A Fórmula 1 disputará o GP da Cidade do México neste fim de semana, a corrida acontece no Autódromo Hermanos Rodríguez, já conhecido por vários competidores. Desta vez o evento não é Sprint, mas a Pirelli realizará um teste de pneus, por conta dos compostos que serão usados no próximo ano.
Os pneus disponíveis nesta etapa, são da gama mais macia: C3 (duro – faixa branca), C4 (médio – faixa amarela) e C5 (macio – faixa vermelha). A escolha é a mesma do ano passado, quando a Pirelli optou por substituir a gama intermediária no evento. A fornecedora de pneus acredita que com esses compostos será possível ter uma melhor variedade estratégica.
O circuito tem 4.304 km de extensão, com 17 curvas e uma superfície. Neste ano a promotora do evento recapeou a seção entre as curvas 12 e 15 do terceiro setor. Este não é um traçado muito usado, desta forma, o asfalto proporciona pouca aderência, conforme acontece o depósito de borracha, fica mais fácil de guiar; é possível observar a evolução da pista ao longo das sessões.
A prova no México é disputada a mais 2.200 metros acima do nível do mar. O ar rarefeito tem influência direta no desempenho do carro, reduzindo a pressão aerodinâmica gerada pelos carros. Nesta pista as velocidades máximas alcançadas são muito altas, sendo um ponto de atenção para as equipes.
O nível de granulação dos pneus costuma ser alto, por conta da superfície. A longa reta do circuito acaba diminuindo a temperatura dos pneus, os pilotos precisam ter mais cuidado para fazer a freada da curva 1, evitando travar as todas e por consequência danificar os pneus.
Mesmo com a Pirelli mudando a gama de pneus, no ano passado vários pilotos conseguiram concluir a corrida com a realização de apenas uma parada. Os pilotos administraram os pneus médios para alongar o stint, antes de cumprir a parada obrigatória. No entanto, o Safety Car e a bandeira vermelha fez com que quase todo o grid utilizasse um terceiro jogo de pneus, pois a prova foi praticamente dividida em duas. Essa pausa na prova proporcionou que alguns pilotos realizassem a troca dos compostos, sem perder tempo.
Teste de pneus
A sexta-feira no México será um pouco diferente, pois a Pirelli precisará conduzir o teste de pneus de 2025. O TL2 será usado exclusivamente para a avaliação dos compostos mais macios da gama de 2025 (C4, C5 e C6). A atividade terá 1h30 (90 minutos) de duração e todos os pilotos e equipes terão de seguir um programa específico estabelecido pelos engenheiros da Pirelli, para que a coleta de dados seja realizada.
A alocação de pneus para este evento fica: 2 pneus duros, 3 médios e 7 macios, um a menos do que o habitual. Cada piloto receberá dois conjuntos adicionais de pneus: um será idêntico ao disponível para o fim de semana, enquanto o outro será uma opção de protótipo de 2025, para ser realizada uma comparação em temos de composto, como de construção (já homologada em setembro).
Estes pneus de testes são terão a tradicional faixa colorida na lateral. A ideia é que seja realizado um teste de classificação e uma simulação de corrida, com cada equipe completando o mesmo número de voltas com a mesma quantidade de combustível, dependendo do stint que for realizado.
Cada piloto titular que ceder o seu carro no TL1 para um piloto novato, realizaram o teste para a Pirelli por apenas 60 minutos do TL2, assim o competidor terá a chance de se preparar para o restante do fim de semana, além disso, a Pirelli fornecerá um jogo adicional de médios, para que o competidor e a equipe possam realizar a coleta de dados.
Os dados obtidos nesta atividade serão analisados pelos engenheiros da Pirelli para ajustar as características dos compostos antes do teste em grupo em Abu Dhabi. Desta forma o TL1 e o TL3 neste evento, serão essenciais para a preparação dos carros para a classificação e corrida no México.
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