Pela primeira vez em sua curta história, a Fórmula E viu um piloto ser campeão por antecipação, a conquista surpreendeu até mesmo o dono da marca, nem Antonio Félix da Costa esperava um resultado assim.
De acordo com o piloto, o desempenho é fruto do trabalho incansável da equipe.
Quando foi anunciado como piloto da Techeetah, da Costa justificou sua decisão dizendo que estava indo para o time a ser batido e que agora não se surpreende mais com os resultados da equipe:
“Esses caras realmente trabalham muito. Treinamos muito no simulador, por vezes perguntei ‘tem certeza que já não é suficiente?'”
Com o troféu do campeonato de pilotos numa mão e com o de construtores na outra, da Costa hoje vê com clareza porque os colegas de equipe se dedicam tanto.
O Boletim do Paddock questionou o português sobre seu relacionamento com o companheiro de equipe. Jean Eric Vergne foi um dos grandes incentivadores da ida de Félix da Costa para a Techeetah, mesmo sabendo que o novo teammate não facilitaria a sua vida e as diversas disputas entre os dois na pista comprovam isso. Para o piloto do carro #13:
“JEV é um ótimo piloto, ele é um ganhador, mas eu também sou. Quando você dá um pedaço de carne para dois leões, eles vão brigar um bocadinho. Quando colocamos o capacete, queremos bater um no outro, mas quando a corrida acaba temos maturidade para resolver qualquer problema que acontece na pista”
Antonio sempre se colocou com alguém que lutaria pelo seu espaço:
“JEV é um bicampeão, um dos principais responsáveis pelo sucesso da equipe. Ele é um ganhador, mas digo o mesmo de mim. Eu sou ambicioso, não quero ser só mais um”
Félix da Costa reafirmou o seu desejo de voltar a correr na Stock Car. O piloto que se declara um aficionado por pilotar, disse que vai disputar as 6 horas de Spa já neste domingo e que quer aproveitar o período pós-temporada da Fórmula E para participar do que for possível, inclusive da Stock Car: