A categoria mais importante do mundo a motor americano entrou na avenida e desfilou categoricamente na Daytona 500, prova de abertura da divisão principal da NASCAR, a Monster Energy Nascar Cup Series, no mítico oval de Daytona, para a edição de número sessenta da corrida.
A prova este ano já vinha sido aguardada, pois além de ser a de número 60 da história, marca 20 anos da única vitória do lendário Dale Earnhardt, sete vezes campeão da divisão principal, junto de Richard Petty, o maior nome da categoria.
Eanhardt que ficou mundialmente famoso por carregar o #3, por ser o “Men in Black”, por ser o “The Intimidator”, por outros apelidos por performances inacreditáveis, momentos polêmicos e frases fortes.
Eis que o esporte tem dessas histórias que quem não vê, não acredita, diz que é mentira, chega a olhar com desdém.
A prova não foi por alguns acidentes, mas nada que se compare a prova da XFinity, mas sem dúvida alguma, foi uma prova emocionante, com um desfecho inacreditável.
A vitória de 1998 de Dale Sr.
Austin Dillon, atual piloto do #3, partiu pra cima de Aric Almirola, e os dois acabaram se tocando no final da reta oposta. Almirola foi pro muro e Dillon partiu rumo a vitória, levando 20 anos após a conquista de Earnhardt o #3 mais uma vez rumo à glória em Daytona.
Dillon parecia “The Intimidator” no final, sem pensar duas vezes, como o “Man in Black”, no mesmo #3, foi implacável. Isso é Nascar, as coisas são decididas em um movimento, em menos de um segundo, e Dillon estava lá, na hora certa, no momento certo!
Para quem não acompanha, o número de um carro na Nascar carrega muita importância, tendo pilotos que sempre andaram ou passaram a maior parte da carreira andando em um número, ficando marcado. Podemos citar alguns casos, como #2 de Rusty Wallace e agora de Brad Keselowski, o #48 de Jimmy Johnson, #24 de Jeff Gordon, #28 de Ricky Rudd, #88 de Dale Jarrett, #5 de Terry Labonte, #18 de Bobby Labonte e Kyle Busch, #6 de Mark Martin, #99 de Jeff Burton e tantos outros exemplos de pilotos que ficaram marcados e com o passar dos anos, continuam sendo lembrados. Por isso, a importância de Dillon na Daytona 500.
Mas se você acha que é só isso, não, tem mais!
O segundo lugar de Darrell Wallace Jr merece ser tão comemorado quanto a vitória de Dillon. Bubba em sua estreia na equipe de Richard Petty, conquistou um lindíssimo segundo lugar. Ou seja, o #43, tão lendário quanto o #3, chegou na segunda posição!
Como não se emocionar? Eis a entrevista de Bubba, com participação especial de sua mãe, Desiree, após a D500.
Bubba é desses pilotos que constroem sua carreira sem muito dinheiro, correndo sem grandes patrocinadores, mas que com seu talento, com sua garra, vem fazendo por merecer. Esse segundo lugar, tanto para Bubba, quanto para o velho Petty, merece ser comemorado como uma vitória.
Para o fã da Nascar que conhece a história da categoria, que acompanha, sabe o quão pesado significa esse resultado, pois é emocionante demais poder ver a história sendo escrita diante dos nossos olhos, o peso e a importância de ver equipes como as de Richard Chilldress e Richard Petty conquistarem resultados importantes!
Outro ponto a ser considerado foi a quantidade de pilotos “underdog” ou “outsiders” que brigaram de maneira efetiva pela vitória. Podemos colocar aqui, Michael McDowell, Aric Almirola, Matt DiBenedetto, Chris Buescher, Paul Menard e David Gillilland como destaques. (Fora o Justin Marks, que não apareceu na frente, mas chegou na P12)
A NASCAR não poderia ter tido um início de temporada melhor, mais histórico, emocionante e bonito, é como diz a letra da música do Bob Seger, a lindíssima “Still the same”, que eu coloco também para falar do #3 e do #43.
“You always won, everytime you placed a bet You’re still damn good, no one’s gotten to you yet Everytime they were sure they had you caught You were quicker than they thought You just turned your back and walk”
Editor chefe do Boletim do Paddock, me interessei por automobilismo cedo e ao criar este site meu compromisso foi abordar diversas categorias, resgatando a visão nerd que tanto gosto. Como amante de podcasts e audiolivros, passei a comandar o BPCast desde 2017, dando uma visão diferente e não ficando na superfície dos acontecimentos no mundo da velocidade. Nas horas vagas gosto de assistir a filmes e séries de ação, ficção científica e comédia. Atuando como advogado, também gosto de fazer análises e me aprofundar na parte técnica.
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