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Raio-X do GP da Áustria – Leclerc supera problemas e Verstappen para vencer no Red Bull Ring

Para vencer com a Ferrari, já se provou que precisa ser com emoção. Em duelo com Verstappen, Leclerc leva a melhor no domingo e supera o rival

A Fórmula 1 entrou na pista neste fim de semana para disputar o GP da Áustria. Por conta do formato Sprint tivemos três dias agitados, onde os times precisavam resolver rapidamente a configuração dos seus carros para tirar o máximo de proveito da pista e das atividades.

Durante todo o fim de semana a chuva foi esperada, mas ela não afetou as sessões. Apenas os fortes ventos foram um problema na sexta-feira.

Max Verstappen venceu a corrida Sprint depois de realizar uma classificação forte na sexta, com o conflito interno da Ferrari, Max aproveitou para tomar distância dos adversários. O holandês venceu com propriedade no sábado, indicando que no domingo realizaria um ‘passeio’ pelo Red Bull Ring. O resultado foi diferente do esperado – Verstappen foi surpreendido por Charles Leclerc, o monegasco realizou três ultrapassagens no piloto da Red Bull antes de confirmar a vitória.

O primeiro treino livre foi usado pelas equipes para preparar os carros para a classificação, aproveitaram a atividade para realizar as voltas rápidas. O TL2 por outro lado por destinado para as voltas em modo de simulação de corrida, avaliando principalmente os pneus médios e macios.

A Pirelli acreditava que a corrida principal seria realizada com apenas uma parada, mas na realidade os times foram um pouco além, desta forma foi possível ver algumas equipes trabalhando com três paradas para concluir a prova. Os pneus duros degradaram mais do que era esperado.

Os times vão seguir para a França com a ordem dos Construtores modificada, onde a Haas após um fim de semana espetacular superou a AlphaTauri, enquanto a Alpine empatou com a McLaren, desta forma agora os dois times contam com 81 pontos. O time francês está apresentando um desempenho melhor que a equipe papaya e a expectativa é superar os adversários em casa.

Saiba como foi o fim de semana das equipes seguindo a atual ordem do Campeonato de Construtores

RED BULL

Max Verstappen conquistou a pole e venceu a Sprint, mas foi superado por Charles Leclerc na corrida principal – Foto: reprodução Red Bull

Correndo em casa a Red Bull tinha plena segurança que teria um bom final de semana, mas não era possível desgrudar os olhos da Ferrari. A RBR queria mais uma vez mostrar que contava com um equipamento adequado para dominar as atividades.

Max Verstappen liderou o TL1 que foi dedicado aos preparados para a classificação e na sequência cravou a pole do fim de semana. O tempo aferido por Max na classificação chamou a atenção, principalmente por dois setores amarelos e um verde, mas na realidade a pista é dividida também por mini setores e em alguns trechos da pista ele conseguiu um desempenho melhor. O holandês também venceu a prova Sprint, se aproveitando da disputa interna protagonizada pela Ferrari. Desta forma para o domingo o piloto achava que seria um passeio no parque. Na realidade a prova principal foi diferente…

Verstappen conseguiu fazer uma boa largada, mas Charles Leclerc foi se aproximando e conseguiu ultrapassar o adversário. Max estava com problema para gerir os pneus enfrentando uma alta degradação dos compostos, além de lidar com a falta de aderência. Não foi um fim de semana satisfatório para o holandês, mas ao menos conseguiu conquistar um segundo lugar.

Sergio Pérez que tinha abordado na quinta feira que não estava se sentindo muito confortável com o desenvolvimento do carro da Red Bull, voltou a enfrentar problemas. O time austríaco estava trabalhando para resolver o carro para Max e agora Perez sente que está muito mais difícil conduzir o RB18 e adequar ao seu estilo.

Na classificação Pérez não encontrava ritmo para encaixar uma boa volta e avançar para o Q3. Em uma última tentativa o mexicano conseguiu um tempo que o fez seguir, mas ele tinha extravasado os limites de pista. Os comissários deixaram para avaliar a questão pós classificação e desta forma os tempos de Pérez no Q3 foram deletados. O piloto começou a Sprint da décima terceira posição, mas conseguiu realizar boas ultrapassagens para conquistar o P5.

Novamente Pérez teve um domingo ruim, o piloto tocou em George Russell na largada, passou pela brita e na sequência seguiu para os boxes, trocando os pneus médios pelos duros. Como perdeu muito tempo, Pérez caiu para a última posição e não tinha muita chance de se recuperar, a Red Bull então aproveitou para abandonar com o piloto, poupando equipamento para a próxima prova. Por conta da vitória de Leclerc e o abandono de Pérez, o mexicano foi ultrapassado no campeonato de pilotos pelo monegasco.

FERRARI

A Ferrari conseguiu vencer a prova principal, Leclerc superou Verstappen três vezes durante a prova, mas terminou a corrida ainda lidando com drama – Foto: reprodução Ferrari

A Ferrari fez o possível no TL1 para otimizar o seu pacote e se mostrar competitiva. Charles Leclerc e Carlos Sainz encontraram um espaço para brigar pela pole e buscar os seus tempos. Quase superaram Verstappen no final da classificação, formando uma dobradinha, mas no fim foi o piloto da Red Bull que levou a melhor.

O time italiano informou que não dará ordens de equipe e não optará por um dos seus pilotos neste momento do campeonato, desta forma vimos Leclerc e Sainz duelando pelo segundo lugar na prova Sprint.

O TL2, assim como a corrida rápida foram importantes para que os pilotos compreendessem como gerir os pneus nas duas provas que enfrentaram no fim de semana. Um fim de semana extremamente desafiador, onde praticamente os times enfrentaram uma prova de 100 km. Para conseguir o resultado no domingo, a Ferrari também precisou se atentar a forma que a Red Bull estava lidando com os pneus, algo que permitiu Leclerc trabalhar de forma mais forte para conseguir o bom resultado.

LEIA MAIS: Times vão além do esperado nas estratégias e protagonizam duelo interessante na Áustria

No domingo, Charles Leclerc se aproveitou para atacar Verstappen. Por conta das estratégias e do tamanho do circuito, Leclerc precisou passar Verstappen três vezes antes de confirmar a vitória. As últimas voltas no traçado foram bem complicadas, o piloto começou a sofrer com o acelerador e, Verstappen voltou a se aproximar, mas Leclerc conseguiu concretizar a sua terceira vitória da temporada.

Carlos Sainz estava muito bem durante todo o fim de semana, liderou o TL2 mesmo ele não sendo voltado para as voltas rápidas. Apoia a sua primeira vitória o espanhol está a seguro e tinha tudo para ajudar a equipe e formar uma dobradinha com Leclerc na casa da Red Bull.

Infelizmente Sainz lidou com mais um abandono na temporada, o motor explodiu quando ele tentou realizar uma ultrapassagem em Max. Imediatamente o motor pegou fogo e Sainz abandonou a corrida. O piloto ficou frustrado com mais um resultado comprometido pela falta de confiabilidade dos motores da Ferrari.

MERCEDES

Lewis Hamilton terminou a corrida no pódio, fazendo uma corrida forte e mostrando mais uma vez o crescimento da Mercedes – Foto: reprodução Mercedes

A Mercedes vem apresentando a sua evolução e no Red Bull Ring não foi diferente. O seu desempenho era uma incógnita neste traçado, principalmente pela equipe não ter um bom retrospecto. A classificação foi forte, com os pilotos se surpreendendo com o ritmo do carro, mas o Q3 foi extremamente desastroso. George Russell e Lewis Hamilton não são o tipo de pilotos que cometem erros durante as voltas rápidas, então ver os dois pilotos batendo na última parte da classificação foi um ponto de atenção.

A configuração dos carros passou por uma mudança, o W13 ficou mais agressivo, mas por consequência, mais instável, desta forma Hamilton e Russell bateram – o time precisou trabalhar para recuperar os equipamentos.

Na Sprint George Russell conseguiu conservar o seu quarto lugar, mesmo com dificuldade para gerir os compostos. Por outro lado, não foi uma corrida fácil para Lewis Hamilton ao ser atingido por Pierre Gasly, precisou encontrar uma forma de se recuperar. Outra cena interessante foi assistir ao dono do carro #44 lutando bravamente com Mick Schumacher para conquistar o 8º lugar e o último ponto disponível na prova do sábado.

Foi um trabalho intenso para a Mercedes, principalmente na parte de reconstrução do assoalho, uma peça que é extremamente importante para o carro e pode comprometer todo o seu desempenho. Russell como sempre esperava um resultado melhor no domingo, pois o carro estava bom, mas o piloto enfrentou uma flutuação no grid após ser punido e precisar trocar a sua asa dianteira depois do incidente com Pérez.

Hamilton consolidou mais um pódio, terminando mais uma vez na terceira posição. Se não fosse o Virtual Safety Car provocado por Carlos Sainz ao final da prova, Hamilton acreditava que poderia desafiar Verstappen ao final da prova.

MCLAREN

A McLaren conseguiu pontuar com os seus dois pilotos na Áustria, mesmo com um início de fim de semana complicado – Foto: reprodução McLaren

A McLaren começou o fim de semana com problemas, Lando Norris não completou o TL1 por conta dos freios e a classificação não foi nada satisfatória para os dois pilotos. Daniel Ricciardo ficou mais uma vez preso no Q1, enquanto Norris tentou avançar para o Q3, mas por conta dos limites de pista alguns tempos foram deletados.

No sábado quando o TL2 foi realizado, a McLaren ficou um pouco mais otimista com o ritmo do carro em modo de simulação de corrida, desta forma na Sprint os pilotos avançaram um pouco, se aproximando do Top-10, mas ainda sem chances de conquistar pontos. Infelizmente o carro da McLaren é um equipamento complicado.

Durante a Sprint, Ricciardo acreditava que tinha mais chances que Norris de enfrentar o pelotão da frente, mas a realidade é que os pilotos da McLaren estavam com os mesmos pneus médios que os pilotos que estavam à sua frente, desta forma seria muito difícil ter algum ganho depois de algumas voltas. A McLaren se preservou para disputar a corrida do domingo e encontrar mais condições.

Em meio aos poucos abandonos que tivemos, a corrida da McLaren foi bem produtiva, os dois pilotos ficaram na zona de pontuação, cumprindo o objetivo do fim de semana. Infelizmente para a McLaren a corrida na Áustria também significa um empate com a Alpine, algo que o time gostaria de ter evitado. Agora a McLaren vai tentar se preparar para as próximas provas, buscando obter mais pontos que o time francês para não perder o quarto lugar do campeonato.

ALPINE

Mesmo com todos os problemas enfrentados por Alonso, o piloto correu muito na Áustria – Foto: reprodução Alpine

É inevitável, a Alpine ganhou terreno desde o início da temporada e isso se torna um desafio em particular para a McLaren. O time francês conta com um bom ritmo e está pontuando com regularidade. Mesmo com problemas que surgem pelo caminho estão conseguindo contornar essas questões com resultados.

Esteban Ocon e Fernando Alonso classificaram muito bem na sexta-feira, infelizmente o piloto espanhol teve um problema na Sprint. Instantes antes da prova começar, Alonso não pode participar da volta de apresentação pois a equipe tinha deixado as mantas que aquecem os pneus do carro, além do skate. Em um primeiro momento pareceu um erro grotesco, mas na realidade o time identificou um problema nas baterias. A Alpine tentou resolver rapidamente, mas era algo pior do que o esperado, já que na verdade era um problema elétrico no carro. Alonso teve o carro recolhido aos boxes, sem oportunidade de participar da Sprint.

O espanhol é um destaque nas provas Sprint, sem a necessidade de se preocupar com estratégias, Alonso costuma aproveitar a prova para brigar por posições, mas ficou limitado neste fim de semana. A Alpine estava otimista com o seu resultado antes do problema.

No domingo Alonso saiu do fundo do pelotão para travar disputas e conquistar posições, necessitando realizar boas manobras, o piloto espanhol esteve envolvido em um dos maiores duelos da prova, onde Alonso, Zhou Guanyu, Lando Norris, Yuki Tsunoda e Kevin Magnussen estiveram lado a lado. Próximo do final da prova Alonso conseguiu superar Valtteri Bottas para entrar na zona de pontuação. O piloto da Alpine também foi mestre em controlar o carro e retornar aos boxes depois de identificar que estava com uma roda solta, mas para evitar punições foi controlando o carro para realizar um pit-stop adicional.

Esteban Ocon também andou muito bem neste fim de semana, colaborando com o time para obter pontos. O francês escolheu quais disputas travar e salvou um 5º lugar na corrida principal, com os seus pontos, somados aos de Alonso, a Alpine agora empata com a McLaren.

ALFA ROMEO

Valtteri Bottas lidou com uma penalidade pela troca do motor. Quase pontuou no domingo, mas foi superado por Fernando Alonso – Foto: reprodução Alfa Romeo

Os problemas dos motores da Ferrari não são exclusivos do time italiano, na realidade eles também estão afetando a Alfa Romeo. O time suíço precisou substituir o motor de Valtteri Bottas, introduzindo então a quarta unidade de potência da temporada. Como a punição pela troca de motor seria aplicada na corrida Principal, o objetivo da Alfa Romeo era salvar alguns pontos na Sprint, pois seria um longo caminho para percorrer no domingo.

A tática não funcionou, pois, a classificação da dupla foi bem ruim. Os dois pilotos estavam lidando com a falta de aderência dos pneus e com vários problemas para gerenciar os compostos, além da falta de ritmo.

Já adianto, a Alfa Romeo deixou o GP da Áustria com os mesmos pontos que entrou, os 51 conquistados até aqui.

Instantes antes da Sprint começar Zhou Guanyu passou a enfrentar problemas com o carro e precisou começar a corrida do pit-lane. O motor do C42 apagou, desta forma Zhou precisou realizar todo o processo para o desligamento e isso demorou. Durante a corrida ele conseguiu realizar algumas ultrapassagens e terminou na décima quarta posição, repetindo mesmo resultado no domingo. As provas foram boas para avaliar as questões de ritmo do carro e também do comportamento dele com os pneus.

Valtteri Bottas foi competitivo no sábado e no domingo. O finlandês terminou a Sprint na décima posição, mas fora dos pontos, pois a Sprint só contempla oito pilotos com pontos. Na corrida principal ele tinha que realizar uma corrida de reocupação e justamente o ritmo impulsionou Bottas para frente. Fernando Alonso superou Bottas, tirando o piloto da zona de pontuação, mas novamente a corrida serviu para avaliar o carro.

A Alfa Romeo além de lidar com todos os seus problemas, também tem como rivais, a Alpine que evoluiu muito, McLaren que vive oscilando no grid na zona de pontuação, além da Haas que nas últimas corridas contou com ritmo de classificação e corrida.

HAAS

A Haas teve um excelente fim de semana no Red Bull Ring – Foto: reprodução Haas

Que fim de semana brilhante da Haas e mais uma vez com os dois carros da equipe terminando nos pontos. Kevin Magnussen e Mick Schumacher conseguiram chegar ao Q3, em mais uma boa performance dos seus carros, fora que o ritmo forte chamou a atenção.

Mick Schumacher teve disputas duras, principalmente o trabalho de defesa realizado durante os ataques de Lewis Hamilton na Sprint. O piloto alemão estava batalhando para conquistar mais um ponto na Sprint, mas o piloto da Mercedes encontrou uma brecha e realizou a ultrapassagem. Schumacher fez duas provas que impressionaram, lembrando seus tempos de F2 quando se mostrava ser um adversário difícil.

Talvez a grande questão seja que Guenther Steiner errou no sábado, ele poderia ter invertido Mick e Kevin ou até mesmo pedido para o dinamarquês recuar, assim Mick teria mais tempo de ativação do DRS e assim dificultaria os ataques de Hamilton. De qualquer forma, mesmo com o alemão fora dos pontos no sábado, ele voltou a brilhar no domingo.

Schumacher atacou Hamilton, esteve envolvido naquela disputa que envolveu vários carros depois da 20ª volta e mostrou muito controle. O piloto foi escolhido por meio de votação popular como piloto do dia e ficou impressionado com a escolha do público. Os primeiros pontos certamente serviram de combustível para Mick.

Kevin Magnussen também ficou muito orgulhoso do saldo do fim de semana e pelo time contar com um pouco de sorte, variando os últimos acontecimentos. Como mencionamos os problemas de motor que tem afetado a Ferrari e suas clientes, com a Haas não está sendo diferente. O dinamarquês enfrentou problemas com o motor, passou a prova de domingo controlando ao máximo o carro, esperando terminar a corrida sem lidar com um problema de explosão da unidade de potência.

ALPHATAURI

Pierre Gasly teve mais um fim de semana difícil, principalmente por conta das batidas que aconteceram – Foto: reprodução AlphaTauri

A AlphaTauri também segue com os seus 27 pontos, sem pontuar nesta rodada. A classificação do time italiano não foi muito ruim, mas realmente eles estavam brigando em um grid muito disputado. Pierre Gasly foi lesado na classificação pois Sergio Pérez conseguiu avançar ao Q3 e o piloto francês só entrou no top-10 após a punição do piloto mexicano.

Entretanto, as duas corridas da AlphaTauri foram bem ruins. Gasly parece que não está muito adaptado ao carro desse ano, comete vários erros e como pontuou Lewis Hamilton, não entende essa necessidade que alguns pilotos têm de resolver tudo na primeira volta. Gasly tentou ganhar posições na largada e se encontrou com Hamilton, onde os pilotos colidiram.  O erro do francês prejudicou mais ele do que Hamilton, pois ao rodar, perdeu posições e precisou remar para ficar com o 15º lugar na Sprint.

Na corrida principal, além de lidar com a falta de ritmo, Gasly se envolveu em um incidente com Sebastian Vettel e foi penalizado, com os comissários entendo que ele tinha culta no toque. O piloto terminou na mesma posição que começou, mesmo com as trocas de pneus não conseguiu avançar.

As reclamações relacionadas ao carro não aconteceram apenas por Gasly, Tsunoda também enfrentou vários problemas com o carro da AlphaTauri. Desde a dificuldade para obter a temperatura nos pneus, mas também a falta de aderência e ritmo. Desde o TL2 Tsunoda sabia que seria muito difícil disputar as provas nessas condições.

A equipe está contando com próximas atualizações para melhorar o seu desempenho e tentar melhorar a performance. A AlphaTauri não está conseguindo muito progresso com algumas outras equipes do grid, geralmente é possível destacar pontos positivos de forma isolada.

ASTON MARTIN

Sebastian Vettel teve mais um fim de semana difícil, com vários desafios por conta dos toques com outros pilotos e a falta de ritmo – Foto: reprodução Aston Martin

No início do fim de semana, os limites de pista e as voltas deletadas também pegaram a Aston Martin. Novamente a equipe não conseguiu brigar por pontos pois falta ritmo e o projeto parece que está estagnado.

Sebastian Vettel foi abalroado no fim de semana, na Sprint rodou e caiu para a décima nona posição após um toque com Alexander Albon, quando o piloto da Williams foi otimista em uma tentativa de ultrapassagem. No domingo Vettel foi tocado por Pierre Gasly, o piloto alemão falou que ‘parecia que o seu carro tinha um alvo’.

A corrida de Vettel poderia ser diferente, como a de Bottas e Alonso que fizeram provas de recuperação no domingo, mas o piloto teve azar. Lance Stroll não brigou por pontos, mas se sentiu um pouco mais confortável e teve a possibilidade de entrar em algumas disputas, tornando a corrida divertida.

A Aston Martin tem muito para analisar até o GP da França, buscando de alguma forma ter essa possibilidade de ser mais competitivos de forma linear.

WILLIAMS

Mesmo sem pontos, a Williams ainda conseguiu ver alguns pontos positivos no desempenho do fim de semana – Foto: reprodução Williams

Com tudo o que aconteceu na Inglaterra a Williams não teve a possibilidade de compreender as atualizações que tinha fornecido ao seu carro, mas Alexander Albon se sentiu satisfeito na sexta-feira. O tailandês conquistou o 12º lugar na classificação e quase avançou para o Q3 – com a punição de Pérez o tailandês assumiu o 11º lugar.

Albon realizou uma boa largada no sábado, mas bateu em Sebastian Vettel e desta forma o piloto também foi prejudicado e ainda lidou com uma penalidade. O carro da Williams se comporta melhor em ar-limpo, quando não está disputando diretamente com outros pilotos. A corrida foi produtiva para Albon, mesmo não conseguindo pontos.

Nicholas Latifi estava se sentindo bem guiando o carro da Williams, diferente de vários finais de semana quando os seus relatos informavam a falta de ritmo e a luta do piloto com o equipamento. O time buscava ter um resultado melhor, travar ainda mais disputas em pista com os seus dois pilotos e ficar preparados para obter algum resultado positivo se ele aparecesse.

No domingo o piloto canadense não concluiu a corrida pois estava com o assoalho do carro danificado, por conta de detritos que pegou no início da prova. A Williams foi forçada a recolher o seu carro pois o ritmo foi prejudicado, quando o downforce também foi prejudica.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.
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