Depois de uma disputa muito boa em Nova York, a Fórmula E vai disputar uma rodada dupla em Londres, a realização da 12ª e 13ª etapa será neste fim de semana. O campeonato segue extremamente disputado e ainda em aberto, com chances de resultados inéditos e uma luta que pode se prolongar gerando mais animação para Berlim.
A rodada dupla nesta 7ª temporada da Fórmula E, marca o retorno da categoria a Londres, a categoria marcou presença por lá na primeira e na segunda temporada. No entanto, por ser uma pista dentro de um parque, existiam várias questões burocráticas que implicavam a realização do evento.
A Fórmula E tinha o objetivo de realizar uma terceira prova em 2020, mas por conta da pandemia a corrida foi cancelada. Na época a FIA precisava aprovar o traçado, mas com o cancelamento, a decisão e modificações do traçado só ocorreram nesta temporada.
LEIA MAIS: Jaguar fecha acordo e permanece na Fórmula E
“Voltamos para Londres após quatro anos de ausência, mas em uma pista totalmente nova e cheia de características e personalidade bem próprias”, diz Lucas Di Grassi, piloto brasileiro que corre pela Audi.
O traçado deste ano é novo, pois quando a corrida foi disputada em Londres, ela ocorreu em Battersea Park e contava com 17 curvas. Desta vez a corrida será realizada em um espaço de eventos, no Centro ExCel. Demorou um pouco até o traçado se tornar uma realidade e a Fórmula E e a FIA chegarem a um acordo para a versão definitiva da pista.
A pista escolhida conta com 22 curvas (13 à direita e 9 à esquerda), 2.252 km, um circuito que tem um início ‘indoor’, seguindo para uma área externa depois da curva 4. O modo ataque foi instalado na curva 16, o que significa ativá-lo praticamente no final da volta.
“Não é um traçado particularmente veloz de forma geral. Também não será crítico em termos de consumo de energia. Proporcionalmente, tem várias curvas para uma pista pequena e, a princípio, oferece poucos pontos de ultrapassagem. Então é bem diferente das demais pistas que usamos na Fórmula E”, avalia o brasileiro.
A superfície contém bumps, que acabam provocando solavancos nos carros. O risco de chuva é baixo, mas seria particularmente interessante ver como os carros se comportariam em um traçado molhado e outro seco, já que uma parte é dentro do Centro de Exposição às margens do Rio Tâmisa.
“Será a primeira vez que competiremos em uma pista que tem metade de seu percurso dentro de um edifício. Por isso teremos pisos, temperaturas e condições de aderência bastante distintos em cada trecho. E, se chover, como é comum em Londres, o jogo muda completamente. Mas só saberemos isso quando estivermos andando na pista”, explica Di Grassi.
Os freios serão muito exigidos nesta etapa, existem muitas curvas para que se possa realizar a recuperação de energia.
Uma volta no traçado!
Your track guide to the @Heineken #LondonEPrix double-header this weekend at @ExCeLLondon!
What are you most looking forward to about this unique track? 💭 pic.twitter.com/846uTNWSL3
— ABB FIA Formula E World Championship (@FIAFormulaE) July 21, 2021
O campeonato
Atualmente Sam Bird é o primeiro colocado contando com 81 pontos, contra 76 de Antonio Félix da Costa e Robin Frijns. Lucas di Grassi está na disputa pelo campeonato, o piloto ocupa a décima segunda posição contando com 54 pontos, empatado com Stoffel Vandoorne, Maximilian Guenther, Jake Dennis e Jake Dennis. No desafio que será enfrentado no sábado, Di Grassi realizará a classificação com o grupo dois.
Sérgio Sette Câmara está na vigésima terceira posição, com 12 pontos. A Dragon Penske segue enfrentando problemas, principalmente de confiabilidade. O brasileiro até participou da SuperPole na última corrida em Nova York, mas não conseguiu obter pontos.
A Envision Virgin é a atual líder do campeonato com 146 pontos, enquanto a DS Techeetah conta com 144 pontos e a Jaguar Racing tem 141 pontos.
Depois de Londres, a Fórmula E segue para Berlim, completando a temporada 2021.
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!