Sem a realização do TL1, a segunda atividade do dia foi bem movimentada com os times precisando coletar o máximo de dados possíveis em 1h30 de atividade. A chuva chegou apenas no final da sessão, desta forma as equipes conseguiram avaliar as atualizações que levaram para o Canadá.
A dupla da Mercedes encerrou a sessão na liderança, Lewis Hamilton anotou 1m13s718, acompanhado por George Russell, os pilotos do time alemão estavam separados por apenas 0s027. Carlos Sainz ocupou o terceiro lugar com a Ferrari, enquanto Fernando Alonso foi o quarto colocado. Charles Leclerc completou o Top-5 com a Ferrari.
A atividade foi marcada por muitos testes voltados para a simulação de corrida, com os times fazendo stints, trabalhando principalmente com os pneus médios e macios. Apenas no final da sessão os pneus intermediários se fizeram presentes, pois a chuva caiu no circuito nos últimos seis minutos de sessão. Oscar Piastri foi atingido pela chuva quando ainda estava com os pneus slick, mas conseguiu controlar o carro.
A sexta-feira foi marcada por problemas no carro dos pilotos da Alpine, Esteban Ocon provocou a segunda bandeira vermelha da atividade após a Alpine identificar um problema na pressão da água. Pierre Gasly lidou com um problema na transmissão ainda no TL1. O carro de Nico Hülkenberg apresentou um problema no motor e foi forçado a abandonar a sessão.
Max Verstappen apareceu em parte da atividade na ponta, mas concluiu o TL2 no sexto lugar. Valtteri Bottas foi o sétimo colocado com a Alfa Romeo, o piloto também foi um dos competidores que surgiu na ponta da tabela de tempos. Sergio Pérez ocupou a oitava posição, seguido por Lance Stroll da Aston Martin e Pierre Gasly da Alpine.
A Fórmula 1 retorna às 14h30 (pelo horário de Brasília) para a realização do TL3, na sequência os pilotos vão enfrentar a classificação e definir o grid de largada para o GP do Canadá que acontece no domingo.
Saiba como foi o TL2 da Fórmula 1 no Canadá
O TL2 do GP do Canadá precisou ser estendido em 30 minutos, desta forma a atividade teve duração de 1h30, mas começou com meia hora de antecedência. Durante a primeira atividade, surgiu um problema no circuito interno de TV, o controle de corrida não estava tendo acesso as imagens do traçado, desta forma não conseguia garantir a segurança de todos e faltariam imagens para compreender algum incidente durante a sessão.
The FIA have clarified a two-hour gap is required between FP1 and FP2.
FP2 will start at 1630 local time, 30 minutes earlier than previously scheduled, and run for 90 minutes.#CanadianGP #F1
— Formula 1 (@F1) June 16, 2023
Depois de quatro minutos de atividade Pierre Gasly provocou o acionamento de uma bandeira vermelha quando seu carro enfrentou um problema. O francês ficou parado na pista e a sessão foi encaminhada para a bandeira vermelha. A atividade não pode ser reestabelecida pois não tinham solucionado a questão, o TL1 foi encerrado antes do previsto e optaram por compensar os pilotos e equipes no segundo treino livre do dia em Montreal.
Assim que o TL2 teve início, a temperatura na pista estava na casa dos 38°C, com 23°C no ambiente. A chuva era aguardada para a sessão e o tempo estava mais carregado no momento que o pit-lane foi aberto. Por conta da interrupção do TL1, rapidamente os competidores ganharam a pista, a dupla da Alfa Romeo, Mercedes e AlphaTauri apostava nos pneus médios, enquanto a dupla da Aston Martin, Red Bull e Logan Sargeant trabalhavam com os pneus macios.
A Williams levou um pacote de atualizações para o seu carro, mas apenas o carro de Alexander Albon carregava as modificações. Nove dos dez times do grid levaram atualizações para o traçado, as fornecidas pela Williams e Aston Martin são as mais chamativas do pelotão.
A Pirelli reservou a gama mais macia de pneus para usar no traçado, fornecendo os compostos: C3 (faixa branca – duro), C4 (faixa amarela – médio) e C5 (faixa vermelha – macio).
Com a possibilidade de chuva, os tempos começaram a pingar na tabela de tempos, Valtteri Bottas que ‘liderou’ o TL1, anotou 1m16s895, para ocupar a liderança do TL2. A pista estava bem suja e ainda verde, por conta da falta de atividade no TL1. Rapidamente Charles Leclerc surgiu na ponta ao anotar 1m16s564. Sergio Pérez estava separado por 0s203 do piloto da Ferrari, enquanto Max Verstappen era o terceiro colocado.
Apenas Alexander Albon permanecia nos boxes, enquanto dezenove dos vinte pilotos do grid completavam seus giros pelo traçado. A atividade seguiu e após dez minutos, os dez primeiros eram: Verstappen, Sainz, Leclerc, Pérez, Norris, Gasly, Ocon, Alonso, Bottas e Stroll. O holandês da Red Bull melhorou a sua marca para 1m15s333, com os pneus macios.
Por conta das novas peças instaladas nos carros, Alexander Albon foi liberado ao traçado realizando uma validação do equipamento para a Williams e com isso o flow-vis estava em seu carro.
Os tempos foram evoluindo e as posições na tabela de tempo se alternavam rapidamente. Valtteri Bottas e Max Verstappen atacavam as zebras, mas tinham a grama em alguns trechos para dar uma aliviada. Pouco tempo depois, em um stint de oito voltas, Verstappen estabeleceu 1m14s726 com o RB18.
Neste começo de atividade, os pilotos estavam trabalhando com stints mais longos para atestar a durabilidade dos pneus médios e macios, além de verificando o carro em ritmo de corrida. Sainz passou para a ponta com 1m14s196, separado por 0s198 de Charles Leclerc. Os pilotos da Ferrari estavam trabalhando com os pneus macios depois de completar uma sequência com os pneus duros.
Com um terço da sessão concluída, uma parte do grid tinha abandonado os pneus médios, para trabalhar com os pneus macios. Foi nesse momento da atividade que o motor usado por Nico Hülkenberg enfrentou problemas, fumaça começou a sair da parte traseira do carro, do lugar que fica posicionado o motor, dando a entender que um pouco depois de perder potência, iniciou um incêndio no carro.
O carro do piloto da Haas ficou parado na reta dos boxes e com isso a sessão foi encaminhada para a bandeira vermelha. Após meia hora de atividade os dez primeiros eram: Leclerc, Verstappen, Sainz, Bottas, Gasly, Piastri, Magnussen, Pérez, Albon e Norris.
There's a Haas going slowly on the main straight!
Smoke is coming out of Hulkenberg's car 💨#CanadianGP #F1 pic.twitter.com/ANaCO6QryQ
— Formula 1 (@F1) June 16, 2023
A pista foi liberada cerca de oito minutos após a bandeira vermelha. Quando os pilotos retornaram para a pista, os pneus macios estavam instalados em seus carros. Sainz entrou na casa de 1m13s844. Porém, a atividade foi paralisada mais uma vez, pois o carro de Esteban Ocon identificou uma queda de pressão de água, a equipe imediatamente entrou no rádio solicitando ao piloto que parasse o carro – na curva 10 o francês encostou o equipamento. No carro de Pierre Gasly foi identificado um problema na transmissão, ainda durante o TL1.
🚩 RED FLAG 🚩
Ocon is stopped out on track! #CanadianGP #F1 pic.twitter.com/9RAubgPBzW
— Formula 1 (@F1) June 16, 2023
A atividade não demorou para ser retomada, a atenção novamente era voltada para os pneus macios, enquanto Verstappen, Norris e Sargeant optaram por usar os pneus médios. As marcas foram melhorando, mas Sainz permanecia na ponta com 1m13s844. Alonso estabeleceu 1m14s231 usando os pneus macios. Novamente os competidores tentavam completar um stint mais longo com os seus compostos.
Restando 30 minutos para o encerramento do TL2, os dez primeiros eram: Sainz, Leclerc, Verstappen, Bottas, Alonso, Pérez, Hamilton, Stroll, Gasly e Piastri. Os engenheiros avisavam que a chuva estava se aproximando do circuito e ela era esperada em dez minutos.
Foi neste momento da sessão, após a evolução significativa da pista, Lewis Hamilton anotou 1m13s718, superando George Russell que obteve 1m13s745. Os dois pilotos da Mercedes estavam com os pneus macios instalados, enquanto grande parte do grid trabalhava com os compostos de faixa amarela.
Restando cerca de dezesseis minutos para o final, Piastri tocou no muro, mas seguiu em pista fazendo o seu stint. O vento no traçado tinha aumentado, mas ainda não existiam sinais de chuva no circuito. No entanto, a Red Bull foi a primeira a instalar os pneus intermediários para Sergio Pérez e Max Verstappen, mas os competidores completaram apenas uma volta no traçado.
O circuito estava bem sujo por conta das paineiras, além de toda a poeira que já existia no traçado. A Mercedes fez o mesmo movimento nos carros de Lewis Hamilton e George Russell, verificando os seus carros com os pneus intermediários, mas a pista ainda estava seca.
Nos últimos sete minutos, a direção de prova informava que a pista estava ficando molhada. Vários carros estavam colocando os pneus intermediários para uma última saída ao traçado.
And the rain has arrived! 🌧️
It's caught out Oscar Piastri on softs 🫣
He luckily makes it back into the pits#CanadianGP #F1 pic.twitter.com/CQhFr5DBmQ
— Formula 1 (@F1) June 16, 2023
Oscar Piastri foi um dos primeiros competidores atingido pela chuva que começou a cair no traçado. O piloto continuou acelerando o seu carro, mas usava os pneus macios – slick em uma pista que ficou molhada. Na sequência o australiano seguiu para os boxes.
Lance goes straight on 😳
It's looking awfully wet out there! 🌧️#CanadianGP #F1 pic.twitter.com/baxuewskjR
— Formula 1 (@F1) June 16, 2023
Lance Stroll completou algumas voltas no circuito com o flow-vis espalhado no carro, fazendo testes aerodinâmicos para a Aston Martin antes da chuva cair pelo circuito.
🏁 FP2 CLASSIFICATION 🏁
Lewis Hamilton on top for FP2 in Canada! #CanadianGP #F1 pic.twitter.com/8RgrKs73Kl
— Formula 1 (@F1) June 16, 2023