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Para impossibilitar asas “flexíveis”, FIA introduz novos testes nas asas traseiras

A FIA deve realizar testes mais rigorosos até o final da temporada, para limitar o quanto as asas traseiras podem flexionar. As regras devem ser alteradas para entrar em vigor a partir do dia 15 de junho.

As equipes já foram informadas por Nikolas Tombazis, chefe técnico de monopostos da FIA. Eles não sugeriram que um time em particular estava quebrando as regras quando os dez times do grid foram informados, mas vão introduzir os carros a testes mais rigorosos.

Contudo, a FIA está preocupada com as artimanhas de algumas equipes, pois quando as asas são submetidas aos testes de carga estática atuais, elas acabam passando, mas com a velocidade muito alta que os carros acabam atingindo nas pistas, elas se deformam – uma busca para reduzir o arrasto.

A FIA usará câmeras para monitorar a flexibilidade das asas traseiras, para verificar a sua flexibilidade quando os carros estão em alta velocidade. As doze marcações realizadas vão ajudar na análise. As equipes vão passar por um período de transição para os novos requisitos, haverá uma tolerância de 20% para o primeiro mês em que os novos testes vão acontecer.

Foto: reprodução Alfa Romeo

Após a classificação do GP da Espanha, Lewis Hamilton chamou a atenção para a asa traseira ‘’flexível’’ usada pela Red Bull, enquanto o chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner rebateu o comentário: “A FIA está completamente feliz com o carro, ele passou em todos os testes que são bastante rigorosos, então fiquei surpreso ao ver seus comentários sobre isso.

“Mas é algo que Toto mencionou para mim anteriormente, então eu duvido que seja a opinião de Lewis. Provavelmente veio de outro lugar.”

Os regulamentos técnicos da Fórmula 1 (Artigo 3.9.9), permitem que a FIA introduza mais testes, durante a temporada, quando uma parte parece suspeita, esteja trabalhando de uma forma que não é permitida.

A data escolhida acaba dando tempo para os times revisarem os seus projetos e produzir novos componentes, caso seja necessário, mas durante as corridas de Mônaco, Baku e Turquia, os times ainda podem correr com as asas ‘’flexíveis’’.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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