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Boletim Estratégico: #GermanGP #F1 2016 via @ApexRManagerBR | By @FBrandaoCampos

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Hockenheim voltou ao calendário da F1 em grande estilo, recebendo a 12ª etapa da temporada de 2016, a última antes das férias de verão. Lewis Hamilton dominou após uma largada espetacular e conquistou sua 6ª vitória do ano.

Ricciardo e Verstappen também tiveram grandes performances e chegaram ao primeiro pódio duplo da Red Bull na temporada. Já Nico Rosberg perdeu terreno no campeonato de pilotos devido a sua 4ª posição no GP.

A corrida proporcionou uma variedade interessante de estratégias, com uma grande variedade de opções sendo exploradas. Eis os principais pontos estratégicos do Grande Prêmio da Alemanha.

Duas voltas para Daniel Ricciardo

O desgaste de pneus foi mais alto na Alemanha em relação aos GPs anteriores, implicando que qualquer volta extra no sábado poderia impactar o primeiro stint no domingo de forma decisiva. Ricciardo foi forçado a fazer duas tentativas em sua saída mais rápida do Q2, deixando seus super macios ainda mais usado para a largada.

Isso significou que seus pneus não estavam tão novos quanto os de seus rivais diretos, entretanto, essa desvantagem não afetou tanto sua corrida, já que o australiano parou uma volta após Verstappen e Rosberg. O desgaste não o ajudou em sua briga com o holandês, mas Daniel o superaria mesmo assim posteriormente.

Gutierrez largando com macios

Esteban Gutierrez largou em uma sólida 11ª posição, o primeiro a ter escolha livre de pneus para a largada. A Haas optou por arriscar em uma estratégia alternativa e calçou o mexicano com macios no começo da prova, o único usando os amarelos em todo o pelotão.

No entanto, uma largada desastrosa o derrubou para a 18ª colocação, impactando sua corrida inteira. A escolha estratégica acabou o trazendo de volta para a briga, mas o mexicano terminou a prova apenas seis segundos atrás de seu primeiro ponto na temporada, cruzando a linha de chegada em 11º.

Três paradas dominam o dia

Na última visita da F1 a Hockenheim, a estratégia de duas paradas foi a mais indicada. Os pneus eram mais resistentes e os próprios bólidos evoluíram bastante desde 2014, mesmo assim, a Pirelli ainda previa que seria muito próximo entre duas e três paradas na prova de 2016.

Parar três vezes era mais seguro por conta do alto desgaste de pneus, no entanto, apenas duas passagens pelos pits também podiam funcionar muito bem, desde que os pilotos soubessem administrar seus pneus. A primeira opção foi a mais popular esse ano, especialmente por conta dos altos índices de degradação e as altas temperaturas alemãs.

Por contas das três paradas, a variedade de mistura dos compostos aumentou ainda mais, chegando ao ponto de vermos os quatro primeiros pilotos em compostos diferentes durante os últimos dois stints da prova. Assim como em Silverstone, os macios e super macios foram os únicos a serem usados durante a corrida, após um uso limitado dos duros durante a sexta feira.

Vettel define sua estratégia

O tetracampeão foi bem vocal no rádio durante a corrida em relação a estratégia. Logo antes de sua última parada, o alemão foi chamado para os pits mas respondeu com um sonoro “negativo”, alegando que seus super macios ainda podiam durar mais algumas voltas, além de estarem em boas condições. Vettel acabou parando na volta 46, mas não conseguiu se aproveitar dos pneus mais novos em relação aos rivais, terminando a prova bem longe do Top 4, em 5º.

Perez vai para o undercut

Em algumas ocasiões o undercut não é tão efetivo, mas a escrita foi bem diferente na Alemanha. Perez conseguiu saltar diversos pilotos com uma parada prematura. Sua largada foi terrível, inclusive descrevendo como como sua “pior largada da carreira”, entretanto, a mudança perfeita de estratégia pela Force India o colocou de volta na briga por pontos. Todas as suas três paradas foi antes de seus rivais, usando seu incrível talento para administrar pneus para alcançar a 10ª posição nas voltas finais.

Bottas ambicioso

A Williams até tentou aplicar a estratégia de duas paradas com Bottas, mas a manobra corajosa não funcionou, o finlandês parou para calçar super macios na volta 12 e retornou aos boxes para colocar macios na volta 33.

O longo stint final não foi tão efetivo para Bottas, que perdeu terreno e uma posição para Jenson Button, triunfando no limite em sua batalha pela 9ª posição contra Perez. A história foi parecida com Fernando Alonso, que havia feito três paradas, mas sua McLaren desgastava os pneus um pouco mais, tirando o espanhol do Top 10 nas voltas finais.

Rosberg sem performance

O alemão recebeu uma penalidade de 5 segundos por ter forçado Max Verstappen pra fora da pista na curva 6 e a cumpriu em sua parada seguinte, entretanto, um problema de cronometragem o deixou esperando por 8 segundos ao invés de 5. Tempo precioso, mas Rosberg sofreu com performance durante a corrida inteira.

Caindo de primeiro para quarto ainda na primeira volta, Nico sofreu para se recuperar logo no começo da prova. O alemão chegou até a alcançar a segunda posição após o segundo stint nos super macios e o terceiro nos macios, contudo, a penalidade custou caro, chegando perto de brigar pelo último degrau do pódio no último terço do GP.

Hamilton de cara para o vento

Enquanto Hamilton parecia mais desconfortável em relação à seu companheiro de equipe na sexta, tudo se encaixou no domingo. O inglês assumiu a liderança na primeira curva, abriu uma vantagem considerável e partiu para o estratégia padrão de três paradas, entrando nas voltas 14, 34 e 47, calçando Super macios/super macios/macios. A estratégia funcionou perfeitamente e Hamilton cruzou a linha de chegada em 1º com muita folga.

Texto original

Stints mais longos

  • Médios: Não usados
  • Macios: Magnussen – 34 voltas
  • Super Macios: Grosjean – 32 voltas

Mais paradas

  • 3

Fonte

Alemanha 1

Alemanha 2

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