O GP da Espanha deve ser sediado em Madri a partir de 2026, a categoria já oficializou a mudança da prova, mas as obras para a formação do novo circuito ainda não foram iniciadas.
Nos últimos meses tem abordado muito essa alteração de praça, principalmente por se tornar mais uma corrida urbana no calendário da categoria. O circuito de Barcelona-Catalunha, recebe a Fórmula 1 desde 1991, sendo um traçado ideal para testes e colabora para que os times consigam dar um direcionamento melhor para os seus projetos.
No entanto, mesmo com essa alteração já sendo comentada, resta pouco mais de um ano até a realização da prova, mas as obras de preparação do circuito não foram iniciadas, assim como não existe o anúncio dos patrocinadores para promover o evento.
Porém, essas questões não são encaradas como um problema, o prefeito José Luis Martínez-Almeida garantiu que a prova “será realizada e será um sucesso”.
“Estamos praticamente próximos do GP de Fórmula 1 que será realizado no próximo ano. Portanto, temos que ter o circuito e todas as estrutura no lugar”, falou ao Desayunos Madrid à Europa Press nesta última segunda-feira.
O Conselho Municipal de Madri e os organizadores do futuro GP de Fórmula 1 seguem otimistas em iniciar as obras do circuito em abril. No entanto, o cumprimento desse prazo depende de fatores importantes, como a concessão final da licença e a resolução do processo de licitação. Até o momento, cinco propostas foram apresentadas: duas de construtoras e três de conglomerados de empresas.

Caso o prazo de abril não seja atingido, as obras podem começar em maio, o que ainda estaria dentro do cronograma estabelecido para a prova. O plano prevê 14 meses de trabalho, tempo suficiente para que o circuito esteja concluído antes da estreia do GP da Espanha em Madri, agendada para setembro de 2026.
Os organizadores garantem que, mesmo com um leve adiamento, a construção será finalizada a tempo, reforçando a confiança no sucesso do retorno da Fórmula 1 à capital espanhola.
As partes envolvidas no projeto da prova em Madri, segundo o prefeito, estão “trabalhando arduamente” para garantir que tudo aconteça conforme o planejado. O evento está progredindo conforme as expectativas.
Apesar de ainda não ter sido anunciado quem investirá os recursos, Almeida reafirmou o compromisso de que a prova não será financiado com dinheiro público.
Com a promessa de que o financiamento será totalmente privado e não representará custos para os cofres públicos, o GP de Madri segue avançando. O contrato prevê a realização de um evento urbano que se tornará uma referência no calendário da Fórmula 1, com duração inicial de nove anos, permitindo o aperfeiçoamento contínuo do projeto.
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