A questão sobre os pneus vem se intensificando a cada rodada, principalmente por conta do verão europeu. É uma preocupação geral para todos os times, justamente por optarem muitas vezes pela realização de apenas um pit-stop.
No entanto, a Pirelli manteve a mesma goma que foi utilizada no GP de 2019, a opção mais dura era a ideal para o circuito, mas com as altas temperaturas por conta da época diferente do ano em que a prova foi realizada, não se sabia com exatidão o seu comportamento.
As estratégias
A Mercedes realizou uma prova com duas paradas, os dez primeiros colocados na largada começaram a prova utilizando os pneus macios. Max Verstappen que cruzou a linha de chegada na segunda posição adotou a mesma estratégia do inglês – macio – médio – médio.
Tivemos pilotos que foram mais ousados, aqueles que optaram por realizar uma corrida com apenas uma parada – Sergio Pérez da Racing Point, Sebastian Vettel da Ferrari e Daniel Ricciardo com a Renault. Mas, apenas dois deles terminaram na zona de pontuação.
Albon foi o único piloto a utilizar os pneus duros na corrida, mas o tailandês não teve aderência com os compostos, desta forma a Red Bull optou por uma estratégia diferente para Verstappen.
Como foi o comportamento de cada composto
Duros: Utilizado apenas por Albon – Durante os treinos livres os pilotos reclamaram bastante sobre a aderência no circuito da Catalunha em comparação aos outros pneus da gama.
Médios: Eles conseguiram ter uma boa duração e foram escolhidos principalmente para a parte intermediária da prova.
Macios: Utilizado pelos dez primeiros, mas foi a grande aposta para o início da prova e mesmo com as temperaturas elevadas, vários pilotos persistiram com ele na estratégia adotada, completando até mais voltas do que era recomendado.
Os melhores tempos com cada composto e o número de voltas completadas
Escute o episódio sobre o GP da Espanha!