula 1 depois de 36 ao circuito de Zandvoort, quando a última prova da categoria foi disputada em 1985 e contou com vitória de Nelson Piquet. A prova da Holanda estava inicialmente marcada para 2020, mas por conta da pandemia de covid-19 e a impossibilidade de o público estar no autódromo, os organizadores optaram pelo cancelamento do evento.
O fim de semana na Bélgica foi caótico, a chuva bagunçou as atividades, fazendo as equipes e pilotos testarem todos os compostos, mas no final não tivemos uma corrida. Agora para Zandvoort a Pirelli oferece outros compostos para a utilização dos times, eles vão dispor da gama mais dura: C1 (duro – faixa branca), C2 (médio – faixa amarela) e C3 (macio – faixa vermelha).
A combinação dos pneus mais duros da gama foram usados nesta temporada em Portugal, Espanha e Inglaterra, podendo ser a última utilização da temporada 2021.
Será um traçado completamente novo para os times, onde eles não têm dados para estabelecer as suas estratégias. A Pirelli apostou na gama mais dura de pneus, pois a pista tem curvas com inclinação e também características que devem gerar estresse dos pneus.
Ainda será necessário prestar atenção aos ventos, pois a pista está localizada perto de uma área com dunas, a mudança ocorre constantemente e acaba afetando a aderência dos carros.
Os times devem usar os treinos livres para fazer um reconhecimento da pista, verificar a durabilidade dos pneus e já estabelecer as estratégias que pretendem usar na classificação e corrida. É possível que estratégias diferentes sejam trabalhadas nesta primeira visita.
O circuito passou por alterações, desde a última vez que a Fórmula 1 esteve por lá, as curvas 3 e 14 tem uma angulação em torno de 19 graus. Um traçado que promete ser muito desafiador, mas também muito veloz, pois algumas curvas que eram de média velocidade, depois que passaram por reformas, se tornaram de alta.
Atualmente o traçado conta com 4.259 KM, onde os pilotos vão completar 72 voltas. São duas zonas de utilização do DRS, uma que fica localizada após a curva 14 e termina próximo da curva 1, enquanto a outra está localizada entre a curva 10 e 11. É um circuito onde ultrapassagens são esperadas.
Com todas estas características, os pilotos ainda precisam lidar com as mudanças de elevação. Um traçado que ainda conserva o estilo ‘old-school’ pela combinação. A empresa italiana Dromo Circuito Design cumpriu as exigências da FIA, a inclinação das curvas é diferente daquela de Indianápolis.
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