Após o encerramento do GP da Espanha, existia a suspeita que Pierre Gasly permaneceu mais tempo nos boxes por estar com a temperatura do combustível inadequada. A suspeita ficou no ar, pois o carro de Pierre Gasly e Max Verstappen não foram liberados juntos com os outros para realizar aquelas voltas de verificação na pista.
Em Miami tinha surgido uma preocupação relacionada a temperatura do combustível, principalmente após a Aston Martin ser obrigada a largar dos boxes, pois correu o risco de lidar com uma desclassificação se os carros fossem liberados com a temperatura abaixo do permitido.
A liberação dos carros acontece 40 minutos antes do início da prova, também existe um tempo limite que permite a saída dos boxes do pit-lane antes da largada. Enquanto a regra relacionada a temperatura do combustível, informa que nenhum combustível de uso imediato em um carro pode estar mais de 10°C abaixo da temperatura ambiente. A aferição da temperatura é realizada duas horas antes da largada e deve ser levada como base para as equipes.
Pierre Gasly confirmou que a equipe enfrentou o problema com a temperatura do combustível na Espanha e isso fez com que ele permanecesse mais tempo nos boxes.
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“Nós meio que rimos disso antes da corrida, sobre essa história do combustível que aconteceu em Miami. E então acabamos na mesma situação”, disse o piloto da AlphaTauri ao Race Fans.
O francês acredita que deixou o pit-lane 20 segundos antes dele fechar e não permitir mais a sua largada do grid junto aos outros pilotos. Acredita-se que o mesmo ocorreu na Red Bull, pois pelas imagens de pré-hora foi possível notar Max Verstappen nos boxes, mas como o carro do holandês passou por reparos no DRS, depois do acionamento não ser realizado durante a última volta da classificação. O time austríaco defendeu o ponto do DRS, não mencionando o combustível.
Por conta do superaquecimento e das temperaturas elevadas que encontraram em Miami e Barcelona, o resfriamento do combustível é um técnica que está sendo usada e discutida nessa temporada. Algumas equipes podem ganhar vantagem com essa prática, mas também correm o risco de perder uma largada por conta desse mesmo resfriamento.
Gasly não conseguiu realizar aquelas voltas para a verificação do carro que acontecem pré-prova. “Nós deveríamos fazer duas voltas, verificar o equilíbrio, fazer um teste de largada. No final não fizemos os testes de largada e nada do roteiro.”
“Não mudou toda a corrida, fiz uma boa largada, não tive o melhor equilíbrio, mas não foi por isso. São coisas que podem ser melhoradas”, seguiu o piloto francês.