Alexander Albon iniciou seu ano na Red Bull com uma boa impressão, depois de resultados e quase resultados que deixaram sua equipe com uma impressão boa do que poderia vir, afinal de contas vinha de ótimas corridas de recuperação e um quase pódio no GP do Brasil, como muitos se lembram parecia haver um consenso que ele estava amadurecendo e que era questão de tempo para se afirmar como o escudeiro ideal de Max Verstappen mas o que aconteceu?
Logo na primeira corrida do ano na Áustria fez um 4° Lugar na classificação que foi bem aceitável, durante a corrida seu companheiro acabou abandonando, com problemas de motor mas o que se viu foi Albon mostrando que poderia contribuir para RBR sem Verstappen com chances de pódio e até vitória, que foram jogadas pra fora numa tentativa de ultrapassagem não concluída em que muito se culpou Lewis Hamilton, mas vindo-se da situação poderíamos entender que a ultrapassagem poderia ser concluída com mais segurança dada a situação de corrida em que Hamilton estava poupando um carro visivelmente danificado.
Nas corridas seguintes acabamos vendo atuações mais discretas na Áustria com um P5 aceitável, e na Hungria com um P7 de uma corrida de recuperação boa mas que também não surpreendeu dado seu histórico, vale-se lembrar que durante essas corridas houveram-se polêmicas no paddock envolvendo críticas de Albon ao carro sendo apoiadas pelo seu amigo de infância George Russell que logo então foi repudiado pelo seu companheiro de equipe Max, num gesto o tanto prejudicial ao tailandês.
A partir da rodada dupla de Silverstone vimos uma queda do tailandês, que ainda vinha dependendo de corridas de recuperação mas que fora prejudicadas por erros, como a forçada tentativa ultrapassagem em Magnussen e a dificuldade de manter a posição para Gasly mas acabou terminado em P8 e P5 de maneira apagada.
Na Espanha por muito pouco acabou não tomando volta de seu companheiro de equipe, e novamente terminou em um P8 que vale ressaltar ainda teve sua corrida afetada por erro da RBR na sua estratégia de pneus, enquanto na Bélgica terminou em um P6 que talvez possa ter sido aplicado ao seu ritmo de corrida e sobre o seu consumo de pneus onde foi superado pela dupla da Renault.
Em Monza Albon talvez tenha feito o pior desempenho do ano, não conseguindo nem se aproximar da zona de pontuação enquanto o antigo dono de seu carro Gasly venceu a corrida, mas contracenando a isso sua corrida seguinte em Mugello foi o desempenho que sua equipe queria após seu companheiro de equipe abandonar a corrida, Albon subiu ao pódio na terceira posição mas de maneira seca assustando muitos dos seus fãs.
Na Rússia acabamos vendo uma nova queda de desempenho através de um P10 que acabou sendo muito decepcionante vindo que o tailandês demonstrava um certo desespero desnecessário na forma de ultrapassar fazendo perder posições para outros pilotos com seu tempo perdido.
Em Einfel acabou abandonando por problemas nítidos no carro, mas nas corridas seguintes em Portugal e Emília Romagna tivemos uma sequência de atuações muito péssima, sem pontuar e dessa vez não conseguindo ter a sorte da Espanha de não levar volta de seu companheiro de equipe em Portimão.
Na Turquia ouve um desempenho seguro conseguindo terminar próximo a Verstappen que dadas as condições foi aceitável e na corrida seguinte no Bahrein conseguiu um pódio oportuno após o abandono de Perez mas dentro de seu esperado.
Vale lembrar que no todo decorrer da temporada Alex se envolveu em contínuos acidentes sozinhos durante treinos livres e frequentes qualificações abaixo do esperado.
Numa temporada de alto e baixos até o momento que esse texto foi escrito não sabemos seu destino dentro da equipe, ou até mesmo da categoria, mas visivelmente o piloto vem de uma temporada em que seus resultado pouco surpreendem positivamente como ano passado e seu preparado está sendo questionado por todos os lados.
Estaria ele preparado ou não para mais um ano?