Lance Stroll foi penalizado com a perda de uma posição no grid de largada do Grande Prêmio de Mônaco, após se envolver em uma colisão com Charles Leclerc durante a primeira sessão de treinos livres nesta sexta-feira (23). O incidente, que causou uma bandeira vermelha precoce no TL1, foi analisado pelos comissários, que atribuíram total responsabilidade ao canadense.
O acidente ocorreu no Grand Hotel Hairpin (curva 6) do circuito de Monte Carlo, quando Stroll retornava à linha de corrida após liberar passagem para Andrea Kimi Antonelli. Como Leclerc tinha um ritmo mais forte e estava logo atrás do canadense, acertou a traseira do Aston Martin, danificando a sua asa dianteira.
Stroll deu por encerrada a sua participação no TL1, pois a suspensão do carro ficou danificada, além de precisar passar por uma troca de câmbio.
Segundo a decisão oficial dos comissários, Stroll foi considerado “totalmente culpado” pela colisão:
“O carro 18 [Stroll] cruzou a trajetória do carro 16 [Leclerc] na Curva 6, causando a colisão do carro 16 com o 18. O carro 16 sofreu danos como resultado. O piloto do carro 18 afirmou que, embora a equipe tenha avisado da chegada do carro 16, ele não ouviu a mensagem de rádio e isso levou ao incidente.”
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Diante disso, Stroll recebeu uma penalização de uma posição no grid e um ponto em sua superlicença válido pelo período de 12 meses.
Na coletiva de imprensa pós-treino, Andy Cowell, chefe da equipe Aston Martin, reconheceu falhas na comunicação com o piloto canadense:
“Nossa comunicação por rádio não foi clara o suficiente. É o ponto principal. Precisamos aprender com isso. A colisão causou a quebra do braço da suspensão traseira, danos no assoalho e optamos por trocar a caixa de câmbio para garantir que o carro estivesse pronto para o restante do fim de semana.”
Como resultado do incidente e das reparações necessárias, Stroll ficou fora do restante do TL1, prejudicando o cronograma de testes e ajustes da equipe.
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