A reta final da temporada 2025 da Fórmula 1 promete fortes emoções. Com o Grande Prêmio do México neste fim de semana, o campeonato entra em sua fase decisiva, trazendo um cenário de equilíbrio e tensão entre as principais equipes. A McLaren, dominante em boa parte do ano, agora sente a pressão de Max Verstappen, que se aproxima perigosamente após uma sequência de três vitórias. O neerlandês da Red Bull reencontrou ritmo e confiança, reacendendo a disputa pelo título e colocando em alerta a equipe de Woking.
Enquanto isso, o pelotão intermediário também vive uma batalha intensa. A Ferrari voltou ao pódio e tenta encostar na Mercedes na luta pelo vice no Mundial de Construtores, enquanto a Red Bull, impulsionada pelos bons resultados de Verstappen e pela recuperação de Yuki Tsunoda, volta à briga por posições. Com apenas cinco etapas restantes, cada ponto conquistado no circuito de Hermanos Rodríguez pode ser decisivo na reta final do campeonato.
Na McLaren, a tensão interna também aumenta. Oscar Piastri, que parecia encaminhar o título antes das férias, perdeu terreno após abandonos e erros estratégicos, abrindo espaço para a reação de Lando Norris. O britânico, mais constante nas últimas etapas, aproveitou o momento de instabilidade do companheiro e reduziu a diferença, transformando a disputa pelo título em um duelo direto dentro da própria equipe.
O Circuito da Cidade do México
O Autódromo Hermanos Rodríguez é um dos circuitos mais emblemáticos do calendário da Fórmula 1. Palco de 24 corridas ao longo da história, o traçado mexicano tem uma ligação especial com a categoria — tanto pelo seu formato desafiador quanto pelas condições únicas impostas pela altitude da Cidade do México.
Construído em 1959, foi batizado inicialmente de Autódromo Magdalena Mixhuca, mas com o falecimento dos irmãos Ricardo e Pedro Rodríguez anos depois — dois ídolos do automobilismo mexicano que faleceram em 1962 e 1971, respectivamente, decidiram por homenagear os competidores.
O circuito recebeu sua primeira corrida de F1 em 1962, ainda fora do campeonato oficial, apesar da morte de Ricardo Rodríguez, os pilotos na época gostaram muito do circuito. No ano seguinte, passou a integrar o calendário, mas sua permanência foi intermitente por motivos de segurança. Desde o retorno definitivo em 2015, o traçado se consolidou como parte da sequência clássica formada por Estados Unidos, México e Brasil.
Com 4.304 km e 17 curvas, o circuito é um dos mais curtos da temporada, perdendo apenas para Zandvoort e Mônaco. Seu desenho lembra o de Monza pela velocidade, mas o comportamento dos carros se assemelha mais ao de Mônaco, devido à alta exigência aerodinâmica. A longa reta principal contrasta com setores sinuosos, exigindo um equilíbrio delicado entre pressão aerodinâmica e velocidade.

O grande diferencial do GP mexicano é a altitude: a Cidade do México está a 2.240 metros acima do nível do mar. O ar rarefeito afeta diretamente o desempenho dos carros, comprometendo a aerodinâmica, o arrefecimento dos freios e o rendimento das unidades de potência. Com menos oxigênio disponível, o turbo precisa trabalhar mais, e o vácuo — essencial para ultrapassagens — se torna menos efetivo, transformando a corrida em um verdadeiro jogo de estratégia.
Sem Sprint neste fim de semana, as equipes terão mais tempo para testar configurações e compreender o comportamento dos carros. No entanto, a gestão das unidades de potência segue como um desafio: a FIA permite apenas quatro trocas por temporada, e como ultrapassar no México é difícil, algumas equipes preferem adiar as penalidades para São Paulo, mesmo com o evento Sprint à frente.
O circuito conta com três zonas de DRS, sendo a principal na reta dos boxes — decisiva para a tomada de tempo na classificação. Mas um dos pontos mais icônicos do traçado é o Foro Sol, o estádio que recebe o trecho final da volta. Lá, os pilotos passam pelas curvas 12, 13 e 14 em meio a arquibancadas lotadas, criando uma das atmosferas mais vibrantes do calendário.
Pneus
Assim como em Austin, a Pirelli optou por um novo ajuste na seleção de compostos, criando um intervalo maior entre as opções disponíveis. Para esta etapa, os pneus serão o C2 (duro – branco), C4 (médio – amarelo) e C5 (macio – vermelho) — uma escolha mais conservadora em relação ao ano passado, quando o C3 ocupava o papel de composto duro. Essa mudança deve afetar os tempos de volta e também as estratégias das equipes.

Em 2024, quase todos os pilotos, com exceção de Sergio Pérez, apostaram em uma corrida de apenas uma parada, com a combinação médio-duro se mostrando a mais eficiente. O pneu médio apresentou baixa degradação e pouca granulação, permitindo stints longos, como o de Oscar Piastri, que rodou 39 voltas, enquanto Valtteri Bottas foi o que mais estendeu o uso do duro, completando 49 voltas.
Para 2025, o cenário pode ser diferente. Com a mudança no tipo de composto, há a expectativa de que mais pilotos precisem realizar duas paradas para manter ritmo e performance, especialmente se o desgaste dos pneus for mais acentuado. Ainda assim, o C2 pode ser uma alternativa valiosa para quem busca uma prova de recuperação e quer apostar em um stint mais longo.
O traçado mexicano, pouco utilizado ao longo do ano, costuma evoluir bastante entre as sessões, mas o início do fim de semana é sempre marcado por baixa aderência. Isso aumenta o risco de granulação e favorece pilotos com boa capacidade de gerenciamento dos pneus — algo que a Aston Martin vem explorando com eficiência. Durante o TL2, a equipe costuma preparar os pneus que serão usados no restante do evento, permitindo que seus pilotos façam voltas de aquecimento controlado, ajustando temperatura e pressão com precisão.
A prova no México é disputada em 71 voltas, com uma reta principal de mais de 1,2 km, onde os carros atingem velocidades muito altas. A superfície lisa e o ar rarefeito exigem equilíbrio extremo entre carga aerodinâmica e estabilidade. Com menos ar para resfriar os freios e manter a temperatura dos pneus, o desafio técnico é constante.
Outro detalhe interessante é que, devido ao formato do traçado, os pilotos mudam menos de marcha do que em qualquer outra corrida do calendário — o que exige um estilo de pilotagem mais preciso e disciplinado.

O GP do México no Calendário
O primeiro Grande Prêmio do México não foi disputado pelo campeonato de Fórmula 1, mas foi realizado em 7 de novembro de 1962, utilizando as mesmas regras da competição, o que acabou atraindo participantes e equipes da categoria para a disputa. A morte do mexicano prodígio Ricardo Rodríguez aconteceu neste evento e tempos depois o autódromo prestaria uma homenagem a ele e ao irmão Pedro, que faleceu em 1971, sendo um dos grandes incentivadores de corrida no país. Por isso o autódromo mais tarde foi intitulado como Autódromo Hermanos Rodriguez. Antes de receber o nome pelo qual conhecemos o autódromo hoje, era chamado de Magdalena Mixhuca.
Era amado por ser considerado um desafio que não podia ser comparado a nenhum outro já experimentado: estava localizado a 2.240 metros acima do nível do mar. Sem falar que era um dos circuitos mais velozes. As provas só passaram a ser disputadas oficialmente pela Fórmula 1 em 1963, com a categoria permanecendo no país até 1970. Entre 1971 e 1985, não ocorreram corridas pelo campeonato de F1 no autódromo, mas as tentativas para que ele retornasse ao calendário, sempre foram inúmeras.
Em 1980 e no ano seguinte, a IndyCar fez uma breve visita para a realização do Grande Prêmio de Tecate. Depois da tentativa de abranger outras competições, o autódromo, rebatizado, necessitou de algumas reformas para ser palco de novas provas, principalmente por conta das questões de segurança. O layout foi ligeiramente encurtado e algumas melhorias em relação à segurança foram realizadas. As atividades retornaram em 1986, para o calendário da Fórmula 1, contando com uma vitória de Gerhard Berger em sua Benetton B186. Em 1988 foi movida de outubro, para ficar mais próxima dos Grandes Prêmios dos Estados Unidos e do Canadá.
Retorno ao Calendário
O autódromo não ficou sem atividade, mas as corridas que realizadas lá não faziam parte da Fórmula 1. O retorno se deu apenas em 2015, embora as negociações ocorressem desde 2011. No final de 2013 existia um burburinho sobre a sua entrada no calendário do ano seguinte, mas quando foi divulgado, o GP do México não estava entre as etapas.
A Fórmula 1 avisou que a falta de tempo para a reorganização das datas das corridas não permitiu o encaixe da prova, mas que ela já estava confirmada para 2015, com contrato de 5 anos firmado por Bernie Ecclestone.
A categoria não pode correr em 2020 por conta da Covid-19, o espaço foi até mesmo usado para montar um hospital provisório para atender as vítimas da pandemia. No pior momento, a F1 não pode correr nas Américas, deixando o seu retorno programado para 2021.
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