Nesta quarta-feira (09) a Haas definiu o retorno de Kevin Magnussen à equipe americana, o piloto dinamarquês assinou um contrato de múltiplos anos.
Magnussen praticamente está retornando para uma vaga que era dele, já que o piloto estava na equipe antes da Haas optar por substituir a dupla de pilotos para 2021 (Magnussen – Grojean), quando ocorreu a contratação de Mick Schumacher e Nikita Mazepin.
O piloto dinamarquês tinha se mudado para os Estados Unidos, visando uma participação na IndyCar, mas agora aguardava para participar do Campeonato Mundial de Endurance da Peugeot em 2022. Com a saída de Mazepin confirmada e o cancelamento do patrocínio da UralKali encerrado, o time passou a buscar outro piloto para ocupar a vaga.
A permanência de Mazepin ficou insustentável após a invasão da Rússia à Ucrânia. O conflito também gerou várias sanções, tentando impedir a competição de atletas russos e bielorrussos em competições internacionais.
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Kevin Magnussen é o piloto experiente que a Haas queria, ele foi piloto da McLaren em 2014, mas seguiu com o time como reserva e de testes em 2015. Na temporada 2016 o piloto foi contratado pela Renault, mas no ano seguinte se juntou à Haas, permanecendo com o time até 2020. Após um ano longe da Fórmula 1, Magnussen está retornando mais uma vez à categoria.
“Estou muito feliz por receber Kevin Magnussen de volta à Haas F1. Ao procurar um piloto que pudesse agregar valor à equipe, sem mencionar a riqueza de experiência na Fórmula 1, Kevin foi uma decisão direta para nós”, disse Guenther Steiner.
Pietro Fittipaldi começará coletando os dados para a Haas, mas depois o piloto brasileiro será substituído por Mick Schumacher e Kevin Magnussen. O dinamarquês precisará conhecer o novo carro, enquanto a Haas tenta atestar a confiabilidade do carro e ser mais produtiva do que em Barcelona – quando enfrentou vários problemas.
“Como uma presença veterana nos boxes e com a engenharia, ele fornecerá uma referência sólida para nós com o desenvolvimento contínuo do VF-22. Estamos todos ansiosos para receber Kevin de volta esta semana no Bahrein”, seguiu Steiner.
Bom, a Haas deu preferência par um piloto experiente, para que não tivesse a necessidade de treiná-lo, afinal, em 2021 passou preparando Schumacher e Mazepin para este campeonato. Entretanto, com carros tão diferentes e um novo regulamento, seria ruim para o time começar do zero. Ainda vale dizer que a contratação dos dois pilotos jovens ao final de 2020 se deu também pelo patrocínio, algo necessário para reestruturar a equipe.
Pietro Fittipaldi poderia ser usado ao menos para as duas primeiras corridas do ano, mas Steiner logo ligou para Magnussen, verificando a sua disponibilidade. A Haas acredita que agora tem uma estabilidade financeira para conseguir recontratar Magnussen, mas o desenrolar da rescisão do contrato de patrocínio com a UralKali, pode ser uma conversa que vai perdurar pelos próximos dias.
“Obviamente fiquei muito surpreso, mas igualmente empolgado por receber a ligação da Haas. Eu estava olhando em uma direção diferente em relação aos meus compromissos para 2022, mas a oportunidade de voltar a competir na Fórmula 1, e com uma equipe que conheço extremamente bem, foi simplesmente muito atraente. Eu realmente tenho que agradecer tanto a Peugeot quanto a Chip Ganassi Racing por me liberarem prontamente – ambas são ótimas”, disse Magnussen.
“Naturalmente, também quero agradecer a Gene Haas e Guenther Steiner pela chance de retomar minha carreira na Fórmula 1 – sei o quão competitivos eles são e o quanto estão ansiosos para voltar a competir semana após semana. Desfrutamos de um relacionamento sólido e nossa associação positiva permaneceu mesmo quando saí no final de 2020. Fui informado o máximo possível sobre o desenvolvimento do VF-22 e o potencial do pacote. Há trabalho a fazer, mas estou animado para fazer parte disso. Mal posso esperar para voltar ao volante de um carro de Fórmula 1 no Bahrein”, finalizou o piloto dinamarquês.