ColunistasDestaquesFórmula 1Post

Aston Martin recebe multa por cometer violação processual do teto orçamentário

A equipe recebeu uma multa por conta de 12 itens do teto orçamentário que foram apresentados de forma incorreta

Após divulgar a penalidade para a Red Bull, a FIA também informou a multa que deverá ser paga pela Aston Martin, por sua violação processual. O time recebeu uma multa de US$ 450 mil por não ter cumprido alguns dos procedimentos de forma correta.

A FIA reconhece que este é o primeiro ano com o regulamento financeiro que envolve um conjunto complexo de regras que os times precisaram se adaptar rapidamente. A Aston Martin não violou o teto orçamentário ultrapassando o valor estipulado, mas em sua forma de fazer a apresentação dos valores gastos em 12 itens – “custos incorretamente excluídos e/ou ajustados”.

Foi proposto para a Aston Martin, um acordo de violação e a oferta foi aceita pelo time. A FIA ainda informa que o time assim como a Red Bull agiu de boa fé durante todo o processo de revisão que foi realizado.

No documento apresentado pela FIA, são listados os 12 itens que a Aston Martin cometeu erros, alguns deles estão relacionados a nova sede da equipe e seu simulador, além dos gastos com a alimentação dos funcionários e  serviços de patrocinadores e serviços de pessoal terceirizado.

LEIA MAIS: Por violação do teto orçamentário, Red Bull é multada e perde 10% de tempo no túnel de vento 
A Aston Martin terá que pagar uma multa por conta da violação processual cometida – Foto: reprodução F1

A Aston Martin concordou que violou o regulamento devido a sua falha na apresentação. A multa aplicada ao time britânico é superior a multa recebida pela Williams ainda em julho. A Williams na ocasião enviou os documentos fora do prazo estipulado.

Também ficou definido pelo acordo de concordância de violação (ABA) ainda “arca com os custos incorridos pela Cost Cap Administration em conexão com a preparação do ABA.”

“A Cost Cap Administration reconheceu que a AMR agiu de forma cooperativa e de boa fé durante todo o processo de revisão e procurou fornecer informações e evidências adicionais quando solicitadas em tempo hábil, que este é o primeiro ano da aplicação completa do Regulamento Financeiro e que não há acusação ou evidência de que a AMR tenha buscado ou obtido qualquer vantagem indevida como resultado da violação.”

Mostrar mais

Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

Deixe uma resposta

Botão Voltar ao topo