Fred Vasseur reconheceu que Lewis Hamilton e a Ferrari precisaram de um período de adaptação até encontrarem o equilíbrio ideal na parceria iniciada em 2025. O chefe da equipe destacou que o processo de “entrar em sintonia” era necessário para que o britânico alcançasse o nível de confiança que demonstra atualmente.
Hamilton surpreendeu o mundo da Fórmula 1 ao anunciar, ainda em 2024, sua transferência da Mercedes para a Ferrari, encerrando uma das parcerias mais bem-sucedidas da categoria. O heptacampeão mundial enfrentou altos e baixos em sua temporada de estreia com a equipe italiana, mas vem mostrando sinais claros de progresso com o SF-25.
Ao longo dos últimos meses, embora Hamilton ainda não tenha um pódio em corrida principal com a equipe, o piloto se dedicou para pensar em melhorias para o projeto de SF-25. Hamilton também fez uma série de relatórios e conversou com vários funcionários da Ferrari, para ajudar no projeto de 2026 e contar com um equipamento que ele se sinta confortável para guiar.
Após o Grande Prêmio dos Estados Unidos, o britânico afirmou que “finalmente se sente no controle total do carro”, evidenciando uma evolução técnica e pessoal na nova fase de sua carreira.
Questionado sobre a adaptação do piloto, Vasseur explicou que a sinergia entre equipe e competidor leva tempo, especialmente em um campeonato tão equilibrado.
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“É assim desde o início da temporada, o nível está extremamente acirrado este ano, com pilotos subindo da 18ª posição para a 3ª ou 4ª”, disse Vasseur. “Isso significa que, se você deixar algo para trás, vai perder posições.”
“Lewis precisava – e a equipe precisava – de tempo para estarem totalmente alinhados em alguns detalhes, e para cada detalhe perdido hoje, estamos perdendo posições. Isso significa que precisamos ter controle total de tudo, e esse é o objetivo claro para todos nós.”
Anteriormente, em outra entrevista, Vasseur mencionou que a Ferrari de modo geral subestimou a adaptação de Hamilton.
Enquanto Hamilton ainda busca seu primeiro pódio com a Ferrari, o time italiano vem apresentando bons resultados recentes com Charles Leclerc, que conquistou um terceiro lugar em Austin e um segundo no México.
“É um bom incentivo para a motivação, mas, de qualquer forma, estamos motivados pelo objetivo de terminar em segundo lugar”, admitiu o chefe da equipe. “É um bom desafio, uma longa batalha até o final do campeonato, e vamos ver o que acontecerá nos próximos fins de semana.”
Com a Ferrari de volta a vice-liderança após o GP do México, a Mercedes segue logo atrás, apenas um ponto distante, enquanto a Red Bull ainda sonha em alcançar o time de Maranello, dez pontos atrás.
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