A F1 desembarca nesta semana na Itália, agora para a realização do GP da Emilia-Romagna. A pista teve o seu contrato renovado com a categoria, portanto a prova será disputada até 2025.
O calendário dessa temporada é bem longo, apenas três corridas foram disputadas até agora e a prova em Ímola será disputada como a 4ª rodada. Alguns times vão prover atualizações para os seus carros, outros times foram um pouco mais resistentes com a introdução de novas peças, por conta da Sprint que será disputada no sábado, impossibilitando a melhor coleta de dados.
A Pirelli fornecerá mais uma vez a sua gama intermediária de pneus, semelhante a escolha do ano passado, mas com a ressalva que agora são pneus de 18 polegadas e que tiveram a sua composição modificada.
Portanto neste fim de semana as equipes vão contar com os pneus: C2 (duro – faixa branca), C3 (médio – faixa amarela) e C4 (macio – faixa vermelha). Com a Sprint sendo realizada neste fim de semana, o fornecimento dos compostos também sofre uma alteração. Durante um fim de semana com o formato regular, os times recebem 13 jogos de pneus para cada um dos seus pilotos, mas com a Sprint, os times vão trabalhar com 12 jogos de compostos. A distribuição fica dessa forma: dois conjuntos de C2, quatro conjuntos de C3 e seis pneus C4.
Os pneus escolhidos atendem as condições que são encontradas em Ímola, a pista é bem técnica, com uma boa quantidade de curvas que exige bastante dos carros. Alguns times estão ansiosos para correr em Ímola, pois querer verificar a sua performance em um traçado com tantas curvas. A Mercedes sofreu em Melbourne, pois o carro estava saltando bastante nas curvas – com os ajustes realizados para a etapa, esperam não lidar com essa questão novamente.
O asfalto no circuito é tido como abrasivo para os pneus, desta forma alguns pilotos que têm uma pilotagem mais agressiva, precisam ficar atentos aos seus pneus, para não elevar muito o desgaste. Em 2021, a estratégia vencedora contou com duas paradas, mas a corrida começou com chuva, desta forma alguns pilotos largaram com os pneus intermediários ou de chuva extrema. Em condições normais como ocorreu em 2020, os pilotos também completaram a prova com duas paradas.
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As temperaturas influenciam muito o comportamento dos pneus. Nesta temporada reduziram o aquecimento das mantas térmicas, dificultando ainda mais a preparação que é realizada até que os pilotos consigam atingir a temperatura ideal dos pneus. Para a sexta-feira a previsão é de chuva, enquanto para os outros dias de atividade, as temperaturas devem ser bem baixas, portanto, provavelmente vamos ver alguns pilotos enfrentando dificuldade para gerir a temperatura dos seus compostos.
Em Ímola é importante realizar uma boa classificação, os pilotos vão precisar entregar tudo na sessão da sexta-feira. No sábado, contanto com um ritmo adequado e se optarem por correr riscos, alguns pilotos podem avançar no grid, conquistando uma posição melhor para a largada do domingo.
“Imola é uma pista antiga e desafiadora, onde as ultrapassagens podem ser complicadas, também porque o circuito é bastante estreito em alguns lugares. Portanto, é provável que a estratégia se concentre em evitar o tráfego e, efetivamente, as equipes começam do zero aqui em termos de conhecimento de pneus – já que os compostos são completamente diferentes este ano. A corrida do ano passado também começou com pneus de chuva, antes de ser interrompida por um longo período de bandeira vermelha. De um modo geral, Imola é uma pista é usada com bastante frequência. Isso significa que podemos ver um pouco menos de evolução da pista do que estamos acostumados em outros circuitos, já que a pista já está bem emborrachada”, disse Mario Isola da Pirelli.
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