Nesta terça-feira (27) em reunião da Comissão da Fórmula 1, as equipes tomaram conhecimento do calendário provisório para a temporada de 2021, que deve contar com 23 corridas, incluindo duas rodadas triplas, o GP do Brasil e chegada da Arábia Saudita.
O calendário de 2020 foi comprometido por conta da pandemia de Covid-19, a categoria precisou realizar alguns ajustes, correr duas vezes no mesmo circuito e realizar algumas rodadas triplas para encerrar a temporada com 17 provas realizadas.
Diante de uma temporada regular, a Fórmula 1 pretende organizar 23 eventos, começando como esperado na Austrália no dia 21 de março e com a corrida do Bahrein sendo realizada na semana seguinte. Após a pausa de quinze dias, a China que ficou de fora da edição 2020 receberia a corrida no dia 11 de abril. O GP do Vietnã não foi realizado nesta temporada e deve ser disputado no dia 25 abril de 2021. Mas o GP da Holanda deve ser deixado para o segundo semestre, formando uma rodada tripla com Bélgica e Itália depois das férias de verão.
Segundo o site Autosport, o GP da Espanha marca a abertura da temporada europeia, em 09 de maio, acompanhado de Mônaco que será realizado no dia 23. Azerbaijão retorna em junho, com o GP do Canadá, mas logo depois a Fórmula 1 passaria por França, Áustria, Grã-Bretanha e Hungria, a última pista dita o início das férias.
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A segunda metade do calendário conta com as provas em Singapura, Rússia e Japão. As equipes não gostam muito deste esquema com três provas em seguida, não é o padrão da temporada 2021, mas deve ocorrer nestes dois momentos do calendário.
O GP da Arábia Saudita deve ser realizado no circuito de rua em Jeddah, já se aproximando do final da temporada. A escolha da corrida pertence a um movimento similar ao adotado pela Fórmula E que como Diriyah. A Arábia Saudita deve ter um circuito na capital Riyadh nos próximos anos e este seria o primeiro passo para uma corrida permanente.
GP do Brasil no Rio de Janeiro
O calendário apontaria o GP do Brasil sendo realizado no Rio de Janeiro em 2021, mas como sabemos o circuito não está em fase de construção e existem diversos problemas para a execução da obra. A última atualização vem do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) que publicou nesta terça-feira o parecer técnico que fala sobre o impacto ambiental com a construção de Deodoro. Para que o traçado seja feito é necessário desmatar a Floresta do Cambotá e implica em todo o ecossistema que está ali presente.
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O planejamento do calendário ainda não é oficial, mas podemos ter uma ideia do que está por vir nos próximos meses. A questão do autódromo no Rio de Janeiro é algo que ainda precisa ser avaliado e realmente vem de uma novela bem grande que não parece estar próximo da sua resolução ainda.