Foto: Red Bull Media
A FIA aprovou o novo teto orçamentário, que precisou ser reduzido devido aos problemas enfrentados por conta da pandemia do novo coronavírus.
Após várias conversas e a votação realizada nesta quarta-feira (27), as equipes e o órgão dirigente do esporte optaram por reduzir o teto orçamentário de US$ 175 milhões para US$ 145 milhões em 2021. Novas reduções vão ocorrer de forma gradativa durante os próximos anos (US$ 140 milhões em 2022 e US$ 135 milhões em 2023-2025, com base em uma temporada de 21 etapas).
Como as equipes estão passando dificuldades financeiras por conta da pandemia e o atraso do início da temporada de 2020, o novo limite serve como resposta a estas dificuldades.
Durante a reunião também foi conversado sobre o desenvolvimento aerodinâmico que deve ser trazido para 2021, que diz respeito a utilização do túnel de vento. As equipes que terminarem nas posições inferiores do campeonato, vão poder utilizar ele por mais tempo, para que possam desenvolver o carro do ano seguinte da melhor forma possível.
A ação é para diminuir a diferença entre as equipes menores e maiores, onde entendesse que com as maiores trabalhando com menos recostos, a vantagem será diminuída.
Os novos conjuntos de pneus só vão ser implementados na temporada de 2022, desta forma vão congelar alguns componentes durante a temporada de 2020 e 2021, como chassi, câmbio e outros componentes mecânicos e estruturas de impacto. Pensando neste ano e no próximo, foram implementados limites para controlar o aumento do downforce, são simplificações do acabamento do assoalho, que fica localizado a frente dos pneus traseiros.
Será utilizado um sistema de token para que o desenvolvimento ocorra em um número limitado de modificações. Durante 2020, as equipes também vão encontrar limitações nas atualizações para a unidade de potência.
Todas as modificações estão disponíveis no site da FIA, para que todos possam entender as mudanças que vão ser implementadas.