Nesta sexta-feira (01) no Autódromo Nacional de Monza, Felipe Drugovich retornou ao carro da Aston Martin durante o TL1 do GP da Itália. O brasileiro realizou a pré-temporada com a equipe, enquanto Lance Stroll se recuperava após um acidente.
Drugovich trabalha junto à Aston Martin ocupando a função de piloto de testes e desenvolvimento. O piloto passa muito tempo no simulador verificando configurações que podem ser trabalhadas por Fernando Alonso e Lance Stroll na pista. Essa foi uma oportunidade para o brasileiro verificar os avanços que foram realizados no carro, desde a pré-temporada e comparar os dados do simulador, com o carro em pista.
“Gostei muito de estar ao volante do AMR23 hoje. Este carro é simplesmente fantástico. Eu esperava que a estabilidade ficasse um pouco comprometida por uma configuração de baixo downforce, mas fiquei satisfeito como o carro estava se comportando e me senti confiante para acelerar quase que imediatamente. Por conta da Alocação Alternativa de Pneus, tivemos apenas um jogo de pneus durante a sessão, mas conseguimos cumprir o cronograma com o composto médio, então eu estou satisfeito”, afirmou Drugovich após a atividade.
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Por conta da ATA os pilotos tiveram uma TL1 mais limitado, já que não podem ‘queimar’ muitos compostos, pois ainda tem pela frente classificação e corrida. Essa alocação reduz a quantidade de jogos de pneus disponíveis no fim de semana de 13 para 11 compostos. Além disso, para a classificação, os times precisam guardar um pneu duro, médio e macio, que será usado no Q1, Q2 e Q3 respectivamente.
“Passo muito temo no simulador ajudando a equipe no trabalho de desenvolvimento, então acho que estar de volta ao volante me dá uma boa direção de como o carro está se desenvolvendo e ajuda na correlação entre os dois. Eu realmente aprecio a equipe por me ar esta oportunidade e me guiar durante a sessão, foi um prazer trabalhar com todos na pista novamente”, seguiu o brasileiro.
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Drugovich terminou a atividade ocupando a 18ª posição, registrando a marca de 1m24s140, o piloto completou 24 voltas com o AMR23. Desde o ano passado, as equipes são obrigadas a colocar jovens pilotos em seus carros durante duas sessões de treinos livres no ano – realizando ao menos um TL1 no lugar de cada um dos pilotos títulares. É necessário que as equipes liberem os seus carros, para pilotos que completaram menos de dois GPs na categoria.
Felipe volta ao templo da velocidade, depois de conquistar o título da Fórmula 2 nesta mesma pista, com três provas de antecedência para o encerramento da temporada 2023.
O brasileiro teve o seu desempenho elogiado pelo chefe de equipe da Aston Martin, Mike Krack: “Como esperado, Felipe fez um trabalho realmente sólido para a equipe hoje e não errou, completando 24 voltas durante a primeira sessão de treinos livres. Os pneus médios duraram uma hora e completaram o cronograma de corrida.”
“Estamos satisfeitos com o feedback detalhado que ele nos deu hoje, será útil para orientar nossa preparação para o fim de semana.”
Lance Stroll retornou ao carro para realizar o TL2, mas o sistema de combustível apresentou um problema logo nos primeiros quatro minutos da atividade, o piloto foi forçado a encostar o carro na pista, provocando o acionamento de uma bandeira vermelha. O canadense não retornou para a pista até o final do dia e contará apenas com um treino livre para se preparar para a classificação. Fernando Alonso ficou responsável pela coleta de dados e cumpriu o cronograma definido pela equipe.